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segunda-feira, 16 de março de 2020

Por que minha rede social online não decorreu da minha base social real?

1) Em qualquer sociedade sadia, toda base social online começa a partir de uma base social real. Você adiciona pessoas que conheceu na vida real, pessoas que têm realmente algo a acrescentar.

2) No meu caso, eu nunca encontrei pessoas que fossem realmente amigas do conhecimento. Eu sempre encontrei imbecil pelo caminho. No colégio, sempre fui vítima de bullying, por ser muito diferente dos outros, por conta de gostar muito de estudar.

3) Essa geração que me achincalhou no colégio chegou à faculdade junto comigo (não eram as mesmas pessoas, mas tinham mais ou menos a mesma idade que a minha). Muitas se tornaram esquerdistas. Apenas um colega daquela época está aqui: Heitor-Serdieu Buchaul. Ele é o único que conheci pessoalmente antes da vida online.

4) Da vida online, eu conheci o Helleno De Carvalho e o Felipe Lamoglia. Ou seja, do universo de mais de 500 pessoas, eu conheço apenas 3. Não dá nem 1%.

5) Não faz sentido, portanto, argumentar que deleto uma pessoa "do bem" ou "do mal", haja visto que não convivi com essas pessoas. As que conheci pessoalmente antes da vida online, eu nem as adicionei - além não terem nada a acrescentar, eu também não sou masoquista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de março de 2020.

Notas sobre o bolsonarismo enquanto suposta (ou pretensa) renovação do absolutismo presidencial

1.1) Uma coisa que tem me chamado a atenção é a ignorância do brasileiro com relação à sua própria História. 
 
1.2) Quando ofertei o livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil - que é uma crítica ao presidencialismo, aos males que esse tipo de regime sempre praticou -, nego pensou que fossem críticas ao Bolsonaro, ignorando todos os outros que lhe antecederam.

2) A impressão que tenho é: ou ele renovou o presidencialismo (a ponto de todos os presidentes anteriores se reduzirem a meros pavimentadores de caminho para ele, a ponto de ser uma espécie de Messias do regime,  justamente por ter Messias no nome - o que é uma baita ignorância da realidade) ou deve ser algum tipo de ignorância mesmo. E conservar isso conveniente e dissociado da verdade é estar à esquerda do Pai.

3.1) Uma pessoa como Loryel Rocha, se visse o que presenciei na minha página de escritor (de pessoas fazerem várias interrogações insistentes em razão do prefácio que Ernest Hambloch fez para a obra, escrita em 1934), apostaria na tese de que o presidencialismo estaria sendo renovado a base de muita injeção de sebastianismo, uma espécie de testosterona espiritual, fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

3.2) Mas a verdade é que nem o presidencialismo, nem o parlamentarismo branco prosperarão no Brasil, dado que esses regimes conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.3.1) O Brasil foi feito para servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique. E por isso, o primeiro cidadão do Brasil (o príncipe de Bragança, que é vassalo de D. Sebastião desde seu desaparecimento em Alcácer-Quibir), governa o Brasil enquanto ele não retorna de seu exílio, já que D. Sebastião é o verdadeiro rei - por isso, sucessor de D. Afonso Henriques, vassalo de Cristo.

3.3.2) Por essa razão, o regente - uma figura mais precária que o vassalo - deve ser mais fiel a Cristo tanto quanto o verdadeiro ungido, até porque é figura provisória. Ele deve ser leal na missão de servir a Cristo em terras distantes, dando continuidade a esse serviço público estabelecido de modo a propagar a fé Cristã.

3.3.3) Como o metal da coroa não se corrompe em razão da verdade que pesa sobre a cabeça do soberano, já que honrá-la em nome de Cristo é de grave responsabilidade, é bom que o vírus coroado (o "coronavírus") se propague pelo bem de todos nós, em toda a América Portuguesa. E isso certamente afetará Portugal e os antigos domínios de Além-Mar, incluindo a Lusitânia Dispersa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de março de 2020.

Como cordeiro enviado em meio aos lobos - notas sobre a natureza da minha rede social

1) Há quem me diga: "Dettmann, você deletou fulano, que é uma pessoa do bem..."

Eu respondo:

2) Ao contrário da maioria dos meus contatos, minha base social online não decorreu de colegas de colégio, de colegas de faculdade, de colegas de trabalho ou mesmo de pessoas de minha própria paróquia. Só uma ou outra pessoa é que conheci pessoalmente, enquanto todas as demais eu conheci online, fazendo o trabalho que sempre fiz aqui.

3.1) Quando deleto alguém, não deleto por conta de caráter, pois não tive a oportunidade de conviver com esta pessoa num certo ambiente por um certo tempo, como a escola, a faculdade ou o ambiente de trabalho. Eu geralmente deleto por divergência de idéias. Não é da minha natureza brigar - por isso, prefiro me afastar por um tempo para só depois voltar.

3.2) Outro exemplo é quando vejo a pessoa apoiar certas coisas que condeno e sinto que não tenho competência para chamar a atenção da pessoa de modo que ela se emende, visto que ela se fechou demais para a verdade ou está fazendo o jogo dos vermelhos. Para estas situações, deixo-a quebrar a cara sozinha de modo que ela busque se reconciliar com Deus primeiro para só então se reconciliar comigo.

3.3) Em geral, eu olho para o que a pessoa mais ama: se a pessoa está conservando alguma conveniente e dissociada da verdade, isso é indicativo de que devo me afastar. O conservantismo é caminho do demônio. E mesmo que a pessoa seja "do bem," o respeito humano por um conservantista pode ser um verdadeiro câncer, um verdadeiro veneno.

