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sábado, 1 de dezembro de 2018

Mais notas sobre capitalização moral

1) O primeiro lugar onde se aprende a amar e a rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento se dá na Igreja Doméstica, vendo o exemplo do pai e da mãe. É honrando pai e mãe que se aprende a assimilar a lei de Deus que se dá na carne, a ponto de se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Honrar pai e mãe implica pegar coisas emprestadas deles de modo que você, como filho, desenvolva suas habilidades a ponto de servir os outros numa economia própria organizada. Como você vê Deus na figura do Pai e da mãe, você paga o empréstimo por meio de juros, uma vez que a liberalidade do pai e da mãe se funda no amor e este é o melhor tipo de investimento que tem, posto que é produtivo.

3.1) Quando você passa para o segundo grau, em que você serve a Cristo em terras distantes ou não tão distantes de sua casa, você precisa constantemente descobrir os outros a ponto de bem servi-los naquilo de que mais necessitam.

3.2) O verdadeiro amigo é aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - por isso, o serviço deve ser fundado na santificação através do trabalho. É descobrindo sistematicamente os outros que você aprende que pátria é família ampliada e nacionismo é família ampliadíssima, a ponto de Polônia e o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves serem tomados como um mesmo lar em Cristo, apesar de suas diferenças idiomáticas e culturais.

3.3.1) Um Novo Império de cultura decorrerá desse senso, dessa matriz de consciência.

3.3.2) Toda família que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento precisa assumir para si a missão de servir a Cristo em terras distantes, repetindo esse processo ao longo das gerações.

3.3.3) Servindo sistematicamente ao longo das gerações você cria um verdadeiro sistema de capitalização moral, fazendo com que haja uma verdadeira edificação do bem comum em escala global, fundada na verdade, a ponto de promover a glória da República Christiana, uma vez que não podemos nos lançar aos mares em busca de nós mesmos, a ponto de ir à falência ou à deriva por força disso.

4.1) O senso de ter o mundo para morrer nasceu de uma só pátria: Portugal, que soube casar o interesse nacional naquilo que se funda no universal, que vem de Deus.

4.2.1) Portugal foi fundado para servir a Cristo em terras distantes - e isso foi confiado a um só homem: D. Afonso Henriques e seus legítimos sucessores.

4.2.2) Se o pecado entrou por Adão e a virtude entrou por Jesus, então esse império de cultura, que promove o Reinado Social de Cristo Rei, é promovido por um só homem que foi feito vassalo diretamente por esse segundo Adão, o Adão Definitivo: D. Afonso Henriques. Todo monarca deveria imitá-lo, por força disso.

4.2.3) Eis a razão pela qual D. Afonso Henriques deveria ser tomado como santo - missas deveriam ser feitas de modo que isto renove a ordem pública fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1 de dezembro de 2018.

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