Pesquisar este blog

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Dos dois estágios da liderança como base para o processo de capitalização moral


1) O processo de liderança como base para a capitalização moral passa sempre por dois estágios.

2) No primeiro, quando se é pequeno, você deve se pôr a serviço do povo, de modo a que seu exemplo seja notado pela população. Ao mostrar como se toma o país como um lar, deixe que as pessoas escolham você. E essas que te escolhem geralmente amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Desde que deixei que me escolhessem foi aí que comecei a perceber os melhores. Os que em nada contribuíram e os que me adicionaram por adicionar eu fui retirando do cenário, através dos constantes expurgos que faço, ao longo dos anos.

3) No segundo, quando se é grande - quando se tem ao menos 1000 pessoas pensando tal como você, de maneira nacionista -,  você deve fazer uma lista de quem realmente é bom e em que tipo de assunto, avaliar suas qualidades e pô-lo a serviço, cobrindo áreas onde, como líder, você não é particularmente bom (como a área religiosa, onde a Sara Rozante​ me cobre muito bem). 

4) Pôr os melhores a serviço por você e à causa de Deus é a melhor forma de liderança que há. Se ele fizer um bom trabalho, que ele fique com o crédito, pois ele cumpriu a missão - se ele for uma pessoa boa, ele dirá: dou graças a Deus por ele ter feito o Dettmann - e dou graças ao Dettmann, que me pôs nesta missão tão difícil que é tomar o país como se fosse um lar. Ele me ensinou a tomar o país como se fosse um lar e me deu uma missão de modo a fazer com que minha vida melhorasse, enquanto pessoa. Dou graças a Deus por ter um amigo e professor como ele.

5) Este processo é muito importante, pois vejo muito as falhas do Olavo. O Olavo não faz isso com os seus alunos - ele é muito centralizador, ele é o astro, a estrela de um movimento que está crescendo de maneira desordenada e exagerada, a ponto de se tornar uma seita religiosa - e isso gera um novo tipo de pátria nova tão nefasto quanto o quinhentismo, cujo marco zero se dará na fundação do Seminário de Filosofia, em 1987. Ele não tem um que o cubra em assuntos religiosos. Toda vez que o Olavo se mete a falar algo sobre religião, sobre a fé católica, ele sempre fala asneira. Como tenho sempre a Sara Rozante ao meu lado, ela conjuga o conhecimento que ela tem com o que eu ensino - e isso ajuda a semear a verdade entre nós. É assim que se constrói influência.

6) A força do nacionismo está neste processo: Eu deixo que você me escolha e aí eu te sirvo. Quando sinto que você é bom numa área em que não sou, eu te ponho ou te estimulo a estudar essa área por mim e você me serve. É por isso que não falo asneira, pois sou bem assessorado. Eu sirvo ordem e a ordem bem me servirá.

7) Quem me ouve sabe bem o que fazer. Pela minha experiência, eu posso dizer que jamais precisei pôr ninguém em serviço - as pessoas já sabiam o que fazer e já estavam me ajudando. Mas se houvesse alguém em dúvida, eu teria que ajudá-la, pois o dever de caridade e de lealdade aos meus alunos é algo que se funda no amor de Cristo, que é a nossa lei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário