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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Comentários a uma falange mal estruturada


1) Esse triunvirato (PT - PMDB - PSDB) lembra uma falange, aquela famosa formação militar grega da Antigüidade Clássica que conseguia avançar muito bem para frente e para trás, mas que era incapaz de andar para os lados, pois o ponto fraco da falange são os seus flancos, que ficavam desprotegidos.

2) Uma boa falange depende da coesão da unidade. Para técnica das tesouras bem funcionar, o centro conservantista deve ser forte, totalmente subordinado ao PT, mas não é o que acontence. A lealdade do PT só se opera em um setor do PMDB, dada a natureza do partido, que é uma colcha de retalhos, pois um centro fisiológico que conserva o que convém dissociado da verdade facilita o ataque o ataque pelo centro. É como se pusessem mercenários para guarnecer o centro, a parte mais importante da unidade militar. E mercenários são pouco confiáveis numa guerra, pois mudam de lado facilmente.

3) Se os três fossem de massa, a falange seria difícil de quebrar, mesmo pelos flancos. E a técnica das tesouras seria a evolução da falange, no plano político-partidário, que mais lembra uma guerra das antigas, pois a disciplina militar e partidária para mantê-la coesa seria fora do comum. Lula seria comparado a César, Alexandre ou Haníbal, sem exagero.

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