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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Notas sobre o amor intransitivo, um dos produtos da ordem social liberal

1) Em espanhol, a palavra para leilão é subasta.

2) O homem rico no amor de si até o desprezo de Deus é como um verbo intransitivo; ele acha que não necessita de algum complemento para ter seu verdadeiro sentido, posto que é rico no amor de si até o desprezo de Deus.

3.1) Na ordem onde os homens se bastam por si mesmos, amar será sempre um verbo intransitivo. E nisso começa a cultura dos leilões de virgindade, já que isto se tornou uma verdadeira prisão.

3.2) Afinal, para que se guardar para um homem virtuoso, que espelhe a virtudes do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é Jesus? Numa ordem liberal, todos os homens são como animais que mentem - e nesse ponto a virgindade vira um ativo, uma mercadoria já que a modéstia virou bem escasso, tão valioso quanto o ouro.

3.3) E a mulher, tal como uma prostituta, se vende a quem pagar mais, a ponto de ser republicana e viver a vida em conformidade com o esse todo que vem de Mariane, um verdadeiro nada. Eis a ordem social liberal de nossos tempos

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2019.

Por que o cristianismo será sempre ibirarama, nunca ibirapuera?

1) Na língua tupi, o tempo está no substantivo. Uma árvore nova, a ibirarama, revela uma ordem promissora e virtuosa, amparada na verdade; a árvore velha, a ibirapuera, é como uma árvore oca: velha, superada, sem viço, pronta para ser abatida.

2.1) O cristianismo sempre será uma ibirarama, posto que que ela se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

2.2) Essa ibirarama se funda nas ranas (feridas ou chagas) do senhor e devemos conhecer essa verdade o mais rano (cedo) possível.

3.1) Os que enxergam a ordem edificada nesse verdadeiro Deus e verdadeiro Homem como uma ordem velha e superada (ibirapuera) são como os judaizantes, já que buscam conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.2.1) O espírito moderno se funda todo na ação humana e no tempo que rege essa ação, onde o passar do tempo só revela as ruínas daquilo que já está velho e superado, criando florestas de árvores ocas por onde passam, esperando o seu desmate sistemático.

3.2.2) Esse espírito moderno está intimamente ligado ao futurismo. Esse futuro não mais a Deus pertence - com o império da técnica, o homem pode se tornar Deus e ser o senhor de seu próprio destino. Como o homem que enxerga a Cristo como uma árvore velha só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, essa bússola não aponta para norte algum e todo barco que navega nessa mar nada misericordioso terminará à deriva ou naufragando.

3.2.3) Eis no que dá uma ordem sem sentido - ela não será como uma arca de Noé, capaz de sobreviver ao dilúvio espiritual que virá quando tudo o que decorrer do modernismo começar a ser exterminado, ao negar Cristo sistematicamente.

4.1) O Cristianismo jamais será uma ibirapuera. Ele torna nova todas as coisas velhas. Se você botar um renovo de planta numa floresta de ibirapueras, toda a floresta se renovará.

4.2) Ela não será renovada por magia, mas por milagre, sobretudo fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. E esse império não perecerá, pois se funda naquilo que é capaz de renovar as coisas velhas, visto que é um império de cultura, não de domínio, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2019.

Notas sobre as quatro camadas da mente humana: a mente pagã, a mente cristã, a mente liberal e a mente totalitária

1) A mente do pagão, que nunca conheceu a Cristo, é própria do homem enquanto animal que erra. Uma vez que ele conheceu o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, ele passa a viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, posto que se revestiu de Cristo, o segundo Adão.
 
2) O homem que enxerga a ordem fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro homem como uma prisão é um homem que busca liberdade conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Ele é um louco - ele perdeu tudo exceto a razão de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, cujo fundamento se dá na vaidade, uma vez que ele é rico no amor de si até o desprezo de Deus e da missão que recebemos em Ourique. Eis a mente libertária e conservantista, indevidamente chamada de "liberal-conservadora".

3.1) O herdeiro dessa ordem tende a ver progresso nessa loucura - ele enxerga a sociedade liberal como uma prisão e busca criar uma ordem que espelha o homem como animal que mente em toda a sua plenitude. 
 
3.2) O homem como animal que mente é feio como o diabo - se o diabo gosta do que é feio e disforme, então isso vai se refletir na arquitetura de seus prédios públicos, uma vez que o belo passou a ser uma questão de foro privado, cujo gosto não se discute.

4.1) Marx dizia que o sólido se desmancha no ar. O sólido é o Cristo, o líqüido é o liberal e o gasoso, o que se desmancha no ar por meio da evaporação, é o comunismo, onde a anarquia impera. 

