1) Se a riqueza se tornou sinal de salvação num mundo dividido entre eleitos e condenados, então a busca de um conhecimento que faça com que a riqueza seja gerada a partir do nada começa a ser buscada.
2) Afinal, se o homem é a medida de todas as coisas, então ele não enxergará o seu semelhante como um irmão, mas como um rival, um competidor. E nesse ponto ele imitará os judeus, que negam o verdadeiro Deus e verdadeiro homem até hoje.
3) O conhecimento que produz riqueza a partir do nada leva à economia a confundir-se com a crematística, a ponto de se tornar uma gnose.
4) Esse conhecimento pode ser quantificado, a ponto de fomentar políticas públicas que façam com que tudo esteja no Estado e nada esteja fora dele ou contra ele.
5) Por isso mesmo a economia moderna, a econometria, é a transformação da usura numa ciência, uma vez que conhecimento é fonte de riqueza e poder. E isso é uma pseudociência, uma vez que isso está sendo conservado de maneira conveniente e dissociada da verdade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2018.
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