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sábado, 22 de dezembro de 2018

Das razões pelas quais me sinto realizado na digitalização de livros

1) Uma das minhas maiores alegrias é digitalizar livros.

2) Na época em que estudava para concurso público, os maiores beneficiários do meu trabalho eram pessoas cegas, visto que os textos dos pdfs eram pesquisáveis, a ponto de serem lidos em voz alta de modo que eles pudessem entender.

3) Quando falta luz aqui em casa, é a única companhia do meu pai em meio à escuridão, uma vez que ele não poderá por um tempo assistir aos seus filmes favoritos na Netflix.

4.1) Ao contrário dos outros, não farei ninguém sair do conforto do seu lar de modo a consultar o material que tenho aqui comigo. Trabalho todos os dias digitalizando livros e escrevendo artigos - é um trabalho duro, mas faço o melhor que posso. O Rio de Janeiro anda muito perigoso e muitos dos que me acompanham nem são daqui, o que me é uma excelente oportunidade para servir este tesouro que acumulo em terras distantes.

4.2) Se prover alimento para o corpo e para a alma é uma responsabilidade muito grande que recai sobre os ombros do agricultor, então fazer elevar a inteligência dos que estão ao meu redor, a ponto de abrirem os olhos para o que realmente importa, é o que me recai e é tão importante quanto esse nobre encargo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2018.

Tal como ocorreu com os judeus, que se dê aos judaizantes a sua diáspora

1.1) Os que rejeitaram Jesus como Messias, com a destruição do Segundo Templo, foram condenados perpetuamente à diáspora.

1.2) O mundo para eles é um imenso deserto - eles só voltarão para Terra Santa quando aceitarem Jesus como Messias. E essa diáspora já tem mais de quarenta anos.

2) Os que atentaram contra a autoridade da Igreja Católica adotaram elementos judaizantes. A Revolução Protestante é marcada por esse conservantismo, enquanto mentalidade revolucionária.

3.1) Se os hereges foram judaizantes, então eles devem sofrer as mesmas penas que os judeus, ao rejeitarem o Messias.

3.2.1) Os judaizantes, por rejeitarem a esposa de Cristo, devem ser condenados à diáspora. Eles precisam ser declarados apátridas e expulsos do país, visto que em nada contribuirão para a edificação do bem comum fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes, mas em alimentar a própria prole a ponto de ela ficar rica no amor de si até o desprezo de Deus. Eis a proletarização - é fato sabido que o protestantismo prepara o caminho para o ateísmo e para a liberdade servida com fins vazios.

3.2.2) Por uma questão de justiça, só podem ser condenados os que são anticatólicos, os irrecuperáveis. Os que ignoram a Igreja de boa-fé precisam ser salvos. Os apátridas só voltam quando aceitarem a Cristo e à Igreja como sua Santa Esposa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2018 (data da postagem original).

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Notas sobre alguns aspectos da economia e da ética de trabalho renascentista, dentro do contexto de Ourique

1.1) Na época renascentista, as pessoas eram de certo modo polímatas, a ponto de serem paus para toda obra. Elas aprendiam um pouco de tudo, desde preparação de alimentos a exploração de estradas.

1.2) Quando um caminho de vida era escolhido, isso levava à renúncia dos demais; isso não quer dizer, todavia, que em algum ponto da vida a pessoa não pudesse retomar alguma das habilidades eventualmente renunciadas, de modo a se aprimorar e a servir a Cristo da melhor forma possível, advinda alguma circunstância favorável, para a qual se preparou previamente. Assim, era possível, por exemplo, haver um artesão com know-how em pastoreio, a ponto de ser capaz de organizar um pasto no quintal e criar ovelhas de modo a obter a lã tão necessária ao seu principal ofício: a tecelagem.

1.3.1) O fato de uma mesma pessoa possuir largos conhecimentos em várias áreas do saber é interessante, uma vez que a família desse polímata herdará todo esse cabedal a ponto estabelecer uma atividade econômica organizada.

1.3.2) Esse know-how será passado às demais gerações como uma tradição de família, a ponto de eles todos terem uma noção holística de toda a cadeia produtiva, no tocante a servir a quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, dentro de todas as circunstâncias conhecidas. E é se tendo uma noção holística da cadeia produtiva que essas gerações poderão ajustar as suas respectivas vocações de modo a melhor servirem a seus clientes e assim serem remunerados por isso, uma vez que os negócios foram recebidos por força de herança. Afinal, verdade conhecida é verdade obedecida.

2.1) Os que vieram para o Novo Mundo são frutos dessa época: são polímatas e paus para toda e qualquer obra, dedicados a santificar tudo o que fazem, a ponto de fazerem da excelência um hábito.