4.2) Se você enxergar as camadas pelas quais se molda a mente revolucionária, que imagina comunidades fundadas na riqueza de seu amor próprio até o desprezo de Deus, então você será capaz de desmontá-las em etapas, restaurando o curso da missão de servir a Cristo em terras distantes.

4.3.1) Através do estudo metódico do passado e da ortografia dos escritos das épocas pretéritas por meio da paleografia, seremos capazes de restaurar o que se perdeu para a mentalidade revolucionária. Evidentemente, nem tudo dá para ser recuperado, dado que certos registros fundamentais para se compreender uma determinada época foram perdidos.

4.3.2) O conservadorismo necessita de um certo trabalho arqueológico no campo histórico e de muita catequese no sentido de se eliminar o espírito moderno, neopagão, que norteia a produção de cultura e tecnologia do nosso tempo.

4.3.3) Se nossa razão de ser se funda na missão de servir a Cristo em terras distantes, então o verdadeiro senso de ser livre em Cristo, por Cristo e para a Cristo é conservar a dor do cordeiro imolado que deu sua vida para nos salvar do pecado. Se Cristo estiver em nós, deixaremos de ser animais que erram e não viraremos animais que mentem sistematicamente. Eis aí verdadeira tradição primordial (o mitologema) que norteia o nosso senso de tomar o país como um lar em Cristo, a ponto de irmos todos para a pátria definitiva, que se dá no Céu (nacionidade).
 
José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2019.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Notas sobre esta ordem gnóstica, fundada no conhecimento oculto e mágico que aprisiona o Brasil nessa ordem imaginada por Bonifácio, indevidamente chamada de livre e independente

1) Estou começando a achar que esses caras da Nova República devem recorrer a algum saber mágico e oculto, pois o messianismo político vem sendo reavivado a cada nova eleição.

2.1) Eles estão querendo controlar algo que é sobrenatural, de modo que tudo esteja no Estado e nada possa estar fora dele ou contra ele. E creio que este deve ser o conhecimento que nos aprisiona nesta falsa comunidade, imaginada por Bonifácio, de modo a negar o propósito para o qual fomos criados, em Ourique.

2.2.1) Se o sebastianismo é um fenômeno sobrenatural, então eles estão tentando buscar uma forma de controlá-lo a seu favor.

2.2.2) A mera psicologia das massas não é o bastante - por isso, devem recorrer à magia. O uso da magia pede o conhecimento dos símbolos e dos contextos. Como a maçonaria promove a migração de símbolos, então isso cria liberdade com fins vazios, pois esses símbolos serão pervertidos. E a isso misturam com o marketing político e a propaganda - o que fomenta má consciência, desinformação e relativismo moral.

3.1) Como magia é uma tentativa humana de manipular fenômenos divinos e sobrenaturais, então ela se funda numa consciência fundada no homem enquanto animal que mente em nome da verdade, rico no amor de si até o desprezo de Deus e da missão que recebemos em Ourique.

3.2) Trata-se de um estado de consciência revolucionário, a ponto de fomentar uma cultura revolucionária. Por isso, é perfeitamente cabível guerra cultural no sentido de se acabar com essa cultura a serviço da política, já que magia é um fenômeno cultural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2019.

Notas sobre o sebastianismo na República Brasileira - o carisma do presidente é construído através de muita propaganda e magia

1.1) Servir a Cristo em terras distantes, de modo que o Santo Nome do Senhor seja publicado entre as nações mais estranhas, implica ser dependente de maneira permanente da Divina Providência, a ponto de se santificar através do trabalho, nem que seja extraindo pau-brasil.

1.2) Se você for humilde, você pode correr o risco de ser elevado a primeiro cidadão do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, a ser soberano desse império criado para Cristo e ser vassalo do Rei dos Reis.

1.3) Se você é vassalo de Cristo, se você é senhor dos senhores sendo o servo dos servos de Cristo, então esse carisma não é construído, mas revelado, pois você se torna a pessoa desejada para colocar o mundo português numa era de ouro que durará até o fim dos tempos, até a segunda vinda de Cristo, quando Ele reclamará de vez o trono para reinar para sempre entre nós. Eis a essência do sebastianismo.

2.1) Weber dizia que o carisma pode ser construído.

2.2) Se o messianismo que gravita em torno da mítica figura de D. Sebastião é um fenômeno de todo lugar que foi povoado para servir a Cristo em terras distantes - fenômeno sobrenatural e que não foi inventado -, então os promotores da cultura de que tudo deve estar no Estado, a ponto de nada estar fora dele ou contra ele, surfam nessa onda de tal maneira a manipular essa força a seu favor. E nesse ponto a propaganda política assume um aspecto mágico, já que estão tentando manipular uma fenomenologia sobrenatural para poder controlar a sociedade de maneira totalitária.

