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quinta-feira, 5 de março de 2015

Da necessidade de o Rio de Janeiro voltar a ser capital do Brasil


Se esse fuzuê da greve dos caminhoneiros está dando o que falar, imagina se a capital fosse aqui no Rio e os petistas no Catete? Ir ao Palácio, às vistas da Dilma, e todo o povo mandando aquele botijão de gás ir tomar naquele lugar e ver o cacete rolando por conta disso, para o bem do Brasil, isso pra mim não teria preço.

A verdade é que o Brasil precisa do Rio como capital. Aqui, é onde tudo realmente acontece.

Relato da minha experiência pessoal com o Rio de Janeiro


Em meus 34 anos de existência, 450 anos desde a fundação da cidade, eu vi meu Rio definhar:

01) Vi Brizola e a dominação nazi-pedetista.

02) Vi falirem a cidade do Rio e vi minha mãe ficar mais de 3 meses sem receber.

03) Vi as empresas todas migrarem pra SP, durante o tempo do Marcello Alencar.

04) Vi a aliança PDT e PT (Garotinho e Benedita)

05) Vi o crime tomar conta.

06) Vi o funk se tornar movimento cultural.

07) Vi Sérgio Cabral cometer atrocidades.

08) Vi o Prefeito Eduardo Paes transformar a cidade num caos. Ele é o contrário do Pereira Passos: um bota-abaixo para nada, tal como foi com a perimetral.

09) Vi o Lula, com sua Olimpíada e sua Copa do Mundo, fazer com que os preços dos imóveis da cidade se tornassem surreais.

10) Não vi o Rio ser capital do Brasil e nem vi o Rio no tempo da monarquia. Muitos menos o Rio como sede do Grande Império Português, que foi edificado desde Ourique.

Coisas boas que aconteceram nesta cidade:

01) Esta cidade me viu me tornar monarquista e viu me tornar católico. O Rio Antigo é o atestado de tudo aquilo em que acredito. Os prédios não recebem manutenção, por conta da canalhice dessas autoridades constituídas da República - aquilo se mantém de pé, não só porque era bem projetado e bem construído, como também é vontade de Deus inspirar aos sensatos de que a monarquia deve voltar. E o lugar da capital do Brasil é aqui, na minha cidade. 

02) Foi nesta cidade que comecei a escrever os primeiros artigos da teoria da nacionidade.

03) Vi o Papa João Paulo II, ainda que na TV

04) Conheci meu padrinho, que foi ordenado por ele, quando bispo em Cracóvia. Graças a ele, tenho progredido muito. E é por conta disso que estou aprendendo a tomar a Polônia como meu lar também.

05) Nesta cidade Olavo morou alguns anos de sua vida. Então, ela de certo modo é olavette.

Enfim, este é o balanço do Rio que conheci, nestes meus 34 anos de existência.

Tirando meus 7 anos de vida universitária, que se deu em Niterói, e uma semana em Foz do Iguaçu, quando tinha 13 anos, toda a minha vida foi aqui.

Brasília é um muro de Berlim que deve ser derrubado


Entre 1º de março (dia da fundação do Rio) e 21 de abril (dia da fundação de Brasília), um trabalho simbólico deveria ser feito, após a queda do PT e da República: derrubar Brasiília como se derrubou o muro de Berlim. Brasília é a capital da vergonha. Monumento da estupidez republicana e modernista.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Do mal do quinhentismo no movimento monárquico

1) Eliminar a mentalidade quinhentista no movimento monarquista é uma maneira de prevenir um câncer, que se desenvolveu no segundo Reinado. Os monarquistas ainda estão muito contaminados pelas idéias nacionalistas. E isso é chamariz para um novo golpe republicano. 

2) Na época do Romantismo, o indianismo literário deu causa a que o país fosse tomado como se fosse religião. O país, por conta dos incidentes da Revolução Liberal do Porto, se infectou com a cultura de se tomar o país como se fosse religião, própria do liberalismo, que busca uma liberdade para o nada. E esse câncer foi evoluindo até entrar em metástase, que é a república.

3) Enfim, indianismo e quinhentismo só produzem desgraça. Tomar o país como se fosse religião leva a uma fé metástatica, causa de toda mentalidade revolucionária. Da monarquia para o comunismo, essa metástase já dura 126 anos.

Dos dois estágios da liderança como base para o processo de capitalização moral


1) O processo de liderança como base para a capitalização moral passa sempre por dois estágios.

2) No primeiro, quando se é pequeno, você deve se pôr a serviço do povo, de modo a que seu exemplo seja notado pela população. Ao mostrar como se toma o país como um lar, deixe que as pessoas escolham você. E essas que te escolhem geralmente amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Desde que deixei que me escolhessem foi aí que comecei a perceber os melhores. Os que em nada contribuíram e os que me adicionaram por adicionar eu fui retirando do cenário, através dos constantes expurgos que faço, ao longo dos anos.

