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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Da alta probabilidade de eleição de um novo Papa Jesuíta

O Patriarca Pierbattista Pizzaballa há muito tempo é apontado como um dos principais papáveis. Fontes de Roma dizem que isso não é boato.

Todos querem conversar com Pizzaballa — tanto os progressistas mais radicais da região do Reno e do Mosela quanto os conservadores. Os progressistas, no entanto, têm certa dificuldade, pois Pizzaballa não é adepto do modernismo desenfreado.

Apresento aqui uma breve apresentação desse interessante cardeal.

O Patriarca de Jerusalém, Pizzaballa, tem 63 anos. Sua idade é um de seus pontos fortes: é madura, próxima dos 70 anos - isto não impede que os cardeais apostem nele. Observe também que Jorge Mario Bergoglio e os maiores promotores da ideologia de gênero falam bem de Pizzaballa!

Então, o que faz com que Pizzaballa se destaque aos olhos de quem escolhe os cardeais?

Em primeiro lugar: ele é italiano — e no círculo de Francisco, há certo lamento pelo fato de os últimos papas não serem mais previsíveis, ligados à cúria romana, como se via antes. Basta ver exemplos como os cardeais O'Malley e Tagle, ambos franciscanos. Há muitos assim, especialmente nos Estados Unidos.

O Patriarca de Jerusalém é franciscano. Isso causa boa impressão no Papa, que gosta de religiosos. Pizzaballa também não é tradicionalista.

Ainda assim, por muitos anos foi visto como um candidato favorito entre os modernistas. Sua formação bíblica goza de boa reputação — em tempos de teologia pós-moderna, ela é considerada algo mais estável, menos dependente de tendências filosóficas efêmeras.

Além disso, Pizzaballa está há muitos anos ligado à Terra Santa. Em 2004, foi nomeado por Francisco como Patriarca Latino de Jerusalém. Vive lá há décadas e é bem conhecido pelos franciscanos. Ele simplesmente é uma figura muito presente e ativa naquela região há muitos anos.

Por que esses elementos "moderados" são tão importantes?
 

Vamos imaginar: Moderado. Simpático. Italiano. Franciscano. Grande conhecedor da Biblia. Grande conhecedor da terra do próprio Cristo.

O Papa quer contar uma história eclesial? Claro que sim, especialmente em tempos de crise. O Vaticano precisa de símbolos fortes — mas permanentes. O problema de Francisco é sua afinidade especial com a política externa da Santa Sé, como em Damasco. Pizzaballa poderia hoje oferecer à Igreja uma grande oportunidade: não apenas como um papa transitório, mas como um verdadeiro sucessor de Bento XVI.

Além disso — a paz. Por estar em missão na Terra Santa, Pizzaballa é, há muito tempo, um especialista em diálogo inter-religioso. Esse é mais um ponto forte, poia isto aumenta suas chances junto aos cardeais da Ásia e do Oriente Médio. Pizzaballa pode ser o compromisso ideal entre progressistas e conservadores — uma escolha tranquila que não incomoda nenhum dos lados.

E é exatamente esse tipo de pessoa que vence hoje em dia.

Mas será que Pizzaballa levaria adiante questões doutrinárias cruciais? 

Do ponto de vista do Papa, isso é indiferente, pois ele não será um rebelde. Terá poucos críticos entre os progressistas, mas os conservadores também não ficarão empolgados com ele. E é justamente essa a sua força: Pizzaballa pode ser um papa aceitável para todos, mas que, ao mesmo tempo, transmite uma mensagem teológica clara — mesmo que essa mensagem não seja modernista.

Além disso, Pizzaballa tem conexões muito fortes com os ambientes liberais, tanto em Israel quanto na Palestina. Isso é um grande diferencial hoje em dia: ele representa uma normalidade ampla, sem os fardos emocionais ou dogmáticos desnecessários.

Pizzaballa não quer mudanças. Mas também não quer uma restauração.

Ele e considerado um homem sensato. Nunca foi modernista, mas também nunca combateu diretamente o modernismo. Pizzaballa é alguém que não implantará o modernismo, mas mesmo que o aceite — isso não ficará evidente. Para muitas pessoas hoje, essa é uma visão melhor do que a revolução.

Pizzaballa é jesuíta apenas em espírito. Mas não formalmente. E todos sabem: os jesuítas voltarão ao papado. Ainda mais porque, ao lado de Pizzaballa, são mencionados dois outros candidatos.

