1.1) Os homens que se santificam através do trabalho são verdadeiros paus pra toda obra, pois atuam em todos os ramos da economia, por serem versáteis, uma vez que são verdadeiros imitadores do verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
1.2) O Novo Mundo, enquanto fábrica de novos homens, foi descoberto na época do Renascimento, uma época em que o verdadeiro homem virtuoso era aquele que sabia um pouco de tudo, a ponto de ser um verdadeiro polímata - e isso formou toda uma classe de trabalhadores que veio por livre e espontânea vontade de modo a contribuir para essas novas comunidades a ponto de fazê-las progredir, por conta de se amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Muito ao contrário desses invasores de nossos tempos modernos, que em nada contribuirão para a comunidade a não ser pondo filho no mundo de modo que o mundo os crie para serem usados como massa de manobra pelos globalistas, que instigam todos a tomarem o Estado como se fosse religião a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.
2.1) Como eram pessoas de boa vontade e faziam da excelência no serviço um hábito, elas logo recebiam instrução especializada nas escolas de além-mar de modo que a se tornarem operários especialistas altamente produtivos e assim contribuírem para o processo de integração das cidades locais e assim se tornarem juntas um sistema de economia organizado, a ponto de se tornarem uma província.
2.2) E ao se tornarem uma província, essas cidades, no seu conjunto, acabavam contribuindo com o propósito fundado em Ourique, que é servir a Cristo em terras distantes, fazendo com que o senso de se tomar o Novo Mundo como um lar em Cristo seja distribuído de modo integral a todos os povos do continente.
3.1) Esta é a razão de ser, portanto, de um partido brasileiro - ela casa os interesses locais com a causa nacional, sendo uma espécie de espelho do partido português.
3.2) Por essa razão os debates na corte devem se pautar por essas divergências pautadas na realidade local, nunca na ideologia, a ponto de fazer o Estado ser tomado como se fosse religião e negar aquilo que decorre de Ourique.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2018.
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