2.2.1) Eles vieram para o Novo Mundo por escolha própria, de modo a contribuir para essas novas comunidades políticas que estavam sendo formadas por conta da missão de servir a Cristo em terras distantes, a ponto de elas todas serem tomadas como um lar em Cristo enquanto bem servirem a Ele nesse fundamento.

2.2.2) Esses colonos desenvolviam suas habilidades tendo por base a experiência acumulada em cada uma das diferentes funções que desempenhavam ao longo da vida de modo a terem o pão de cada dia até o momento em que se tornavam mestres em seus próprios ofícios, uma vez que inventaram suas próprias profissões de modo a servirem a Cristo em terras distantes - o que é obra de gênio, de quem imita sistematicamente o verdadeiro Deus e verdadeiro homem neste aspecto.

2.2.3) Quando adquiriam todo o conhecimento necessário e demonstravam na guilda que possuíam as habilidades necessárias, então eram promovidos a companheiros e passavam a ser recrutados a ponto de receber um salário justo em razão de seus conhecimentos e de suas habilidades, uma vez que usariam suas habilidades para servirem ao próximo, ao que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Eles podiam ser recrutados como empregados ou poderiam, com a ajuda suas respectivas esposas filhos, fazer de suas próprias casas lugares para se começar um novo negócio, a ponto de surgir uma verdadeira comunidade que faz da santificação através do trabalho a sua razão de ser para uma vida virtuosa.

2.2.4) Se esses colonos tivessem famílias grandes, então era perfeitamente natural começarem a atividade econômica organizada de casa mesmo, com o apoio de suas respectivas famílias. Além de ser Igreja doméstica, a família é o microcosmo da comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de servirem a Cristo em terras distantes, coisa que pode ser feita através da santificação através do trabalho. Da associação de várias famílias comungando dos mesmos valores surge uma comunidade, um município, uma câmara republicana.

2.2.5) À medida em que iam trabalhando e ganhando experiência, eles trocavam à servidão pela liberdade e passavam a ser considerados cidadãos livres, a ponto de contribuírem, com o trabalho, para que as novas terras no além-mar se tornassem um espelho da Europa Cristã, a ponto de surgir uma Nova Espanha ou mesmo um Novo Portugal, tal como aconteceu com o Brasil, que saiu da qualidade de província para ser elevada à categoria de reino, quando surgiu o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. 
 
2.2.6) Enquanto as famílias trabalhassem juntas, elas como um todo subiam na hierarquia nobiliárquica, a ponto de serem tomadas como figuras importantes para a história e o desenvolvimento da cidade que ajudavam a fundar, a ponto de essa cidade receber uma carta de franquia do rei e adquirir mais prerrogativas por conta de ter servido a todo o império fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes no melhor que podia fazer, dentro de suas circunstâncias.

2.2.7) Por conta desse reconhecimento, os membros dessa comunidade adquiriam o direito de tomar a cidade onde viviam como um lar em Cristo, por força de terem provado a seu Rei e a Cristo, por meio do trabalho, que são dignas, a ponto de criarem relações de confiança entre essa comunidade e as demais cidades, gerando uma integração entre elas através da oferta e demanda por serviços, fundada numa economia de favores.
 
3.1) A santificação através do trabalho, dentro do contexto de se servir a Cristo em terras distantes, era tão eficaz que recuperava até mesmo os degredados, a ponto de se tornarem exploradores, soldados e trabalhadores úteis em toda sorte de profissões, a ponto de trocarem a servidão pela liberdade, por meio da excelência na prestação do serviço. Uma vez que eles se tornavam livres, eles saíam da qualidade de cidadãos comuns e passavam a ser cidadãos com pleno direito de votar e serem votados nas câmaras republicanas.

3.2.1) Se estas pessoas servissem com distinção na condução dos destinos da cidade, então elas podiam ser elevadas a barões, a viscondes, a condes e a marqueses, a ponto de serem tomados como príncipes, primeiros cidadãos da terra em que aprenderam a tomar como um lar em Cristo.

3.2.2) Dentre esses príncipes, um deles terminará escolhido para ser o soberano, a ponto de suceder a D. Afonso Henriques na qualidade de vassalo de Cristo, se não houver mais descendentes desse santo rei, de modo a continuar missão de servir a Cristo dentro daquilo que decorre de Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2018 (data da postaem original).

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Notas sobre profecia, ciência e economia da salvação - por que a autoridade do padre aperfeiçoa a liberdade dos que são livres em Cristo, por Cristo e para Cristo

1.1) Profeta é a pessoa através da qual Deus fala e age.

1.2) Todo padre morre para si de tal modo que Deus aja através dessa pessoa - por isso, o padre é necessariamente um profeta. Se ele cumpre seu propósito, então ele é um santo, um exemplo a ser seguido.

