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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Notas sobre o uso justo da página de escritor no facebook - relatos da minha experiência pessoal

1.1) A partir do momento em que o número de pessoas que estão realmente interessadas superar e muito as 99 pessoas a que estou a marcar sistematicamente no mural, aí eu posso fazer política de corpo-a-corpo virtual.

1.2) O que escrevo em meu mural vai pra minha página de escritor e aí vou mandando a postagem para meus contatos, um por um. Eis aí a que a atividade intelectual ganha uma conotação política, no sentido de serviço.

1.3.1) O lado bom disso é que separo a divulgação da criação - a divulgação pode ser postergada para um dia em que estou vazio de idéias.

1.3.2) Como dou atenção a uma postagem por vez, então eu vou difundindo isso até todos os interessados tomarem conhecimento da matéria. E essa campanha pode durar muitos dias. É trabalhoso? Sim, mas é melhor do que nada. Pela minha experiência, eu consegui muito mais envolvimentos fazendo isso do que usando publicidade, uma vez que selecionei muito bem quem fica na minha rede.

2.1) A publicidade de porta em porta, de inbox para inbox, tem a vantagem de criar confiança entre o produtor de conteúdo e o ouvinte - e a impessoalidade na relação entre produtor e ouvinte é algo que deve ser evitado. A relação deve ser sempre a mais pessoal possível - por isso, tenha sempre tempo livre para atender essas pessoas todas. Se suas circunstâncias de vida não te favorecem, então você não vai conseguir fazer um trabalho sério, uma que isso exige dedicação.

2.2.1) Se há uma relação de confiança sendo construída, então este é o momento em que você poderá pedir doações aos que mais confiam em você, a ponto de manter o seu trabalho e expandi-lo.

2.2.2) Nesses acordos, você pode receber outras coisas diversas de dinheiro, como livros que se encontram em Portugal, tal como recebo de meu amigo Felipe Marcellino. Muita coisa interessante que foi publicada em Portugal jamais foi aqui publicada. E obter esse material de estudo é ganho sobre a incerteza.

3.1) Os melhores diplomatas da história eram negociantes - e alguns deles chegaram a exercer atividade econômica organizada - afinal, política é, essencialmente, negociação.

3.2) A melhor forma de conseguir algum benefício é negociar com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É com gente que está unida nos mesmos valores que você que pode fazer alguma coisa, pois o lastro dessa confiança é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - e sem Ele, não podemos fazer coisa alguma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2018.

Nunca usem os créditos publicitários do facebook

1) Ontem, eu usei um voucher do facebook para promover minha página de escritor.

2) Atraí todo tipo de pessoa - atraí esquerdistas, protestantes, espíritas - hereges e loucos de todo gênero. Antes que me fizessem patrulhamento ideológico, bani a todos de minha página.

3.1) Meu conselho a quem me lê é o seguinte: nunca use isso. Siga o mesmo caminho que sigo: poste o que você escreveu nos perfis dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Embora você fique limitado a 99 pessoas, é melhor do que nada. Você atrai mais gente qualificada ainda - e se vier algum herege, você bloqueia.

3.2.1) Eu não adiciono esquerdistas - e incluo liberais e gente que não é católica como gente que está à esquerda do Pai, daquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que não tenho habilidade para converter alguém do protestantismo para o catolicismo - até porque não estudei para isso.

3.2.2) Meu papel é fortalecer a fé do católico em assuntos voltados para as ciências humanas, sobretudo Direito, História e Economia - a catequese de segundo grau, como eu chamo, que deveria ser feita nas universidades, mas que não posso fazer porque os esquerdistas fizeram desses ambientes, que deveriam ser paraísos, verdadeiros infernos.

José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2018.

Quer servir ao povo? Estude sozinho Direito, História, Administração e Economia

1) Do jeito como só tem picareta nesse meio econômico, a melhor solução é estudar economia sozinho, de modo a implementar as medidas propostas pela Igreja Católica na DSI.

2) Se você estudou sozinho Direito, História e Economia, então você já tem o tripé necessário para poder agir de modo a representar os interesses da sociedade perante uma assembléia municipal, estadual ou mesmo federal.

3) Só peça ao povo o voto se você já deu sua contribuição às principais questões da cidade. Se o povo sentir que precisará de você nas coisas que envolvam os interesses do município perante o governo da província, aí você pode se candidatar a deputado estadual.

4) Se você quiser representar sua cidade perante a União, vire deputado federal, uma vez que a União concentrou muita competência legislativa em suas mãos. E o município é um microcosmos da União, só que em matéria local. Para pedir o voto, é preciso mostrar serviço. Só aí que você poderá progredir no caminho das honras.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2018.

Por que nossa cadeia automotiva é um sério problema?

