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domingo, 2 de dezembro de 2018

Notas sobre riqueza e o princípio de Lavoisier a respeito da matéria

1) Se na natureza nada se perde, nada se cria, uma vez que todas coisas são transformadas, a mesma coisa se aplica em relação à riqueza, enquanto parte da matéria que atende às necessidades do homem, enquanto primazia da criação.

2) Da agricultura vem as matérias-primas necessárias ao artesanato, que transforma a lã em roupa, por exemplo. Dos alimentos cultivados nos jardim vem a culinária, que produz alimentos de tal maneira que faça com que o homem restaure suas forças e seu bem-estar espiritual.

3) Se há sobra de material ou algum subproduto, este pode ser reaproveitado em alguma coisa de modo a atender necessidades humanas mais específica. Eis aí a reciclagem, como parte do processo.

4) O ser humano não vive só de pão, mas também da palavra de Deus. O corpo e o sangue de Cristo necessitam de que o trigo e a uva sejam transformados em pão e vinho. Por isso mesmo, nós vemos aí o perfeito casamento da agricultura com a indústria, a ponto de servirem para apontar para aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que o homem viverá do produto do suor de seu rosto.

5.1) O que leva ao desperdício se funda basicamente em uma coisa: a destinação das coisas a um fim vazio, por conta de se fazer do homem a medida de todas coisas, a ponto de se negar a Deus como a razão de ser de todas as coisas.

5.2) Isso cria uma cultura de eleitos e condenados, o que cria uma cultura de impessoalidade, a ponto de haver o lixo, que é o conjunto todas as coisas que são armazenadas de modo que encontrem alguém que lhes dê uma justa destinação a essas coisas. E enquanto não houver essa pessoa, o decaimento começa a correr, a ponto de corromper toda a natureza ao redor, ficando tudo à imagem e semelhança do homem enquanto a medida de todas as coisas, esse falso Deus que edifica uma liberdade fundada em fins vazios, capaz de mentir em nome da verdade.

6) Enfim, estes são alguns aspectos que podemos falar a respeito da plutologia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 2018.

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