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terça-feira, 28 de setembro de 2021

O Problema de Deus

 No curso que eu farei sobre o "problema de Deus", entre outras coisas, eu demonstrarei o que se segue:

O "deus" dos modernos é um absoluto ou infinito virtual, é a "ideia" do homem, sua inteligência maximizada, sua vontade maximizada, seu coração/amor maximizado. 

Como os modernos não apreendem o "ser" [criado ou participado] no/do mundo empírico, senão que veem o "transcendental" como as próprias estruturas subjetuais, a divindade é esta superestrutura na sua atualidade ideal em face da extensão na qual ela se contrai e da qual ela busca se desprender [em outras palavras, a divindade moderna é o Caos/Abismo da teogonia, e não o Princípio Primeiro da realidade]; o desvelamento dessa verdade [implícita em Descartes, explicitada de modo tosco em Spinoza, e de modo sofisticado em Hegel] por Feuerbach levarão: 

a) Marx [concupiscência dos olhos] a divinizar e priorizar historicamente a infraestrutura, deslocando a liberdade do sujeito absoluto [a sociedade comunista, o "reino de deus na terra" (sic)] para o fim do processo histórico; 

b) Nietzsche [soberba da vida] e Freud [concupiscência da carne] a priorizar as forças instintivas e inconscientes, descolando-se de vez de toda reminiscência ou verniz cristão para a divindade moderna imanente [que ainda se expressava em termos de ideal regulador dos fins práticos e naturais, para efeitos políticos e científicos]. 

Todos esses autores estão envoltos no problema do imanentismo moderno. Eles nem sequer desconfiam da diferença da perspectiva moderna para o socratismo, o platonismo, o aristotelismo e a filosofia cristã pré-nominalista.

A heresia modernista será um intento de conciliar o Cristianismo com o sistema moderno já inteiramente desdobrado: o agnosticismo da transcendência, a divinização do mundo e o sentimento religioso (gnóstico/panenteísta) na qual se resolve a contradição.

Joathas Bello

Facebook, 28 de setembro de 2021

Fonte:http://fumacrom.com/2IeM3

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Do século XXI como o século do egoísmo

 Eu não acredito que no século do conhecimento as pessoas vão regredir tanto em qualidade de vida e moral.

A capacidade das  pessoas é muito limitada. Hoje eu aqui na Paraíba pensando: onde estamos investindo nosso tempo? Onde estamos colocando nossas esperanças? Muitas pessoas doentes e sem nenhuma estrutura, sem saúde, "Passam na rua recolhendo lixo e comem lixo", enquanto isso os cachorros estão fartos e preguiçosos. Vai arrumar o que fazer, rapaz, deixa de ser anticristo! Eu olho vocês feito "demônios" defendendo animais e as pessoas estão na miséria.

"Estamos vivendo no século do egoísmo".

Elton Everaldo Gonçalves

Facebook, 27 de setembro de 2021 (data da postagem original)

Fonte: http://fumacrom.com/2Hdpi

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José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2021 (data da postagem original).

sábado, 25 de setembro de 2021

Se boa música tem relação com a verdade, com a ordem e com justiça, então a má música só pavimenta o caminho para a decadência civilizacional - crônicas do meu tempo de estudante de Direito

1) Durante meu tempo de UFF, meus colegas foram para o playground de um dos prédios próximos à faculdade, pois lá morava um dos meus colegas de faculdade, e eles organizaram um churrasco por lá. E como não podia faltar, tocaram funk no último volume. Enquanto as meninas dançavam aquela dança pornográfica, a letra da música tinha um verso que era mais ou menos assim: "lá na Zona Sul o pessoal come sereia, enquanto o pessoal da Zona Norte come mulher feia...". 

2.1) Como pode vir algo de bom daí, da discriminação de pessoas por conta do lugar onde se mora? E como nego ainda pode achar isso divertido? Eu sou da Zona Oeste do Rio de Janeiro - para o pai do Homer Simpson, aquilo é um lugar esquecido por Deus, que nem conta na geografia da cidade.

