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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Notas sobre alguns critérios que adoto para dar crédito a uma autoridade científica

1) Só vou acreditar na autoridade científica se eu vir que o cientista é também padre.

2) O padre recebeu a impositio manus. Ele renunciou a si mesmo de modo que Deus falasse por ele. Por isso, quando vemos um padre, nós vemos Cristo na pessoa dele.

3) A Igreja tem uma longa tradição de padres cientistas. Por isso mesmo, eu tendo a confiar na autoridade desse cientista porque ele é também padre, uma vez que a ciência decorre da fé verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se o trabalho for feito por um leigo, como eu, então ele precisa passar pela chancela de um padre e de um bispo, de modo a receber o imprimatur.

4) Se o cientista não for padre, é ateu e tem sua pesquisa difundida na TV, então é fraude. Não o levarei a sério, uma vez que não tem autoridade alguma, uma vez que está produzindo conhecimentos com fins vazios e está exercendo uma atividade revolucionária - portanto, ilegítima.
 
5.1) Houve gente, como minha Sara Rozante, que me alegou que certos padres advogaram o darwininismo, como o padre Lemaître e o padre Acosta. 

5.2) Neste caso, esses padres são hereges, pois estão atentando contra a sã doutrina, contra as verdades de fé que dão base à verdadeira ciência. E por serem hereges, eles não têm credibilidade alguma. E mais: estão numa condição pior, pois são lobos em pele de cordeiro. Esta é única exceção que eu faço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2018.

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