1.1) Como em cada vila havia sua própria moeda e como havia o risco de a carga ser interceptada por ladrões, os pastores, se tivessem excedente, buscavam o auxílio dos banqueiros de modo a escriturarem o produto num título de commodity, transformando algo difícil e pesado de carregar em algo leve e fácil de carregar.
1.2) Essa moeda escriturada era abençoada, uma vez que a autoridade responsável pela emissão amava e rejeitava as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de contribuir para o desenvolvimento local.
1.3) Em razão da credibilidade do banqueiro, o título podia circular em outras vilas - e quem comprasse o título desse pastor, cujo valor é assegurado pelo banqueiro em caso de sinistro, tinha o direito de investir na economia dessa praça de onde o título foi emitido a modo a transformar a lã em tapeçaria, em produto de luxo.
2.1) Era a mesma lógica da economia protecionista que havia no Novo Mundo, pois o mar estava infestado de piratas.
2.2) A cidade atraía novos investidores, se desenvolvia ao integrar cidadãos de outras cidades à sua e ainda se protegia do assalto dos criminosos.
2.3) E quanto mais desenvolvida fosse a cidade, um serviço de segurança poderia ser melhor oferecido, a ponto de contratarem mercenários de modo a proteger os viajantes dos perigos das estradas.
2.4) Com o tempo, esse mercenários das cidades foram substituídos por cidadãos vocacionados à defesa da cidade - eles fariam a escolta desses produtos de tal maneira que a cidade pudesse se desenvolver. É assim que se começa o processo de se tomar o lugar que se vive como um lar em Cristo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 2018 (data da postagem original).
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