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sábado, 8 de dezembro de 2018

Estudar economia católica é navegar por mares nunca dantes navegados

1) Verdade conhecida é verdade obedecida. 

2) Mas há verdades que não nos são estranhas, porque se fundam na conformidade com o Todo que vem de Deus. No entanto, essas verdades ficam encobertas e elas só nos são reveladas a partir do momento que nossa consciência se expande de modo a fazer com que a conformidade com o Todo que vem de Deus se torne uma necessidade, uma vez compreendida. A nossa alma tem sede de Deus e clama por Ele.

3.1) É mais ou menos isto que acontece quando escrevo sobre economia católica.

3.2) Eu não inventei absolutamente nada de minha própria cabeça, visto que me esvazio de mim mesmo antes de escrever alguma coisa. Tudo o que fiz foi meditar sobre coisas fundadas na verdade conhecida, o que me revelou coisas que ainda estavam encobertas - e a maior prova disso é que amigos meus não viram coisas semelhantes naquilo que estava nos livros que eles leram.

3.3.1) Enfim, o estudo da economia católica, da economia da salvação é mais um mar nunca dantes navegado.

3.3.2) O Espírito Santo é a bússola - se você deixar que Deus revele as coisas pra você, então você acabará mostrando caminhos que só poderão ser seguidos numa ordem social onde as pessoas sistematicamente amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, tal como foi a Idade Média um dia.

3.3.3) Para o mundo descristianizado em que vivo isso que falo é loucura, posto que estou escrevendo sobre princípios econômicos de um Reino que não é deste mundo - e não à toa que liberais como Mises tendem a chamar Jesus de Bolchevique, uma vez que isso os incomoda, uma vez que eles estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Mas é muito melhor falar sobre isso do que servir liberdade com fins vazios, fundada numa cosmovisão que divide o mundo entre eleitos e condenados, a ponto de reproduzir o cenário da Guerra Fria no século XX, sobretudo os anos 1980, do qual eu fui testemunha ocular, quando criança.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2018.

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