Por isso, pretendo apresentar hoje uma análise das principais candidaturas conservadoras — antes que se encontrem no conclave, já estarão dialogando com os progressistas. Porque hoje, este já é mais apenas o velho conflito entre Reinhard Marx e Jean-Claude Hollerich 

Paweł Chmielewski

Fonte: 

https://www.facebook.com/pavelchmielewski/posts/pfbid02ML3FGbPyYBAgp5YbEin55z83Fim3oSQU81yhQosC6Pi7hQcS1H7cjRHY8EYujYMZl

O Partido dos Aposentados da Nação (PAN): notas sobre seu surgimento prematuro e sobre as causas de seu fracasso como partido

O Partido dos Aposentados da Nação (PAN) surgiu em um momento de transição política e social no Brasil, quando a sociedade começava a dar atenção crescente ao envelhecimento populacional e à crescente parcela da população composta por aposentados. No entanto, sua fundação prematura e a falta de uma visão estratégica clara contribuíram para o fracasso de sua concretização como um partido de massas, capaz de impactar significativamente a política nacional. Este artigo visa analisar as razões de seu surgimento, as causas de seu fracasso e as lições que podem ser aprendidas com sua breve história.

O Surgimento Prematuro do PAN

A década de 2000 foi marcada por uma série de transformações sociais e econômicas no Brasil. O país atravessava um período de crescimento econômico, com aumento no poder de consumo da classe média e avanços em algumas áreas de políticas públicas. Entretanto, as questões relacionadas ao envelhecimento da população ainda estavam em uma fase inicial de discussão. O PAN foi fundado, então, como uma tentativa de dar voz e representação a uma parcela significativa da população: os aposentados.

O movimento que levou ao surgimento do PAN estava fundamentado na constatação de que, em um futuro próximo, a pirâmide etária do Brasil se inverteria. Isso significaria que para cada cidadão economicamente ativo, haveria pelo menos um ou dois cidadãos aposentados. Como resultado, a base eleitoral dos aposentados ganharia relevância e poderia, em tese, ser determinante para o sucesso de qualquer candidatura.

O PAN nasceu com a proposta de ser um partido de massas, representando um grupo social crescente e, até então, negligenciado politicamente. Entretanto, sua fundação se deu antes da plena compreensão de como as mudanças demográficas e sociais poderiam ser efetivamente organizadas em um movimento político capaz de articular tanto as necessidades dos aposentados quanto as das gerações mais jovens que ainda seriam responsáveis pelo sustento da economia.

O Fracasso do PAN: Causas e Fatores Determinantes

1. Falta de Programática Clara e Coesa

O principal motivo do fracasso do PAN foi a ausência de um programa claro e bem definido. Embora o partido tenha sido fundado com um propósito nobre de representar os aposentados e as questões relacionadas ao envelhecimento da população, ele careceu de uma plataforma que unisse as demandas desse grupo com um conjunto de propostas concretas e viáveis. A falta de um programa coeso fez com que o partido fosse visto, por muitos, como uma sigla sem substância, sem capacidade de atrair eleitores para além de uma reivindicação de natureza assistencialista.

2. Prematuro para um Contexto de Mudanças Demográficas

O PAN surgiu em um momento em que as questões sobre a pirâmide etária estavam longe de ser um tema central nas discussões políticas do país. O envelhecimento populacional estava em um estágio inicial de percepção e, por isso, o partido não conseguiu se tornar uma força relevante no cenário político. Não havia ainda uma urgência suficiente nos debates sobre aposentadoria e seguridade social para justificar a emergência de um partido especificamente voltado para esses temas. Quando o partido tentou se afirmar, ele já estava ultrapassado, sem perceber as dinâmicas políticas e econômicas que estavam em pleno desenvolvimento.

3. Desconexão com a Realidade Econômica e Social do País

O Brasil, por mais que enfrente desafios no que diz respeito à previdência social e à sustentabilidade do sistema de aposentadorias, possui um sistema econômico que, historicamente, privilegia o crescimento do mercado interno e a inclusão da classe trabalhadora na dinâmica produtiva. O PAN, por sua vez, não conseguiu se conectar com essas questões de forma estratégica, desconsiderando a necessidade de uma visão integrada com outras áreas, como o trabalhismo, o tradicionalismo e o nacionismo. Sem uma proposta que equilibrasse os interesses de aposentados com as necessidades da população ativa, o PAN falhou em se tornar um movimento de convergência política.

4. Falta de Liderança e Visão de Longo Prazo

Além da fragilidade programática, o PAN careceu de uma liderança capaz de guiar o partido em direção a uma estratégia de longo prazo. Como muitas outras iniciativas políticas em momentos iniciais, o partido dependia de figuras que não estavam preparadas para articular uma agenda capaz de superar os desafios do envelhecimento populacional. Sem um direcionamento claro, o PAN falhou em estabelecer alianças e construir uma base sólida de apoio.

