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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A verdade sobre a escravidão

1) Houve escravagismo na América portuguesa e espanhola? Sim, mas em grau muitíssimo menor do que na América inglesa.

2.1) Os livretos maçônicos acusam a Igreja de ter apoiado a escravidão, o que é falso.

2.2) A Igreja nunca apoiou a escravidão, mas muitos homens da Igreja foram sim coniventes, afrouxaram-se perante os barões de escravos, deixaram-se tomar pela fraqueza e covardia, ou foram seduzidos pelas belas igrejas que os barões construíam. 

2.3) Mas a Igreja não se mede pela fraqueza dos homens, e sim pela fortaleza de sua doutrina, e na doutrina a Igreja sempre condenou veementemente a escravidão.

3.1) Muitas vezes acontecia que o escravo não era propriamente escravo, e sim servo, mas os livretos não fazem essa diferenciação, porque o servo naquela época é como um empregado atual, não um escravo. Há muitos empregados modernos que são mais maltratados do que um servo, tido como escravo, do período colonial.

3.2.1) O mais interessante é que a luta pelo fim da escravidão no Brasil foi encabeçada por uma princesa católica, Isabel, e seus adversários eram os maçons. 
 
3.2.2) Maçons é que são escravagistas, porque idolatram a riqueza. Entre numa lojinha maçônica, e só se verá gente falando de dinheiro, de subir na vida e ganhar poder. Ninguém busca a Igreja Católica pra ficar rico.

4.1) Já a colonização inglesa, essa sim era escravagista na doutrina.

4.2) Nos EUA a escravidão foi feroz, e era não somente de base econômica, mas de base racista.

4.3) Isso porque o puritanismo protestante advogava abertamente que os negros e os índios não tinham alma, eram como animais que podiam ser explorados sem nenhum remorso de consciência.

4.4.1) O contraste com a mentalidade do colonizador católico é gritante, porque esse catequizava os pagãos como sempre se fez na Igreja, que levou a fé entre os bárbaros europeus e cristianizou toda a Europa.

4.4.2) Essa diferença é muito fácil de constatar: a colonização portuguesa e católica produziu povos católicos e mestiços, porque realmente praticavam a doutrina cristã de que todos os homens são iguais perante Deus e descendem dos mesmos pais, Adão e Eva; já na colonização inglesa não houve mistura de raças, e o povo colonizado sequer era protestante. Veja a África do Sul: até pouco tempo havia o apartheid; nos EUA houve o surgimento tardio do movimento gospel entre os negros, por iniciativa própria deles, mas mesmo assim era coisa separada dos brancos.

4.4.3) O racismo entre os americanos ainda hoje é fortíssimo. Tudo isso advém da mentalidade protestante-maçônica que é racista, por conta da influência gnóstica e evolucionista.

Marcos Vinícius

Facebook, 9 de dezembro de 2018.

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domingo, 9 de dezembro de 2018

O lugar de Lula, desse animal que mente de 9 dedos, é na jaula do jardim zoológico

1) Aristóteles dizia que o homem é o animal que erra - seja por ação ou por omissão, seja por conta dos nossos pensamentos, todos nós erramos. Como isso é algo natural, abundante, então nem vale a pena enjaular este espécime para estudo, uma vez que já estamos presos na escravidão do pecado, por culpa de Adão.

2) Kant dizia que o homem é o animal que mente - todo psicopata é o ser que mente em nome da verdade, uma vez que é rico no amor de si até o desprezo de Deus. Se um exemplar desta espécie ocupou a presidência da República, então o lugar dele é no zoológico. Lá ele viraria atração turística e ainda geraria divisas pra cidade.

3) O que a República de Curitiba está esperando para botar este raro espécime de diabo da Tasmânia de 9 dedos no seu devido lugar?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 dezembro de 2018.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Sobre a questão de se aprender com as diferenças

1) Há quem me diga que devemos aprender com as diferenças.

2) Se as diferenças se fundam no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, então eu não vou perder muito tempo com esse tipo de pessoa. Ela preferirá conservar o que é errado, por força de vaidade, a trocar o errado pelo certo.

3) Se as diferenças se fundam no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então isso é uma variação da mesma verdade, que floresceu em outros contextos e outras circunstâncias, a ponto de assumir uma forma diversa daquela que eu conheço. É como o grafite e o diamante - eles são diferentes, quanto à sua organização alotrópica.

4) Eu posso muito bem aprender sobre coisas que decorram de uma farmacêutica que é católica do que de alguém que é da minha profissão, mas que não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação, o que revela muito do seu caráter, rico no amor de si até o desprezo de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2018.

Por que o pensamento econômico católico não é (e nunca será) socialista?