2.1) Se a profecia usa métodos de produção e classificação de conhecimento de modo que o ensinamento seja mais convincente e mais veraz, aí já é ciência. E neste ponto, o padre, além de profeta, é cientista.

2.2) Por isso, a profética é também patrística, pois Deus falou através deles de modo que ninguém renegasse aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.1) Todo profeta que estabelece uma atividade econômica organizada de modo a promover a santificação através do trabalho, a ponto de promover uma pastoral que faz com que as pessoas consigam encontrar um emprego por meio dela e um sentido para a vida, está a praticar a economia da salvação. E na economia de salvação, o ganho sobre a incerteza é usado para a promoção do bem comum, favorecendo a integração entre as pessoas, aponto de juntas amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3.2) O padre que age nesta seara é o verdadeiro economista, pois está semeando o senso de tomar o país como um lar em Cristo, a ponto de este servir de escola para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2018.

Notas sobre alguns critérios que adoto para dar crédito a uma autoridade científica

1) Só vou acreditar na autoridade científica se eu vir que o cientista é também padre.

2) O padre recebeu a impositio manus. Ele renunciou a si mesmo de modo que Deus falasse por ele. Por isso, quando vemos um padre, nós vemos Cristo na pessoa dele.

3) A Igreja tem uma longa tradição de padres cientistas. Por isso mesmo, eu tendo a confiar na autoridade desse cientista porque ele é também padre, uma vez que a ciência decorre da fé verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se o trabalho for feito por um leigo, como eu, então ele precisa passar pela chancela de um padre e de um bispo, de modo a receber o imprimatur.

4) Se o cientista não for padre, é ateu e tem sua pesquisa difundida na TV, então é fraude. Não o levarei a sério, uma vez que não tem autoridade alguma, uma vez que está produzindo conhecimentos com fins vazios e está exercendo uma atividade revolucionária - portanto, ilegítima.
 
5.1) Houve gente, como minha Sara Rozante, que me alegou que certos padres advogaram o darwininismo, como o padre Lemaître e o padre Acosta. 

5.2) Neste caso, esses padres são hereges, pois estão atentando contra a sã doutrina, contra as verdades de fé que dão base à verdadeira ciência. E por serem hereges, eles não têm credibilidade alguma. E mais: estão numa condição pior, pois são lobos em pele de cordeiro. Esta é única exceção que eu faço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2018.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Mostre inteligência e não a bunda na internet

1) Quando comecei na rede, eu ficava escandalizado com as colegas de minha faculdade, que viviam se exibindo de bikini na rede social.O exibicionismo era tanto que bloqueei a todas.

2) A gota d'água foi quando conheci uma dentista de São Paulo que se dizia direitista. No perfil dela, havia os pacientes dela. E investigando mais a fundo, cheguei a encontrar muitas fotos dela de bikini. Achei isso inaceitável - a postura do profissional liberal deveria ser de modéstia, de recato, de decoro - senão eu pensaria que ela é uma profissional liberada. Tive que bloqueá-la, por força disso.

3) Quando me converti ao catolicismo, eu decidi que queria lidar com mulheres modestas, com conteúdo, que me conquistem pela bondade e pela inteligência ou cozinhando para mim. Não quero que se exibam de bikini pra mim. A exceção só abro para o dia em que estiver casado com uma que goste de mim pelo que sou, pois a intimidade é prerrogativa do casamento.

4) Vocês podem ver que eu quase não posto fotos de mim mesmo, a não ser de momentos especiais. Quando posto foto, é de destaques dos livros que faço, pois esses merecem mesmo destaque.

5) Eu me mostro pelo que sei, pelo que escrevo. E quando vou escrever, eu me esvazio de mim mesmo. O dia em que me pegarem rico no amor próprio até o desprezo de Deus, esse dia será a minha desgraça, o fim da minha carreira intelectual.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2018.

Para me ter como empregado, é preciso ser muito honrado

1) Eu só aceito ser empregado de alguém que seja muito digno e muito católico. Do contrário, prefiro fazer o que estou fazendo. Ganho pouco, mas estou progredindo.

2) Se é para estar sujeito à proteção e autoridade de alguém que patrocine o meu trabalho, então o meu chefe precisa ser um verdadeiro santo - como São Nicolau, que é a bondade por excelência. Só aí é que aceito me submeter a ele, pois vejo Cristo na pessoa dele.

3) Esse negócio de currículo não funciona comigo. Meça-me pelo caráter e pela inteligência e pelo quanto que poderia ser útil à sua empresa, com base em tudo aquilo que já fiz online e que está documentado em meu blog. Só aí é que chegaremos a um acordo.

4) Sou livre em Cristo, por Cristo e para Cristo. E para me conquistar, é preciso ser muito honrado. E até agora não encontrei uma pessoa, dentre os empresários, que merecesse o meu respeito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2018.