5. Concorrência e Fragmentação Partidária

O sistema partidário brasileiro é notoriamente fragmentado, com uma grande quantidade de partidos disputando espaço político. O PAN surgiu em um momento em que o Brasil já possuía diversos partidos representando interesses de diferentes segmentos da sociedade. A concorrência com outros partidos que representavam os aposentados de maneira mais sutil, como o PSDB e o PT, além de outros movimentos, tornou-se um desafio difícil de superar para o PAN. Com isso, sua agenda foi rapidamente diluída em um cenário de forte concorrência partidária, sem se estabelecer como uma alternativa viável.

Lições para o Futuro

Embora o PAN tenha fracassado em se consolidar como um partido de massas, sua tentativa de criar uma representação política para aposentados não deve ser vista como uma falha total. O envelhecimento populacional continuará a ser um dos maiores desafios do Brasil nas próximas décadas, e a representação política dos aposentados se tornará, sem dúvida, um tema relevante no futuro. O fracasso do PAN oferece algumas lições importantes:

  1. A Necessidade de uma Visão Estratégica: Qualquer novo partido que venha a surgir com o intuito de representar uma classe social específica, como os aposentados, deve desenvolver uma plataforma política clara e detalhada, que leve em consideração não apenas as necessidades imediatas desse grupo, mas também as relações com outras partes da sociedade.

  2. Adaptabilidade ao Contexto Político e Econômico: Os movimentos políticos devem ser capazes de antecipar e adaptar-se às mudanças econômicas e sociais. A chave para o sucesso está na capacidade de projetar uma agenda de longo prazo que seja flexível o suficiente para enfrentar desafios futuros.

  3. Importância da Liderança e da Coesão Interna: Sem uma liderança forte e sem um compromisso claro com os princípios fundadores, partidos como o PAN têm poucas chances de prosperar. A coesão interna e a capacidade de construir alianças são essenciais para qualquer projeto político.

Conclusão

O Partido dos Aposentados da Nação surgiu com a intenção de ser uma voz para um segmento crescente da população, mas sua falha em se estruturar adequadamente e compreender as dinâmicas políticas do momento resultou em seu fracasso. No entanto, a questão da aposentadoria e do envelhecimento continuará a ser um tema de relevância política no Brasil, e o aprendizado com o fracasso do PAN pode contribuir para o surgimento de movimentos mais eficazes e visionários no futuro.

Nowa era transatlantyckiej integracji: energetyczne połączenie Brazylia–Europa pod rządami konserwatywnymi

Wzrost ruchów konserwatywnych na całym świecie stworzył nowe realia polityczne i geopolityczne, w tym rosnący wpływ konserwatystów w Parlamencie Europejskim oraz w rządach wielu państw narodowych w Europie. Jeśli Brazylia, pod przywództwem Jaira Bolsonaro lub innego rządu o podobnej linii ideowej, zostanie ponownie wybrana w 2026 roku, utworzenie transatlantyckiego połączenia energetycznego między Brazylią a Półwyspem Iberyjskim mogłoby jeszcze bardziej przyspieszyć integrację Unii Europejskiej (UE) z Mercosurem. Co więcej, taka interkoneksja mogłaby również przynieść korzyści sąsiadującym krajom, w tym członkom Paktu Andyjskiego, poszerzając zasięg tej strategicznej sieci.

Konsolidacja konserwatyzmu w Europie i Brazylii

Europejski krajobraz polityczny jest coraz częściej zdominowany przez rządy i partie konserwatywne, które w wielu przypadkach zyskują na popularności lub są częścią dominujących koalicji w Parlamencie Europejskim. Liderzy tacy jak Viktor Orbán na Węgrzech, Jarosław Kaczyński w Polsce oraz inni prawicowi politycy stają się centralnymi postaciami w polityce UE. Obóz konserwatywny kształtuje się jako spójny blok, dzielący wspólne wartości suwerenności narodowej, ochrony kultury oraz – w wielu przypadkach – wolnorynkowej polityki gospodarczej.

W Brazylii prezydentura Jaira Bolsonaro charakteryzowała się naciskiem na suwerenność narodową, liberalizację gospodarki oraz powiązania z podobnymi ruchami politycznymi na świecie. Nowy rząd bolsonarystyczny mógłby pogłębić te więzi z Europą, tworząc dynamiczną współpracę opartą na zasadach konserwatywnych i pragmatycznych. W tym kontekście energetyczne połączenie Brazylia–Europa zyskałoby nie tylko polityczne poparcie, ale także silny impuls gospodarczy.

Rola energii w umacnianiu relacji Brazylia–Europa

Jednym z obszarów o największym potencjale do zacieśnienia relacji między Brazylią a Europą jest sektor energetyczny. Brazylia, dzięki ogromnym zasobom czystej energii, mogłaby stać się strategicznym dostawcą odnawialnej energii dla UE. Transatlantycki kabel energetyczny, który połączyłby Brazylię z Półwyspem Iberyjskim, mógłby być początkiem nowej ery współpracy energetycznej i gospodarczej.

Europejski rynek energii już poszukuje zrównoważonych alternatyw w celu zmniejszenia zależności od nieodnawialnych źródeł, takich jak gaz ziemny i ropa naftowa, a także w celu ograniczenia ryzyk geopolitycznych związanych z zależnością energetyczną od Rosji. W tym kontekście czysta energia z Brazylii mogłaby być korzystnym rozwiązaniem dla Europy, umożliwiającym dywersyfikację źródeł zaopatrzenia i zapewniającym większe bezpieczeństwo energetyczne. Pod rządami konserwatywnymi w Brazylii, które kładą nacisk na autonomię narodową i suwerenność, eksport energii mógłby być postrzegany jako symbol globalnej siły Brazylii oraz jej przywództwa w polityce zrównoważonego rozwoju.

Przyspieszenie integracji UE–Mercosur

Wraz z rosnącym wpływem konserwatyzmu w Europie, wiele krajów UE jest coraz bardziej otwartych na zacieśnianie więzi handlowych i gospodarczych z krajami podzielającymi podobne poglądy na temat suwerenności, wolnego rynku i bezpieczeństwa energetycznego. Z kolei Mercosur zbliżył się do Europy w ostatnich latach, m.in. poprzez Umowę o stowarzyszeniu UE–Mercosur, która – mimo że wciąż jest w toku – zapowiada głębszą integrację między blokami.

Pod przywództwem rządu bolsonarystycznego Brazylia mogłaby stać się punktem zbieżnym dla nowego modelu integracji, opartego na wartościach konserwatywnych i pragmatyzmie, wzmacniając współpracę polityczną i handlową między UE a krajami Mercosuru. Czysta energia byłaby głównym motorem tej integracji, umożliwiając nie tylko wymianę towarów i usług, ale także strategiczną współpracę w takich obszarach jak bezpieczeństwo, obrona i infrastruktura.

Korzyści dla krajów andyjskich

Pomysł transatlantyckiego połączenia energetycznego nie ograniczałby się wyłącznie do integracji między Brazylią a Europą. Kraje sąsiadujące z Brazylią, zwłaszcza członkowie Paktu Andyjskiego, tacy jak Kolumbia, Peru, Ekwador i Boliwia, mogłyby bezpośrednio skorzystać z tej sieci energetycznej. Wiele z tych państw graniczy z Brazylią i dzieli podobne wyzwania i możliwości w zakresie rozwoju gospodarczego i stabilności energetycznej.

Włączenie tych krajów do sieci transatlantyckiej energii mogłoby zapewnić bardziej sprawiedliwy podział energii odnawialnej, wspierając rozwój takich sektorów jak przemysł, rolnictwo i technologie, a także promując integrację regionalną. Dla krajów takich jak Kolumbia, które już posiadają dobrze rozwiniętą infrastrukturę energetyczną, takie połączenie mogłoby stanowić okazję do zwiększenia eksportu i wzmocnienia pozycji na rynku globalnym.

Zakończenie: Strategiczna wizja przyszłości

Projekt transatlantyckiego połączenia energetycznego między Brazylią a Europą, oparty na konserwatywnym i pragmatycznym partnerstwie, byłby czymś więcej niż tylko infrastrukturą energetyczną – byłby symbolem nowej ery międzynarodowej współpracy. W obliczu rosnącego wpływu konserwatyzmu w polityce europejskiej i brazylijskiej, tego rodzaju projekt może stać się centralnym filarem nowej konfiguracji geopolitycznej, promującej bezpieczeństwo energetyczne, zrównoważony rozwój i integrację gospodarczą między Ameryką Łacińską a Europą.

Inwestując w tę inicjatywę, Brazylia mogłaby się uplasować jako światowy lider w dziedzinie odnawialnych źródeł energii, a Europa zyskałaby wiarygodne źródło czystej energii, korzystając z transatlantyckiej współpracy i wzmacniając swoją pozycję na arenie międzynarodowej.

Uma nova era de integração transatlântica: a conexão energética Brasil-Europa sob um governo conservador

Uma nova era de integração transatlântica: a conexão energética Brasil-Europa sob um governo conservador

A ascensão de movimentos conservadores em todo o mundo tem gerado novas realidades políticas e geopolíticas, com destaque para a crescente influência dos conservadores no Parlamento Europeu e em vários governos nacionais da Europa. Caso o Brasil, sob a liderança de Jair Bolsonaro ou de um governo bolsonarista, seja reeleito ou um governo de linha semelhante seja eleito em 2026, a criação de uma conexão energética transatlântica entre o Brasil e a Península Ibérica poderia acelerar ainda mais a integração entre a União Europeia (UE) e o Mercosul. Além disso, essa interconexão também beneficiaria países vizinhos do Brasil, incluindo os integrantes do Pacto Andino, ampliando o alcance dessa rede estratégica.