3) No segundo, quando se é grande - quando se tem ao menos 1000 pessoas pensando tal como você, de maneira nacionista -,  você deve fazer uma lista de quem realmente é bom e em que tipo de assunto, avaliar suas qualidades e pô-lo a serviço, cobrindo áreas onde, como líder, você não é particularmente bom (como a área religiosa, onde a Sara Rozante​ me cobre muito bem). 

4) Pôr os melhores a serviço por você e à causa de Deus é a melhor forma de liderança que há. Se ele fizer um bom trabalho, que ele fique com o crédito, pois ele cumpriu a missão - se ele for uma pessoa boa, ele dirá: dou graças a Deus por ele ter feito o Dettmann - e dou graças ao Dettmann, que me pôs nesta missão tão difícil que é tomar o país como se fosse um lar. Ele me ensinou a tomar o país como se fosse um lar e me deu uma missão de modo a fazer com que minha vida melhorasse, enquanto pessoa. Dou graças a Deus por ter um amigo e professor como ele.

5) Este processo é muito importante, pois vejo muito as falhas do Olavo. O Olavo não faz isso com os seus alunos - ele é muito centralizador, ele é o astro, a estrela de um movimento que está crescendo de maneira desordenada e exagerada, a ponto de se tornar uma seita religiosa - e isso gera um novo tipo de pátria nova tão nefasto quanto o quinhentismo, cujo marco zero se dará na fundação do Seminário de Filosofia, em 1987. Ele não tem um que o cubra em assuntos religiosos. Toda vez que o Olavo se mete a falar algo sobre religião, sobre a fé católica, ele sempre fala asneira. Como tenho sempre a Sara Rozante ao meu lado, ela conjuga o conhecimento que ela tem com o que eu ensino - e isso ajuda a semear a verdade entre nós. É assim que se constrói influência.

6) A força do nacionismo está neste processo: Eu deixo que você me escolha e aí eu te sirvo. Quando sinto que você é bom numa área em que não sou, eu te ponho ou te estimulo a estudar essa área por mim e você me serve. É por isso que não falo asneira, pois sou bem assessorado. Eu sirvo ordem e a ordem bem me servirá.

7) Quem me ouve sabe bem o que fazer. Pela minha experiência, eu posso dizer que jamais precisei pôr ninguém em serviço - as pessoas já sabiam o que fazer e já estavam me ajudando. Mas se houvesse alguém em dúvida, eu teria que ajudá-la, pois o dever de caridade e de lealdade aos meus alunos é algo que se funda no amor de Cristo, que é a nossa lei.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Esperanças quanto ao Brasil


1) Quando o país de verdade voltar, terei a certeza absoluta de que poderei usufruir de algo que nunca tive, nos tempos republicanos: liberdade para poder publicar meus trabalhos numa editora séria, que trate meu livro como algo importante e necessário de modo a se tomar o país como um lar e não como se fosse religião de Estado desta infame República.

2) Espero algum dia ter a honra de ser reconhecido pelo que escrevo, tendo em vista o bem do Brasil, este país que tanto amo e que D. Pedro II, pelo seu exemplo, tanto me ensinou a amá-lo, embora eu não tenha vivido a época dele. Aí meu mundo não ficará só restrito aos poucos que me ouvem aqui no face - o país inteiro estará me ouvindo, assim como o mundo também, se traduzirem meu livro para inglês, francês, russo ou outras línguas. E eu sempre terei o prazer em ajudar naquilo que sei fazer. Afinal, de Brasil eu entendo e não é qualquer um que consiga fazer isso muito bem, hoje em dia.

3) Já consegui formar alguns discípulos, então a coisa está progredindo. 

4) Tomar o Brasil como um lar em Cristo não é tarefa fácil. Lutar contra a cultura de se tomar o vício como se fosse virtude deveria ser a missão de todo aquele que nasce no Brasil e que deseja tomá-lo como se fosse um lar, em Jesus Cristo, Nosso Senhor.

O meu futuro está nas mãos dos meus alunos

1) Quando você vê que seus alunos estão ajudando sistematicamente a esclarecer a população de modo que se tome o país como um lar e que se lute contra essas forças do mal, aí é que sinto que Deus me abençoou, pois tomar o país como um lar requer luta e você deve agir sem medo, tal como Jesus nos ensinou. Quem toma o país como se fosse religião a ponto de conservar o que é conveniente, ainda que dissociado da verdade, sempre vai sentir luto e vai preferir migrar para os EUA, pois lá a vida é melhor, apenas materialmente falando. Digo isso porque o Obama conseguiu fazer da maior nação do planeta uma nação de apátridas.

2) Acredito que mais cedo ou mais tarde haverá uma geração de brasileiros que tomará a Virgínia como Meca e que vai preferir a vida fácil na apatria à difícil tarefa de se tomar o nosso país como um lar, apesar das dificuldades, já que são muitas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).