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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Comentários a alguns conselhos que eu recebi


Letícia Maria Barbano: José, suas notas são muito importantes, mas vou dar uma sugestão: pense em breve fazer algo de consistente. A mensagem do facebook se vai - o feed se atualiza, as pessoas lêem e depois vão embora. Veja se você escreve um artigo acadêmico, um livro, cria um grupo de estudo, dá aulas ou coisas do tipo, pois são atitudes mais consistentes e que realmente causam alguma mudança.

José Octavio Dettmann: Estou compilando as anotações num livro. Fico grato pela sugestão.

Letícia Maria Barbano: Que ótimo! Que Legal! Pois o trabalho realmente vale a pena! :)

José Octavio Dettmann (expondo as dificuldades apontadas pela Letícia): 

1) A parte mais difícil não é nem escrever - é compilar. Eu escrevi mais de 900 artigos nos últimos três anos - e cada um melhor do que o outro. Nacionismo é um assunto tão complexo que passei cinco anos escrevendo sobre ele. 

2) Tentei ser o mais claro que pude. E olha que falta ainda algo importante: estudos de caso. E isso não tenho condição de fazer agora - até porque quero ser breve com vocês, para não cansá-los muito. Prefiro manuais curtos e fáceis de ler. Só quando vocês me conhecerem melhor, escrevo algo mais alongado, mais elaborado. E aí vou pedindo contribuições a vocês, de modo a publicar o pensamento numa editora.

3) Não acho que sei o suficiente para dar uma aula pra vocês no nível do Olavo. Só sei o que andei investigando.

4) Quando for dar uma "aula" no meu "COF", eu chamo vocês e falo por escrito, que é mais o meu jeito de fazer. Eu proferi ao todo quatro "aulas". Não tenho condições de ensinar por três horas - só tenho a capacidade de falar brevemente sobre um assunto, com base na minha experiência de 5 anos estudando o assunto.

5) Se a clientela nas escolas não fosse ruim, eu daria aula nas escolas. Meus pais foram professores e sempre me orientaram nesse sentido. Por isso, eu dou mais "aula" online aqui no facebook. Alguns 
me chamam de "professor", embora de fato eu não o seja, pois não sou formado em pedagogia, mas em Direito, pela UFF. Já me desejaram um feliz dia dos professores mesmo não sendo professor, apesar de, online, estar sempre ensinando pra vocês. Sou do tipo que prefiro escrever a falar. É o meu jeito de agir.

6) Se o mercado editorial não fosse fechado, eu publicaria meus trabalhos com muito prazer. Há duas coisas que detesto: ver as editoras tratando o livro como banana na feira e direcionar meus livros a gente que não ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

7) Até agora, só tenho este pequeno grupo online, disperso pelo país e pelo mundo afora, do qual você, Letícia, faz parte. Pelo que vejo, acho melhor isso do que os medíocres com os quais convivo na vizinhança ou no meu condomínio.

8) Queria poder fazer algo mais efetivo, mas isso vai exigir algo que não possuo ainda: uma tropa de choque que me proteja desses insanos revolucionários. Eu sei que é mais complicado atuar da forma como eu atuo, mas é melhor assim. Até porque tento tomar o máximo de cautela que posso, de modo a evitar a invasão de gente indesejada, como os famigerados conservantistas, assim como os positivistas e os petistas.

9) Como não tenho essa tropa de choque pra me proteger, eu vou tentando ganhar a lealdade das pessoas, uma a uma, de modo a pedir aquilo que preciso, quando vier a precisar.

10) Pela minha experiência, sinto que não dá pra se lançar na estrada sem um bom seguro, pois precisamos muito uns dos outros nesta guerra. 

11) Nosso inimigo é muito organizado e tem muitos anos de experiência neste tipo de guerra nós só estamos começando isso. Por enquanto, só posso contar com pouca gente mesmo - apesar de querer muito que o livro vá para o grande público, este ainda não está preparado para estas idéias que estou a escrever.

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