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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O Rio necessita de uma catedral de verdade




1) Pela minha experiência, fundada num contexto em que o governo está separado da Igreja, a melhor forma de se tomar o lugar como um lar é vivendo a fé em uma paróquia. Uma vez que você aprende que seu país foi fundado de modo a servir a Cristo em terras distantes, você só se torna brasileiro se você disser sim a Cristo, abraçando tudo aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Escolher o conveniente, ainda que dissociado da verdade, é afastar-se de Cristo. E ao se afastar de Cristo, você se afasta dos aspectos fundacionais pelos quais o país deve ser tomado como um lar. Logo, isso é ser apátrida. Basta ser conservantista no sentido religioso do termo que você se torna conforme o todo de tudo aquilo que não decorre de Deus, mas, sim, no demônio.

3) Quando a cidade é tomada como se fosse um lar, a catedral é a alma e a força da cidade, pois é de uma cidade virtuosa que nasce uma nação virtuosa. O que mais falta a esta cidade onde vivo é uma catedral digna desse nome - aquilo que chamam de catedral, que mais parece ser obra do Niemeyer, apesar de não ser obra dele, parece que ironiza e ridiculariza a nossa fé, a ponto de que devemos jogá-la no lixo, o que é um balde de água fria no senso de se tomar o país como um lar, pois esvazia todo o caráter público que a Santa e verdadeira religião deve ter, de modo a que esta cidade seja um modelo para se tomar o país como se fosse um lar, em Cristo.

4) Se eu fosse prefeito, a primeira coisa que faria seria edificar uma catedral digna de ser chamada de catedral, pois a cidade do Rio merece. Uma catedral tão bonita quanto aquelas que a gente vê na Europa. O segundo passo é botar no chão todas as obras do Niemeyer. Obras desse comunista e de cunho modernista devem ser postas no chão e pouco me importo com os "movimentos sociais" que queiram conservar o feio, ainda que isso seja dissociado da verdade. Chamaria um arquiteto de modo a projetar prédios públicos dignos da tradição cristã. Iria dar a esse arquiteto uma missão bem simples: faça da aliança do altar com o trono o símbolo de um país tomado como se fosse um lar. Se o meu Rio é o coração do meu Brasil, então a verdadeira prefeitura deve dar ao povo desta cidade coisas que decorram da força que a nossa arquidiocese tem aqui dentro, pois é nela que encontramos a verdadeira cidade de Deus.

5) A política nacionista, cuja teoria deve se radicar no Brasil, necessita do Rio de Janeiro, e não de Brasília, como sendo sua pedra angular - pois os republicanos rejeitaram a pedra de Cristo, e esta pedra, novamente rejeitada, é a pedra angular que reedificará o que foi destruído. Quem queira fazer políticas nacionistas pelo país inteiro deve começar sua vida política no Rio de Janeiro, pois aqui é o coração do Brasil. E não existe outro lugar para isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2015.

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