A Consolidação do Conservadorismo na Europa e no Brasil

O cenário político europeu tem sido cada vez mais dominado por governos e partidos conservadores, que, em muitos casos, já estão em ascensão ou em coalizões políticas dominantes no Parlamento Europeu. Com líderes como Viktor Orbán na Hungria, Jarosław Kaczyński na Polônia e outros representantes de direita que têm se tornado figuras centrais na política da UE, o campo conservador se estabelece como um bloco coeso que compartilha valores de soberania nacional, preservação cultural e, em muitos casos, políticas econômicas de mercado livre.

No Brasil, a presidência de Jair Bolsonaro foi marcada por uma ênfase na soberania nacional, políticas de liberalização econômica, e um alinhamento com movimentos políticos semelhantes em todo o mundo. Um novo governo bolsonarista poderia aprofundar esses laços com a Europa, criando uma dinâmica de cooperação baseada em princípios conservadores e pragmáticos. A conexão energética Brasil-Europa, no contexto de um governo conservador, ganharia não apenas respaldo político, mas também um forte impulso econômico.

O Papel da Energia no Fortalecimento das Relações Brasil-Europa

Uma das áreas de maior potencial para fortalecer os laços entre o Brasil e a Europa seria a energia. O Brasil, com sua vasta capacidade de geração de energia limpa, poderia se tornar um fornecedor estratégico de energia renovável para a União Europeia. O cabo transatlântico de energia, que conectaria o Brasil à Península Ibérica, seria o ponto de partida para uma nova era de cooperação energética e econômica.

O mercado europeu de energia já busca alternativas sustentáveis para reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis, como o gás natural e o petróleo, e para mitigar os riscos geopolíticos associados à dependência de energia da Rússia. Nesse cenário, a energia limpa brasileira poderia ser uma solução vantajosa para a Europa, permitindo uma diversificação das fontes de abastecimento e garantindo maior segurança energética. Sob um governo conservador no Brasil, que enfatiza a autonomia nacional e a soberania, a exportação de energia poderia ser vista como um símbolo de poder global do Brasil e de sua liderança em políticas ambientais sustentáveis.

Acelerando a Integração Europa-Mercosul

Com a crescente ascensão do conservadorismo na Europa, muitos países da União Europeia estão cada vez mais dispostos a fortalecer laços comerciais e econômicos com países que compartilham visões semelhantes sobre soberania, livre mercado e segurança energética. O Mercosul, por sua vez, tem se aproximado da Europa nos últimos anos, com acordos como o Acordo de Associação Mercosul-UE que, embora ainda em trâmite, aponta para uma integração mais profunda entre os blocos.

Sob a liderança de um governo bolsonarista, o Brasil poderia se tornar um ponto de convergência para um novo modelo de integração, baseado em valores conservadores e pragmáticos, fortalecendo a cooperação política e comercial entre a União Europeia e os países do Mercosul. A energia limpa seria o vetor principal dessa integração, possibilitando não apenas a troca de produtos e serviços, mas também uma cooperação estratégica em áreas como segurança, defesa e infraestrutura.

Benefícios para os Países Andinos

A ideia de uma conexão energética transatlântica não se limitaria apenas à integração entre Brasil e Europa. Os países vizinhos do Brasil, especialmente os integrantes do Pacto Andino, como a Colômbia, Peru, Equador e Bolívia, poderiam se beneficiar diretamente dessa rede energética. Muitos desses países têm fronteiras com o Brasil e compartilham desafios e oportunidades semelhantes em termos de desenvolvimento econômico e estabilidade energética.

A inclusão desses países na rede de energia transatlântica poderia proporcionar uma distribuição mais equitativa da energia renovável, incentivando o crescimento de setores como a indústria, agricultura e tecnologia, além de promover a integração regional. Para países como a Colômbia, que já possuem uma infraestrutura energética de forte capacidade, uma conexão transatlântica poderia ser uma oportunidade para expandir suas exportações e fortalecer sua posição no mercado global.

Conclusão: Uma Visão Estratégica para o Futuro

O projeto de uma conexão energética transatlântica entre o Brasil e a Europa, baseado em uma parceria conservadora e pragmática, seria mais do que uma simples infraestrutura energética; seria um marco de uma nova era de cooperação internacional. Com a crescente influência do conservadorismo na política europeia e brasileira, esse tipo de projeto pode se tornar um pilar central para uma nova configuração geopolítica que promova segurança energética, desenvolvimento sustentável e integração econômica entre a América Latina e a Europa.

Ao investir nessa iniciativa, o Brasil poderia se posicionar como líder mundial em energias renováveis, enquanto a Europa ganharia uma fonte confiável de energia limpa, beneficiando-se da cooperação transatlântica e reforçando seu papel no cenário global.

