01) Corre na Internet a alegação de que o impedimento de Dilma está sendo "orquestrado" pela Família Imperial Brasileira. Estão semeando a balela de que a monarquia voltará através de um "golpe".
02) Para quem conhece a História muito bem, os positivistas valeram-se da manifestação popular exigindo a deposição de João Goulart e fizeram uma intervenção militar de modo a depô-lo. Fundados no conservantismo, pediram para que D. Pedro Henrique, pai de D. Luiz, D. Bertrand e D. Antônio, assumisse o trono. Este recusou, pois os militares queriam restaurar a monarquia não por força da vontade do povo, mas por força de conservantismo, de modo a preservar os vícios da república. E numa base pobre, a monarquia não seria restaurada. Sábia foi a visão dele, ainda que muitos o critiquem.
03) A maior prova disso é que a intervenção militar deveria durar 8 meses e, após isso, haveria novas eleições - esta foi a promessa feita. Como positivista e conservantista não têm compromisso com a verdade, o Estado de Exceção foi prorrogado por 21 anos e nada fizeram para eliminar a ameaça comunista no país. E a ameaça não se resume só à luta armada: se lessem Gramsci, a ameaça também está nas vias culturais. E quando cederam as universidades para os esquerdistas, com base na teoria da panela de pressão de Golbery do Couto e Silva, eles deram um tiro no próprio pé - a longo prazo, o marxismo cultural foi crescendo e crescendo até que a situação foi se tornando insustentável, forçando a restauração da democracia como um meio "lento, gradual e seguro" para a tomada esquerdista do poder. Pela via cultural, a redemocratização foi uma espécie de golpe contra o golpe, ainda que sem o uso das armas.
04) Depois disso, foi só questão de tempo: o PT tomou o poder em 2002, após 8 anos de socialismo fabiano de FHC, que preparou as bases para que o PT dominasse. E por fim, veio a tragédia.
05) O salvacionismo da nova república se mostrou uma farsa. Aliás, a república, enquanto regime, já tinha sucumbido mesmo em 1930. O salvacionismo levou a uma ditadura de 15 anos com Vargas - o compromisso com as forças aliadas na Segunda Grande Guerra exigiu uma mudança drástica do regime para a democracia como um modo de justificar que aqui há uma democracia também, quando na verdade nunca houve, a não ser nos tempos da monarquia. Quando a coisa começou a feder, o salvacionismo implantou um regime militar.
06) O salvacionismo e o conservantismo só fizeram distanásia política. Advogar a intervenção militar de novo é um novo erro - vamos repetir um ciclo de 50 anos de estupidez, pois os homens de farda não têm coragem para expulsar o PT e o Foro de São Paulo do país.
07) O caminho mesmo é o da tomada cultural - e o povo que toma o país como um lar deve atuar nessa luta.
08) Quando se toma o país como um lar, você aprende a conhecer a história do país sem precisar de professor. E aí você perceberá o sentido da pátria nascido em Ourique e a quebra desse sentido de pátria com a queda da monarquia.
09) O impedimento de Dilma não significa a derrota definitiva do Foro. Tal como na reestruturação política que se deu na União Soviética, far-se-á uma terra arrasada e o PT será destruído pelos próprios comunistas, na tentativa de se salvar o Foro de São Paulo. E um outro partido emergirá para representar esse infame grupo - e logo será alçado ao poder, posto que o povo está corrompido e dominado pela linguagem esquerdista.
10) A arena de batalha se dá na república - ainda é muito cedo para se restaurar o antigo, mas verdadeiro, regime. Nossas bases ainda são nulas e não temos um partido que ouse restaurar o sentido de se conservar a dor de Cristo entre nós, de modo a que o pais seja tomado como um lar.
11) A restauração da monarquia pede que se tenha um senso de aliança entre o altar e o trono, coisa que se fundou em Ourique, e um senso de governo voltado para as gerações e não para as próximas eleições. Essas duas coisas não estão presentes na mente do povo - e isso é dado cultural, fundado na verdade que se dá em Cristo.