2.2) É dentro dessa lógica que divide o mundo entre eleitos e condenados, onde o forte não pode unir-se ao fraco, que são formados os futuros operadores do Direito no Brasil - e ainda chamam isso de "cultura do vencedor". Não é à toa que acabam cedendo ao mal, ao que se conserva de conveniente e dissociado da verdade, tanto é que acabam semeando injustiça e corrupção em todos os cargos que ocupam, ao longo de suas medíocres carreiras jurídicas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Sobre o sentido denotativo e conotativo da expressão "república de bananas"

1) A rigor, as repúblicas da América Central são repúblicas bananeiras - nelas, a economia que norteia a organização política desses países se funda na produção e exportação de bananas. Este é o sentido preciso da expressão, pois nela vemos uma economia de sobrevivência, o que reflete muito a marca de um regime autoritário, despótico que há nesses países, que não dá muita liberdade aos habitantes de estabelecerem atividades mais bem organizadas, de forma a criar uma economia ainda mais complexa, de tal modo que o país ganhe mais dinheiro agregando valor ao produto exportado.

2) Há ainda um um sentido conotativo para esta expressão. Quando a elite política do país é composta de pessoas sem muita fibra moral, que tem medo de dizer o que realmente pensam, que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, nós temos uma república de bananas. E no final, esta casa será uma casa de noca, onde ninguém manda. 

3.1) Em muitos casos, na história de muitos povos, o sentido conotativo coincidiu com o sentido denotativo da expressão, já que nessas repúblicas bananeiras sempre imperou o despotismo. 

3.2) Nos tempos atuais, países cuja economia não é centrada na banana, como a América de hoje, são governados por bananas, por homens que não honram o legado das gerações anteriores, sobretudo o dos Founding Fathers da América. No final, aquele país cairá por conta da péssima qualidade de seus homens públicos, visto que eles não têm virtude nenhuma - por isso, não podem estar ocupando o lugar de destaque, o qual deveria ser dado aos mais cultos e talentosos daquela sociedade, já que estes foram relegados a um papel de segundo plano, o mesmo que foi dado aos cristãos durante o tempo das perseguições: o de viverem nas catacumbas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Aforismo pós-11 de setembro (vinte anos depois)

1) Dizem que a América é viciada em petróleo. Daqui a pouco, muitos confundirão o chá do Texas com o chá de Santo Daime. Ao beberem desse chá viciante, todos ficarão loucos por dinheiro a ponto de fazer disso sinal de salvação, já que tudo na América se reduz a isto, a precisamente isto. No final, todos estarão condenados à danação eterna.

2) Se nada mais é mais liberal do que um conservador no poder, a ponto de fazer um glorioso Império definhar numa república de bananas, tal como aconteceu com o Brasil no século XIX, então, nestes tempos atuais, nada é mais democrata do que um republicano no poder, sobretudo quando este é neocon, como é o Bush filho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre a sinergia honeygain, adf.ly e outras ferramentas que conheço (ou notas sobre a passagem do ócio para o não-ócio, a ponto de fazer disso um plano de negócio)

1.1) Quando escutei a propaganda do honeygain pela primeira vez no Sidão do Game, este dizia que eu não precisava fazer nada. Na verdade, eu preciso fazer alguma coisa, sim - preciso fazer esse dinheiro chamar mais ainda dinheiro para mim. E para isso, preciso criar uma cadeia de referidos no Brasil de modo que outras pessoas passem a comprar com o Méliuz, uma vez que toda compra que um referido fizer com o Méliuz ou com as lojas parceiras da Méliuz eu recebo R$ 30,00 - e se eu acumular bastante dinheiro por causa disso, eu passo a comprar dólares. 

1.2) Essa cadeia de referidos pode ser construída por meio do adf.ly - e as campanhas para o Brasil lá são baratas, pois o custo por milhar é de sessenta centavos de dólar. É dessa forma que passo da fase do não fazer nada para a fase do não-ócio, a ponto de fazer alguma coisa organizada com o dinheiro recebido., pois enquanto a maioria opta por consumir, eu opto por fazer esse dinheiro render.  

2.1) Com os dólares que vou comprar com o dinheiro que vai ser ganho na Méliuz, eu comprarei livros nos EUA. Eu digitalizarei esses livros e começo a fazer anúncio desses infoprodutos no adf.ly para os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Reino Unido. Começarei onde o custo por milhar for mais barato de modo a atrair mais gente para o infoproduto.

2.2) Assim, por meio do payhip, consigo uma fonte que me pague em dólar diretamente - e ela é muito bem-vinda neste momento, pois dessa forma eu fujo dos cambistas, evitando assim a necessidade de converter real em dólar, quando tiver de importar algum produto dos EUA novamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).