Transatlantycki most energetyczny między Brazylią a Europą: strategiczna szansa po blackoutcie na Półwyspie Iberyjskim

Niedawna awaria prądu, która dotknęła Portugalię i część Hiszpanii w kwietniu 2025 roku, ujawniła niewygodną prawdę: europejski miks energetyczny, mimo postępów w zakresie zrównoważonego rozwoju i decentralizacji, wciąż jest podatny na awarie systemowe. Wydarzenie to obnażyło pilną potrzebę dywersyfikacji źródeł energii oraz wzmocnienia międzynarodowych połączeń.

W tym kontekście pojawia się bezprecedensowa strategiczna szansa: budowa transatlantyckiego kabla przesyłu energii elektrycznej między Brazylią a Półwyspem Iberyjskim.

Dlaczego warto połączyć Brazylię i Europę za pomocą energii elektrycznej?

Brazylia dysponuje jednym z najczystszych miksów energetycznych na świecie. Około 80% brazylijskiej energii elektrycznej pochodzi ze źródeł odnawialnych — głównie z hydroelektrowni, a także z dynamicznie rozwijających się źródeł solarnych i wiatrowych. Tymczasem Półwysep Iberyjski, mimo znacznych inwestycji w odnawialne źródła energii, wciąż zmaga się z ich niestabilnością oraz ograniczoną integracją z resztą Europy.

Transatlantycki kabel prądu stałego wysokiego napięcia (HVDC) umożliwiłby eksport czystej nadwyżki energetycznej z Brazylii do Portugalii i Hiszpanii, wzmacniając bezpieczeństwo energetyczne Europy i tworząc nową geopolitykę Południowo-Północnego Atlantyku opartą na zrównoważonym rozwoju.

Technologia i wykonalność

Podobne projekty istnieją już w innych regionach świata. Na przykład North Sea Link łączy Wielką Brytanię z Norwegią kablem podmorskim o długości 720 km. Technologia HVDC jest dojrzała, niezawodna i efektywna na długich dystansach podmorskich. Choć Atlantyk stanowi większe wyzwanie logistyczne (około 5800 km), postęp technologiczny i pilność kryzysu klimatycznego czynią ten projekt możliwym do realizacji.

Wymagana inwestycja byłaby wielomiliardowa, ale nie poza zasięgiem, zwłaszcza przy zaangażowaniu:

  • Międzynarodowych banków rozwoju, takich jak Europejski Bank Inwestycyjny (EBI) i BNDES;

  • Europejskich i globalnych funduszy ekologicznych, poszukujących projektów o dużym, pozytywnym wpływie środowiskowym;

  • Międzynarodowych firm z sektora energii odnawialnej, zainteresowanych dywersyfikacją swoich globalnych sieci.

Korzyści geostrategiczne

  • Bezpieczeństwo energetyczne dla Europy
    Kontynent ograniczyłby zależność od gazu ziemnego (zwłaszcza rosyjskiego) i paliw kopalnych wciąż używanych w krajach Europy Wschodniej.

  • Międzynarodowe uznanie Brazylii jako zielonej potęgi
    Projekt umocniłby pozycję Brazylii jako globalnego eksportera czystej energii, przyciągając inwestycje i wzmacniając pozycję polityczną kraju na arenie międzynarodowej.

  • Zrównoważona integracja atlantycka
    Sojusz energetyczny oparty na zrównoważonym rozwoju zacieśniłby więzi dyplomatyczne i handlowe między Ameryką Południową a Europą.

  • Dywersyfikacja gospodarki Brazylii
    Eksport energii mógłby przynieść nowe dochody w silnej walucie, pobudzić łańcuchy produkcyjne i wspierać rozwój regionów produkujących energię.

Wyzwania do pokonania

  • Wykonalność ekonomiczna i polityczna: Koszt infrastruktury musi zostać zrównoważony umowami handlowymi i długoterminowymi gwarancjami.

  • Stabilność regulacyjna i dyplomatyczna: Projekt zależy od współpracy międzyrządowej, przejrzystych ram prawnych i stabilności instytucjonalnej.

  • Złożoność środowiskowa: Ekologiczny wpływ kabla podmorskiego i stacji elektroenergetycznych musi zostać dokładnie oceniony.

Wnioski: przyszłość zaczyna się dziś

Blackout na Półwyspie Iberyjskim był ostrzeżeniem. Był czymś więcej niż problemem technicznym — ukazał szansę geopolityczną. Połączenie Brazylii i Europy poprzez odnawialny korytarz energetyczny to odważna idea, ale w pełni zgodna z wyzwaniami XXI wieku.