1) Outro grande problema que o país tem é a cadeia produtiva da indústria automotiva, concentrada na mão de algumas montadoras. Ela é uma das colunas que sustenta a máquina administrativa da União.

2) Se essa concentração desse lugar a várias pequenas montadoras de origem nacional, a tendência é pôr fim ao lobby dessa grande indústria, que compra um monte de deputado de modo a ter isenções fiscais e assim maximizarem seus lucros.

3.1) Se os mecânicos mais talentosos fossem capazes de ter sua própria montadora, isso faria com que o uso do carro passasse a ter um fim ainda mais justo.

3.2) Muitos carros teriam espaço para um passageiro, carros maiores seriam destinados a quem tem famílias grandes e haveria carros para atender a demanda dos que fazem um uso produtivo do veículo, seja para transportar carga ou transportar pessoas. O uso racional do carro levaria a uma economia de combustível. E menos um real em gasolina é um real a mais em alguma outra coisa de modo a saciar outras necessidades.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2018.

Notas sobre o transporte público gratuito - o caso de Luxemburgo

1) Eu ouvi falar que em Luxemburgo o transporte público será gratuito.

2) Para não se cobrar sobre transporte público por meio de obrigação específica e divisível, a chamada tarifa, a cobrança sobre esse serviço deveria recair sobre a propriedade de veículos automotores, de modo que custeiem o transporte público.

3.1) Me parece uma justa medida, uma vez que ninguém terá um carro de modo usá-lo como um símbolo de status social. Esses, cujo uso desse bem é voltado para o nada, é que financiam o transporte público, pondo fim à odiosa classe ociosa dos playboys.

3.2) Para que ter uma Ferrari ou uma Lamborghini em casa, se você pode ter um bom busão de Luxemburgo te levando aonde você quer ir? Tributar o veículo automotor, de modo a custear o transporte público, é dar justa destinação a um bem, de modo que ele se volte para o bem comum, uma vez que carros demais são um indício de que o transporte público é ruim.

3.3) Se você não faz do veículo seu meio de ganhar a vida, então não use o veículo.

4.1) No Brasil, esta medida não seria possível porque o IPVA é imposto estadual - se IPVA e o emplacamento fossem municipais e fosse usado para custear o transporte público gratuito, isso acabaria com as máfias dos ônibus. Além disso, muitas cooperativas de motoristas de aplicativo têm capacidade técnica para oferecer esse serviço e serem remuneradas por isso, uma vez que a demanda por transporte tende a ser inelástica, uma vez que muitas das empresas de ônibus estão em dificuldades financeiras, além de fomentarem a corrupção no Estado do Rio.

4.2) Isso sem mencionar que seria uma forma efetiva de se garantir o direito de ir e vir dos mais pobres, pondo fim a todo esse fuzuê envolvendo passe livre. Já vi casos em que uma pessoa perdeu seus direitos na justiça trabalhista porque não tinha dinheiro para pagar a tarifa de ônibus, de modo a ir pro tribunal.

José Octavio Dettmann

Linguagem figurada é para pessoas afeitas ao estudo

1) No exército americano, costumam se referir ao veterano de guerra como aquele que viu os elefantes (no caso, os elefantes de Aníbal, a maior arma de impacto psicológico que já houve na História).

2) Em sentido figurado, toda e qualquer pessoa experimentada em seu ofício já viu seu elefante - nada mais a impressiona.

3.1) Qualquer pessoa afeita ao estudo, quando perguntada se já viu o elefante, dirá que sim e dirá muitos outros detalhes, tornando a conversa muito mais interessante.

3.2) No Brasil, onde a incultura é a ordem das coisas, a pessoa vai olhar pra mim com olhos arregalados, a ponto de me perguntar de que planeta eu vim. Se Jesus dissesse para ele que o Reino de Deus não é desse mundo, então Cristo não seria Deus, mas um louco.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2018.

Notas sobre o uso justo do estrangeirismo

1) Nego vive falando em "regras de compliance".

2) Compliance, em inglês, quer dizer conformidade, em português

3) Quando defendo a conformidade com o Todo que vem de Deus, estou defendendo "regras de compliance" fundadas no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, nunca em coisas que decorram de todo e qualquer homem, uma vez que somos míseros pecadores. Se eu não vir no sujeito a figura de Cristo, aí a vida não segue, pois isso é servir liberdade com fins vazios.

4) O português é uma língua rica. Falemos em regras de conformidade que já me dou por satisfeito.

5.1) Quando uso bóg, bogaty e ubogi (Deus, rico e pobre, em polonês) em meus artigos, eu uso para explicitar uma nuance que há na língua polonesa de modo que a pessoa melhor visualize a conformidade com o Todo que vem de Deus, pois as três palavras tem sua raiz em bóg (Deus).

5.2) Se usasse o português, esse detalhe não seria notado, pois as três palavras têm radicais diferentes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2018.