1) A vida é feita de jejuns, é verdade.
2) Quando era adolescente, eu jogava bastante. Hoje eu quase não jogo, apesar de gostar de jogar videogame e jogos de computador. Só paro pra jogar quando estou cansado, depois de tanto trabalhar, mas isso só acontece quando tenho necessidade.
3) Desde que assumi meu compromisso de servir a Cristo em terras distantes, abrir mão do que gosto, de modo a servir para o bem do Brasil e de todos aqueles que bem me ouvem, tem sido um ofício permanente. Se não fosse esse jejum permanente e necessário, jamais fortaleceria meu caráter de modo a enfrentar meus inimigos.
4) De nada adianta um sincero jejum quaresmal se você não é capaz de abrir mão do que você gosta, de modo permanente e de modo eterno, por algo maior do que você mesmo, como é servir à pátria em que você nasceu usando o seu maior dom: escrever coisas edificantes a quem interessar possa. Se eu parei de jogar para servir a Cristo de forma permanente, então ficar 40 dias sem jogar é a coisa mais fácil do mundo pra mim. Eu já passei bem mais do que 40 dias sem jogar e não senti falta do videogame. Já passei anos inteiros sem jogar videogame e não morri por isso.
5) Não posso fazer jejum de face porque meu ofício é necessário ao país. O que faço no face é trabalho e é causa de santidade. Se eu usasse o face para fins vazios ou meramente recreativos, como a maioria, o jejum me seria necessário, pois a conformidade com o todo me levaria a ser um ser mais humilde e centrado.
6) Quem puder fazer jejum de face, faça - eu não posso, pois minha missão pede isso.
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