W świecie przechodzącym transformację energetyczną, władza należeć będzie do tych, którzy dysponują czystymi i niezawodnymi źródłami energii. Brazylia je posiada. Potrzeba tylko strategicznej wizji i odwagi, by przekształcić je w nowy wektor suwerenności, rozwoju i współpracy międzynarodowej.

Uma ponte energética transatlântica entre o Brasil e a Europa: oportunidade estratégica após o apagão na Península Ibérica

Uma ponte energética transatlântica entre o Brasil e a Europa: oportunidade estratégica após o apagão na Península Ibérica

O recente apagão que afetou Portugal e partes da Espanha em abril de 2025 trouxe à tona uma realidade incômoda: a matriz energética europeia, mesmo com os avanços em sustentabilidade e descentralização, ainda é vulnerável a falhas sistêmicas. O episódio escancarou a necessidade urgente de diversificação das fontes de energia e de fortalecimento das interconexões internacionais.

Nesse cenário, emerge uma oportunidade estratégica inédita: a construção de um cabo transatlântico de transmissão elétrica entre o Brasil e a Península Ibérica.

Por que conectar Brasil e Europa através da energia elétrica?

O Brasil detém uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta. Cerca de 80% da eletricidade brasileira é gerada a partir de fontes renováveis — com predominância da energia hidrelétrica, seguida pelo crescimento exponencial das fontes solar e eólica. Já a Península Ibérica, embora venha investindo pesadamente em energias renováveis, continua sujeita à intermitência dessas fontes e à limitação de integração com o restante da Europa.

Um cabo transatlântico de alta voltagem em corrente contínua (HVDC) permitiria exportar o excedente energético limpo do Brasil para Portugal e Espanha, reforçando a segurança energética europeia e criando uma nova geopolítica do Atlântico Sul-Norte baseada na sustentabilidade.

Tecnologia e viabilidade

Projetos semelhantes já existem em outras regiões do mundo. O North Sea Link, por exemplo, conecta o Reino Unido à Noruega por um cabo submarino de 720 km. A tecnologia HVDC é madura, confiável e eficiente para longas distâncias submarinas. Embora o Atlântico represente um desafio logístico maior (cerca de 5.800 km), os avanços tecnológicos e a urgência climática tornam o projeto plausível.

O investimento necessário seria bilionário, mas não inalcançável, especialmente com o envolvimento de:

  • Bancos multilaterais de desenvolvimento, como o Banco Europeu de Investimento (BEI) e o BNDES;

  • Fundos verdes europeus e internacionais, que buscam projetos de alto impacto ambiental positivo;

  • Empresas multinacionais de energia renovável, interessadas em diversificar suas redes globais.

Benefícios geoestratégicos

  1. Segurança energética para a Europa
    O continente reduziria sua dependência de gás natural (particularmente o russo) e de fontes fósseis ainda ativas em países do Leste Europeu.

  2. Reconhecimento internacional do Brasil como potência verde
    O projeto consolidaria a posição do Brasil como exportador global de energia limpa, atraindo investimentos e projeção política internacional.

  3. Integração Atlântica sustentável
    Uma aliança energética baseada em sustentabilidade fortaleceria os laços diplomáticos e comerciais entre América do Sul e Europa.

  4. Diversificação econômica para o Brasil
    A exportação de energia poderia gerar novas receitas em moeda forte, estimular cadeias produtivas e fomentar o desenvolvimento das regiões produtoras.

Desafios a serem enfrentados

  • Viabilidade econômica e política: O custo da infraestrutura precisa ser compensado por acordos comerciais e garantias de longo prazo.

  • Estabilidade regulatória e diplomática: O projeto depende da cooperação entre governos, marcos legais transparentes e estabilidade institucional.

  • Complexidade ambiental: O impacto ecológico do cabo submarino e das subestações precisa ser rigorosamente avaliado.

Conclusão: o futuro começa no presente

O apagão na Península Ibérica foi um alerta. Mais do que um problema técnico, ele evidenciou uma oportunidade geopolítica. Conectar o Brasil à Europa por meio de um corredor energético renovável é uma ideia audaciosa, mas plenamente alinhada com os desafios do século XXI.

Num mundo em transição energética, quem tiver fontes limpas e confiáveis terá poder. O Brasil possui essas fontes. Falta apenas a visão estratégica e a coragem para transformá-las em um novo vetor de soberania, desenvolvimento e cooperação internacional.

Technika w służbie ideologii: od epidemii AIDS do pandemii Covid-19

Najnowsza historia ludzkości pokazuje, jak nauka i technika, oderwane od etycznej i prawdziwej wizji człowieka, mogą łatwo zostać wykorzystane przez ideologię. Uważna analiza kryzysu AIDS w latach 80. i 90., w połączeniu z doświadczeniami pandemii Covid-19, ujawnia nie tylko błędy w metodach zwalczania chorób, ale także masową manipulację sumieniami — zawsze pod pretekstem „podążania za nauką”.