1) O fim do homem é a busca da felicidade. Mas essa busca é plena na verdade, coisa que se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a quem devemos imitar.

2.1) O homem necessita do pão e da palavra de Deus para se sentir satisfeito, feliz por conta de suas necessidades terem sido bem atendidas. Por isso, a cidade dos homens tende a melhor imitar a Jerusalém Celeste quando provê as duas coisas.

2.2) Neste ponto a economia da salvação tende a preparar a todos para a polis definitiva: a Jerusalém celeste. E não é à toa que devemos servir ordem de modo a que ordem bem nos sirva, com base no princípio da confiança, uma vez que devemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, uma vez que devemos nos amar uns aos outros como Jesus nos amou.

3.1) Deus veio trazer a vida e vida em abundância.

3.2) Como a riqueza decorre da vida, então o lastro da riqueza se dá em coisas que possam se reproduzir por si mesmas, uma vez que elas são produtivas porque se fundam nos propósitos de Deus, como são as sementes das plantas.

3.3.1) Como Deus veio dar vida em abundância, e a riqueza decorre da vida, então o cálculo econométrico fica impossível, uma vez que não há escassez - e é com base na escassez que as coisas são quantificadas, levando o mundo a prezar o materialismo e a imanência a ponto de preferir os bens presentes aos bens futuros, uma vez que o homem só é tomado como medida de todas as coisas porque ele só é capaz de construir pontes onde há escassez, coisa que se funda no amor de si até o desprezo de Deus. 
3.3.2) Isso leva ao pragmatismo, a ponto de a liberdade ser servida com fins vazios - e se isso for conservado conveniente e dissociado da verdade, então isso leva a pensamentos eugênicos, que tendem a ver a boa saúde como uma conseqüência da riqueza como sinal de salvação, negando o princípio de que a vida com deficiência é uma espécie de evangelho não escrito que aponta a todos para conformidade o Todo que vem de Deus, uma vez que sem a ação do Espírito Santo nada podemos fazer, pois nem mesmo seremos capazes de construir essas pontes, a ponto de ligar um lugar ao outro.

3.4) É por não haver escassez, já que nada é impossível para Ele, que o verdadeiro Deus e verdadeiro homem é equiparado a um bolchevique, uma vez que Mises comprovou que o cálculo econômico é impossível numa economia socialista.

3.5.1) Mas o socialismo se funda no homem como a medida de todas as coisas. 

3.5.2) Como todo homem tem o direito à verdade que quiser, então todo e qualquer homem se torna um divo empoderado, capaz de mentir em nome da verdade, daquilo que conserva conveniente e dissociado da verdade, uma vez que nega o verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que é Jesus Cristo.

3.5.3) O Estado - a mais elevada das instituições criadas pelo homem - é tomado como se fosse religião, uma vez que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

3.5.4) O socialismo decorre da riqueza como sinal de salvação, visto que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados - e os revolucionários são progressistas porque são mais radicais nesse conservantismo.

3.5.5) Se a riqueza se torna sinal de salvação, então haverá salvacionismo na política, o que fomenta totalitarismo. Qualquer utopia é prometida ao camponês, que só quer pão, terra e trabalho.

3.5.6) Como Deus, a verdadeira esperança, foi negado, então o camponês é enganado - como os homens não são deuses, então suas promessas são vazias, porque se fundam em coisas conservadas convenientes e dissociadas da verdade, a ponto de serem impossíveis.

3.5.7) Para Kant, o homem é o animal que mente - o que é falso, pois Jesus foi verdadeiro Deus e verdadeiro homem, a ponto de ser a verdadeira medida de todas as coisas.

3.5.8) Como esse argumento não pode ser aplicado a Cristo, então Mises, que é um neokantiano, não sabe do que está falando, quando equipara os cristãos aos comunistas.

4.1) É por essas razões que o pensamento econômico católico nunca será um pensamento socialista.

4.2) A felicidade em Cristo não pode ser quantificada nem medida, porque a riqueza, fundada na vida em abundância, é abundante. E se é abundante, ela vai ser usada na construção do bem comum, uma vez que nada se perde, nada se cria - tudo se transforma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2018 (data da postagem original).

Estudar economia católica é navegar por mares nunca dantes navegados

1) Verdade conhecida é verdade obedecida. 

2) Mas há verdades que não nos são estranhas, porque se fundam na conformidade com o Todo que vem de Deus. No entanto, essas verdades ficam encobertas e elas só nos são reveladas a partir do momento que nossa consciência se expande de modo a fazer com que a conformidade com o Todo que vem de Deus se torne uma necessidade, uma vez compreendida. A nossa alma tem sede de Deus e clama por Ele.