4.1) O único local onde vocês podem me encontrar é na Paróquia Nossa Senhora de Fátima no Pechincha. Estou sempre lá aos domingos, à noite. Nunca fugi de uma conversa olhos nos olhos, com Deus como testemunha.

4.2.1) Como muitos são de outros lugares do Brasil e só buscam os lugares mais badalados do Rio de Janeiro, certamente acabam não levando em consideração esta parte do Rio menos nobre da qual eu faço parte - o que só confirma o que venho falando a respeito do conservantismo.

4.2.2) Se viessem por conta do que faço, eu garanto que passaríamos um bom tempo conversando e nos entendendo. Mas esse tipo de coisa não vai acontecer, pois isto é para poucos, para os destemidos, para os que servem a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de março de 2020.

domingo, 15 de março de 2020

Nota de diário intelectual (15/03/2020)

1) Ao longo deste mês de março, eu já recebi mais de 100 menções, desde que resolvi publicar artigos no academia.edu.

2.1) Agora que minhas postagens estão tendo a repercussão que merecem desde que comecei a impulsioná-las na página de escritor, eu impulsionarei meus escritos publicados na academia.edu da mesma forma. Coloco o link na minha página de escritor e impulsiono a publicação.

2.2) Publicarei versões em francês, inglês e polonês dos meus escritos e vou direcioná-las aos leitores de França, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos, Polônia e Lituânia (a Lituânia e a Polônia foram um só país por muitos anos - hoje são países separados, uma das seqüelas da ideologia vermelha).

2.3) As notas virão mais comentadas, de modo a explicar o contexto pelo qual o Brasil passa. Esquerdistas serão banidos e conservadores desses países serão bem acolhidos.

3) Pelo menos, é o melhor trabalho que posso fazer nesta direção, de modo a informar quem deseja ser informado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de março de 2020.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Futebolizando a política

1) No futebol inglês, quando um time tinha ganha do outro sem sofrer um gol, ocorre uma clean sheet (sheet aqui é a rede do gol).

2) No Brasil, quando você vota na Tábata Amaral você vota em clean shit. Ela limpa e perfumada, mas defende idéia socialista, já que comunismo é sujeira. E certamente houve muita gente que cometeu gol contra votando nela.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de março de 2020.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Notas sobre a relação entre política e educação ou sobre a relação entre pedagogia e demagogia

1) Um pedagogo conduz crianças ao aprendizado, ao não-esquecimento das coisas fundadas em Deus.

2) Um povo que vive em conformidade com o Todo que vem de Deus é composto de crianças espirituais de todo tipo - homens, mulheres, jovens, adultos, crianças propriamente ditas, de todas as raças de todas as origens. Se você conduzir povo de Deus para a verdade, você é um verdadeiro pedagogo, um verdadeiro educador. E aqui, pedagogia e demagogia são sinônimos, pois liderar é conduzir e, ao mesmo tempo, ensinar e educar, através do exemplo, de modo que as coisas não sejam esquecidas, pois isso vai gerar senso de honrar esse legado no plano do bem comum, uma vez que isso prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

3.1) O divórcio da pedagogia com a demagogia se dá quando o povo deixa de amar a Deus sem medida e as pessoas se tornam verdadeiros homens velhos, corroídos pelo pecado, a ponto de o animal que erra que há em cada um deles se transfigurar no animal que mente, de tanto conservar o que conveniente e dissociado da verdade. E neste ponto tudo estará no homem, pelo homem e para o homem, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora do Estado ou contra o Estado, onde a liberdade tornar-se-á a parteira da tirania, a ponto de ser servida com fins vazios.


3.2) O ponto culminante disso está na imbecilização desde a infância, a ponto de afastá-las do Reino de Deus, uma vez que as crianças são a própria expressão do reino de Deus, como disse Jesus. Lutar contra os que corrompem as nossas crianças na escolas é uma verdadeira guerra civilizatória - os agentes infiltrados disfarçados de professores precisam ser desalojados das escolas o quanto antes, para o bem de nosso país e de nosso senso de tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.


José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2020.

quarta-feira, 11 de março de 2020

Das justiças especializadas como justiças de exceção - o caso da Justiça Eleitoral e da Justiça do Trabalho criadas na Era Vargas

1) Justiça Eleitoral e Justiça Trabalhista são justiças especializadas e são justiças da União. Ambas surgiram na época de Getúlio Vargas.

2) Se tudo está no Estado e nada pode estar fora do Estado ou contra o Estado, então as justiças especializadas não foram criadas com o intuito de melhorar a divisão do trabalho ou mesmo aumentar a eficiência da justiça. Esses tribunais são tribunais de exceção - e por essa razão, esses tribunais não deveriam existir, pois gera um Estado inchado, interventor e paternalista, esmagando assim o senso de de liberdade das pessoas.

3) Num Estado onde a verdade é a base do Direito e da Justiça, a eleição num governante se baseia em regras de direito e o julgamento dos crimes eleitorais tende a ser célere, uma vez que as regras são claras e simples. Tudo isso pautado no direito comum, onde as pessoas comuns, que constituirão o júri, são chamadas a decidirem a questão, mais ou menos como é nos EUA hoje.

4) Os políticos saem do povo e devem ser julgados por seus pares, o povo. Os juízes são recrutados do povo da mesma forma. Por essa razão, não é preciso justiça trabalhista, nem justiça eleitoral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de março de 2020.