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domingo, 23 de dezembro de 2018

Comentários sobre a lição de que devemos amar os nossos inimigos

1.1) Por conta da má consciência disseminada no mundo, nós somos constantemente manipulados por aquelas pessoas que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Como muitos de nós temos um entendimento imperfeito do que deve e precisa ser conservado, muitos terminaremos emprestando nossos ouvidos a esses vigaristas a ponto de esse ensinamento gerar condutas sociais improdutivas, uma vez que isso leva a uma ordem social com fins vazios, cuja liberdade decorrente disso será voltada para o nada.
 
1.2.1) Uma dessas condutas sociais improdutivas - fundada nos maus conselhos dos conservantistas, que são verdadeiros sofistas e vigaristas - está no fato de que tomamos como inimigos os verdadeiros amigos da verdade, do verbo que se fez carne. 

1.2.2) Por isso que há muitas inimizades no meio católico, a ponto de gerar verdadeiros cismas. O maior exemplo disso são os que fazem sola traditio nos mesmos moldes da sola fide ou da sola scriptura, a ponto de se negarem a respirar os ares da tradição apostólica com os dois pulmões: a Igreja Romana e as demais Igrejas Católicas orientais que estão em plena comunhão com Roma, como a Igreja Ucraniana, por exemplo.

2.1) O ensinamento de que devemos amar nossos inimigos deve e precisa ser direcionado àqueles que são ingênuos, pois eles são verdadeiras ovelhas. As ovelhas são boas, mas não são um primor de inteligência. Por serem boas, elas têm o dom da obediência, uma vez que vêem a Cristo na figura de um bom sacerdote, já que Ele é o bom pastor.

2.2) Os que vivem em conformidade com o todo que vem do sofista serão aniquilados por conta de sua arrogância e vaidade, pois são obstinados no conservantismo - e isso leva à queda, uma que isso leva ao nada, a uma falsa ordem cuja liberdade será servida com fins vazios.

2.3) Eis aí a porta do pensamento libertário-conservantista (ou liberal-conservador, como fazem aqueles que manipulam a linguagem de modo a enganar). As portas do inferno não prevalecerão sobre a Igreja - isso Jesus nos garantiu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2018.

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