3.1) É mais ou menos isto que acontece quando escrevo sobre economia católica.

3.2) Eu não inventei absolutamente nada de minha própria cabeça, visto que me esvazio de mim mesmo antes de escrever alguma coisa. Tudo o que fiz foi meditar sobre coisas fundadas na verdade conhecida, o que me revelou coisas que ainda estavam encobertas - e a maior prova disso é que amigos meus não viram coisas semelhantes naquilo que estava nos livros que eles leram.

3.3.1) Enfim, o estudo da economia católica, da economia da salvação é mais um mar nunca dantes navegado.

3.3.2) O Espírito Santo é a bússola - se você deixar que Deus revele as coisas pra você, então você acabará mostrando caminhos que só poderão ser seguidos numa ordem social onde as pessoas sistematicamente amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, tal como foi a Idade Média um dia.

3.3.3) Para o mundo descristianizado em que vivo isso que falo é loucura, posto que estou escrevendo sobre princípios econômicos de um Reino que não é deste mundo - e não à toa que liberais como Mises tendem a chamar Jesus de Bolchevique, uma vez que isso os incomoda, uma vez que eles estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Mas é muito melhor falar sobre isso do que servir liberdade com fins vazios, fundada numa cosmovisão que divide o mundo entre eleitos e condenados, a ponto de reproduzir o cenário da Guerra Fria no século XX, sobretudo os anos 1980, do qual eu fui testemunha ocular, quando criança.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2018.

Das origens gnósticas da econometria

1) Se a riqueza se tornou sinal de salvação num mundo dividido entre eleitos e condenados, então a busca de um conhecimento que faça com que a riqueza seja gerada a partir do nada começa a ser buscada.

2) Afinal, se o homem é a medida de todas as coisas, então ele não enxergará o seu semelhante como um irmão, mas como um rival, um competidor. E nesse ponto ele imitará os judeus, que negam o verdadeiro Deus e verdadeiro homem até hoje.

3) O conhecimento que produz riqueza a partir do nada leva à economia a confundir-se com a crematística, a ponto de se tornar uma gnose.

4) Esse conhecimento pode ser quantificado, a ponto de fomentar políticas públicas que façam com que tudo esteja no Estado e nada esteja fora dele ou contra ele.

5) Por isso mesmo a economia moderna, a econometria, é a transformação da usura numa ciência, uma vez que conhecimento é fonte de riqueza e poder. E isso é uma pseudociência, uma vez que isso está sendo conservado de maneira conveniente e dissociada da verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2018.

Resposta à pergunta de um amigo

Um amigo meu me fez esta pergunta pertinente: por força do princípio de que devemos nos submeter à autoridade, você acha importante pagar corretamente os tributos?

A resposta que dou a ele é a seguinte:

1) Se as autoridades estiverem revestidas de Cristo, que é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, então nós devemos pagar os tributos da maneira mais correta possível - em terras agricultáveis próximas ao rio, por exemplo, é preferível usar nilômetros, pois dão medidas mais exatas do que certos cálculos econométricos, fundados na riqueza como sinal de salvação.

2) Enquanto a taxa é destinada a quem toma um determinado serviço específico da autoridade pública, o imposto é destinado a todos, por conta do potencial de este ser oferecido a toda e qualquer pessoa em razão do princípio da impessoalidade, uma vez que o tomador de um determinado serviço indiretamente beneficia uma outra pessoa.

3.1) Pagar corretamente os impostos implica que você não enganará o verdadeiro Deus e verdadeiro homem, uma vez que isso é impossível, sem mencionar que a fonte da verdadeira autoridade decorre de Deus.

3.2) O problema do Estado moderno é que o presidente se tornou um divo, um imitador do faraó do Egito, uma vez que lei é força, pois o ato de dizer o direito se divorciou da verdade, a ponto de se tornar arbítrio, onde a força da autoridade é aplicada com fins vazios, já que o Estado foi tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

4.1) Por conta do princípio da confiança, o que faz com que a obediência à autoridade se dê por fins justos, produtivos, seria mais sensato que a cobrança de tributos se desse de forma costumeira, uma vez que estamos vendo no vassalo de Cristo o próprio Cristo, a quem não devemos, nem podemos, enganar.

4.2) Esses tributos são pagos em reconhecimento pelo serviço prestado - e por força do exemplo, regiões vizinhas começam a pagar tributos espontaneamente porque querem ser sujeitas à sua proteção e autoridade, uma vez que o exemplo arrasta.

4.3) Se o valor do tributo é alterado por conta da lei, então isso inviabiliza a construção de confiança, a ponto de a cobrança ser servida com fins vazios, a ponto de pensarem que o tributo é roubo. 

José Octavio Dettmann



Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2018.