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sábado, 8 de dezembro de 2018

Sobre a questão de se aprender com as diferenças

1) Há quem me diga que devemos aprender com as diferenças.

2) Se as diferenças se fundam no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, então eu não vou perder muito tempo com esse tipo de pessoa. Ela preferirá conservar o que é errado, por força de vaidade, a trocar o errado pelo certo.

3) Se as diferenças se fundam no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então isso é uma variação da mesma verdade, que floresceu em outros contextos e outras circunstâncias, a ponto de assumir uma forma diversa daquela que eu conheço. É como o grafite e o diamante - eles são diferentes, quanto à sua organização alotrópica.

4) Eu posso muito bem aprender sobre coisas que decorram de uma farmacêutica que é católica do que de alguém que é da minha profissão, mas que não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação, o que revela muito do seu caráter, rico no amor de si até o desprezo de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2018.

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