12) Essa coisa não se dá da noite para o dia - uma geração precisa ser formada neste sentido. E nós devemos fazer isso, sem ter que contar com a ajuda do governo.
02) Para quem conhece a História muito bem, os positivistas valeram-se da manifestação popular exigindo a deposição de João Goulart e fizeram uma intervenção militar de modo a depô-lo. Fundados no conservantismo, pediram para que D. Pedro Henrique, pai de D. Luiz, D. Bertrand e D. Antônio, assumisse o trono. Este recusou, pois os militares queriam restaurar a monarquia não por força da vontade do povo, mas por força de conservantismo, de modo a preservar os vícios da república. E numa base pobre, a monarquia não seria restaurada. Sábia foi a visão dele, ainda que muitos o critiquem.
03) A maior prova disso é que a intervenção militar deveria durar 8 meses e, após isso, haveria novas eleições - esta foi a promessa feita. Como positivista e conservantista não têm compromisso com a verdade, o Estado de Exceção foi prorrogado por 21 anos e nada fizeram para eliminar a ameaça comunista no país. E a ameaça não se resume só à luta armada: se lessem Gramsci, a ameaça também está nas vias culturais. E quando cederam as universidades para os esquerdistas, com base na teoria da panela de pressão de Golbery do Couto e Silva, eles deram um tiro no próprio pé - a longo prazo, o marxismo cultural foi crescendo e crescendo até que a situação foi se tornando insustentável, forçando a restauração da democracia como um meio "lento, gradual e seguro" para a tomada esquerdista do poder. Pela via cultural, a redemocratização foi uma espécie de golpe contra o golpe, ainda que sem o uso das armas.
04) Depois disso, foi só questão de tempo: o PT tomou o poder em 2002, após 8 anos de socialismo fabiano de FHC, que preparou as bases para que o PT dominasse. E por fim, veio a tragédia.
05) O salvacionismo da nova república se mostrou uma farsa. Aliás, a república, enquanto regime, já tinha sucumbido mesmo em 1930. O salvacionismo levou a uma ditadura de 15 anos com Vargas - o compromisso com as forças aliadas na Segunda Grande Guerra exigiu uma mudança drástica do regime para a democracia como um modo de justificar que aqui há uma democracia também, quando na verdade nunca houve, a não ser nos tempos da monarquia. Quando a coisa começou a feder, o salvacionismo implantou um regime militar.
06) O salvacionismo e o conservantismo só fizeram distanásia política. Advogar a intervenção militar de novo é um novo erro - vamos repetir um ciclo de 50 anos de estupidez, pois os homens de farda não têm coragem para expulsar o PT e o Foro de São Paulo do país.
07) O caminho mesmo é o da tomada cultural - e o povo que toma o país como um lar deve atuar nessa luta.
08) Quando se toma o país como um lar, você aprende a conhecer a história do país sem precisar de professor. E aí você perceberá o sentido da pátria nascido em Ourique e a quebra desse sentido de pátria com a queda da monarquia.
09) O impedimento de Dilma não significa a derrota definitiva do Foro. Tal como na reestruturação política que se deu na União Soviética, far-se-á uma terra arrasada e o PT será destruído pelos próprios comunistas, na tentativa de se salvar o Foro de São Paulo. E um outro partido emergirá para representar esse infame grupo - e logo será alçado ao poder, posto que o povo está corrompido e dominado pela linguagem esquerdista.
10) A arena de batalha se dá na república - ainda é muito cedo para se restaurar o antigo, mas verdadeiro, regime. Nossas bases ainda são nulas e não temos um partido que ouse restaurar o sentido de se conservar a dor de Cristo entre nós, de modo a que o pais seja tomado como um lar.
11) A restauração da monarquia pede que se tenha um senso de aliança entre o altar e o trono, coisa que se fundou em Ourique, e um senso de governo voltado para as gerações e não para as próximas eleições. Essas duas coisas não estão presentes na mente do povo - e isso é dado cultural, fundado na verdade que se dá em Cristo.
12) Essa coisa não se dá da noite para o dia - uma geração precisa ser formada neste sentido. E nós devemos fazer isso, sem ter que contar com a ajuda do governo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).
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