Epidemia AIDS i ideologia wolnego seksu

W Brazylii, w latach 80. i 90., AIDS rozprzestrzeniało się w alarmującym tempie. W obliczu powagi sytuacji rozpoczęto masowe kampanie promujące prezerwatywy jako główne — i praktycznie jedyne — rozwiązanie zapobiegające zakażeniu wirusem HIV. Oficjalne stanowisko głosiło, że prezerwatywy „ratują życie”, bez zastrzeżeń.

Jednak wirus HIV, o wielkości około 120 nanometrów, jest mniejszy niż mikroskopijne niedoskonałości lateksu. Ponadto sam akt seksualny, szczególnie w bardziej agresywnych praktykach, powoduje mikropęknięcia skóry i błon śluzowych, niewidoczne gołym okiem, które stają się otwartymi drzwiami dla infekcji — nawet przy użyciu prezerwatywy. Tak więc metoda ta nigdy nie była całkowicie bezpieczna.

Przyznanie się do niewystarczalności prezerwatyw oznaczałoby zakwestionowanie dominującego modelu kulturowego: seksualnego wyzwolenia bez ograniczeń moralnych. Technika (w tym przypadku prezerwatywa) została promowana jako cudowne rozwiązanie nie dlatego, że była całkowicie skuteczna, ale dlatego, że wspierała ideologię przyjemności bez odpowiedzialności.

Odpowiedź Kościoła w Afryce

W przeciwieństwie do tego podejścia, Kościół katolicki zaproponował rozwiązanie oparte na etyce chrześcijańskiej: wstrzemięźliwość i wierność. Szczególnie w krajach Afryki, zniszczonych przez epidemię i naznaczonych praktykami plemiennymi sprzyjającymi nadużyciom seksualnym (jak wiara, że kontakty z dziewicami mogą leczyć choroby), zmiana zachowań przyniosła wymierne rezultaty.

Przypadek Ugandy jest znamienny: dzięki programowi „ABC” (Abstinence, Be faithful, use Condoms), gdzie priorytetem była zmiana zachowań seksualnych, a nie sama dystrybucja prezerwatyw, wskaźniki zakażeń wirusem HIV dramatycznie spadły. Tam, gdzie pielęgnowano odpowiedzialność, szacunek i czystość, choroba straciła grunt.

Fakty te zostały zignorowane lub zniekształcone przez znaczną część zachodnich mediów, ponieważ przeczyły one dogmatowi absolutnej „wolności seksualnej”, uważanej za nienaruszalną przez współczesną kulturę.

Pandemia Covid-19: technika i strach

Wchodząc w nowsze czasy, pandemia Covid-19 jeszcze bardziej obnażyła podporządkowanie techniki ideologii. Ponownie, proponowane rozwiązania zostały przedstawione jako dogmaty nie do zakwestionowania: „maseczki ratują życie”, „lockdowny są niezbędne”, „szczepionki zapobiegają transmisji”. Jakiekolwiek pytania — nawet naukowe — traktowano jak herezję.

Jednak, podobnie jak wirus AIDS był znacznie mniejszy niż pory prezerwatyw, wirus SARS-CoV-2 jest znacznie mniejszy niż pory zwykłych masek. Badania wykazały, że samodzielnie wirus może przenikać przez te bariery. Uzasadniano to faktem, że maski zatrzymują kropelki — co jest prawdą do pewnego stopnia — lecz nigdy otwarcie nie dyskutowano o ich realnych ograniczeniach ani o skutkach ubocznych w dłuższej perspektywie: problemach z oddychaniem, izolacji społecznej, depresji czy upadku drobnych przedsiębiorstw.

Technika została wykorzystana do wywołania strachu i uległości, wspierając agendę kontroli społecznej, koncentracji władzy i uzależnienia od państwa. Po raz kolejny „nauka” przestała być poszukiwaniem prawdy, stając się narzędziem inżynierii społecznej.

Zakończenie: Prawda jako fundament zdrowia publicznego

Kryzysy sanitarne ostatnich 40 lat dowodzą, że prawdziwe rozwiązania problemów ludzkich wymagają przede wszystkim przywrócenia prawdy o człowieku. Technika, oderwana od moralności, jest łatwa do zmanipulowania.

Kościół katolicki, broniąc wstrzemięźliwości i wierności w walce z AIDS, pokazał, że tylko integralna wizja człowieka — ciała i duszy — może podtrzymać skuteczną i sprawiedliwą politykę zdrowotną. To samo dotyczy Covid-19: bez miłości do prawdy i autentycznej wolności, cała nauka staje się służebnicą strachu i tyranii.

W czasach kryzysu zasadnicze pytanie brzmi nie: „co technika może zrobić?”, lecz: „co jest prawdziwym dobrem dla człowieka?”