3.1) Os comunistas, os totalitários, não descartam as forças simbólicas que explicam toda essa fenomenologia sobrenatural que nos rege, uma vez que fomos marcados pelo sinal da Santa Cruz.

3.2) Eles se valerão dela para nos controlar - e nesse ponto uma figura qualquer, como um Lula da vida, pode encarnar um D. Sebastião, com a propaganda adequada.

3.3) Vargas, Lula, Aécio, Collor, Dilma, Bolsonaro e Tancredo - todos eles foram revestidos dessa (aparente) aura mítica.

3.4) Se o conhecimento liberta, então devemos achar uma forma de impedir que manipulem esse fenômeno através da propaganda e da magia. E não conheço outra forma que não eliminar da cultura política o senso de que o poder estar acima da sociedade, concepção essa que remonta a Maquiavel e que nos levou ao centralismo, esse mal que nos domina desde 1822.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2019.

Do conhecimento da História de Portugal como um talento que não deve ser enterrado

1) Se Deus lhe deu conhecimento acerca da História de Portugal - conhecimento este que poucos nesta terra possuem -, então sua missão é dar cabo dos que ficam a promover falsos patriarcas como se fossem pais fundadores. E isso é servir a Cristo em terras distantes, a ponto de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Este conhecimento gera um poder muito grande - e com ele uma grande responsabilidade. Se você não se opõe ao erro, à mentira, à desinformação, então você está a enterrar o talento que Deus lhe deu, o que faz de você o mais maldito dos servos.

3) A palavra do Senhor não deve ser servida com fins vazios, principalmente o legado de uma monarquia que serviu fielmente a Cristo até a sua queda, em 1910. O mau servo, que recebeu esta grave incumbência, está colaborando com os apátridas, a ponto de fazer uma verdadeira tática das tesouras, bem ao estilo dos comunistas: enquanto Nogueira, cria do Olavo, desinforma e semeia a mentira entre nós, Loryel se recusa e a dar-lhe combate, agindo como um verdadeiro agente garantidor desse crime em andamento.

4) Você não escapará de ser responsabilizado por este crime comissivo por omissão, Loryel Rocha. Diante de Cristo, você será duramente condenado - Ele o negará porque você negou a Igreja e o jogará no fogo eterno, por ter enterrado seu talento, que é o de saber a História de Portugal, coisa que é negada a tantos nesta terra desde 1822.

5.1) Eu não recebi cinco talentos. Apenas recebi dois: o de escrever muito bem e o de digitalizar livros. Estou tendo ganhos sobre a incerteza, que são poucos, mas estão vindo com muito esforço pessoal.

5.2.1) Se Deus me permitir, multiplicarei estes talentos não só em quatro, mas também em 8, 16, 32 ou mesmo 64. Só por isso, rezarei insistentemente a Ele para me dar esse talento. 
5.2.2) Esta é uma cruzada pela qual se vale a pena lutar, a ponto de fazer da pena uma espada, em tempos de guerra ou crise, ou mesmo arado, em tempos de paz e prosperidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2019.

Notas sobre a Guerra Cultural que gravita em torno da figura de Bonifácio

1) No dia de 2 outubro eu comecei a digitalizar o livro O Homem da Independência, de Assis Cintra. Até agora, já digitalizei 56 páginas do atual projeto.
 
2.1) Há uma pergunta que não quer se calar: se Loryel leu todos os documentos provando que Bonifácio era um farsante, então por que diabos ele se recusou a debater com Rafael Nogueira?

2.2.1) Nogueira está semeando pelo Brasil afora a falsa idéia de que Bonifácio é uma espécie de founding father, coisa que ele não é.

2.2.2) Esse carbonário maldito, em nome da liberdade (leia-se: liberté, égalité et fraternité [Independência do Brasil] ou la mort), nos separou de Portugal, inventou o argumento de que o Brasil foi colônia e nos afastou da missão de servirmos a Cristo em terras distantes, razão pela qual nós éramos livres n'Ele, por Ele e para Ele.

2.2.3) Esse maldito (Bonifácio) nos colocou numa prisão ideológica da qual só podemos sair se rejeitarmos toda essa comunidade imaginada montada por ele e que faz com que nossa razão de ser, separados de Portugal e de Cristo, seja completamente destituída de sentido.

2.2.4) Se Loryel sabe de tudo isso, então por que se acovardou? Se a verdade é fundamento da liberdade, ele devia por dever moral enfrentar esse farsante e desmascará-lo de uma vez por todas.

3) O professor Olavo fala muito bem o seguinte: política é guerra entre pessoas. Se a falsa historiografia se justifica por razões políticas, então Loryel devia usar todo o cabedal que possui e dar cabo desse embusteiro. Como ele acha que política não é guerra, deixa o terreno livre para esse embusteiro semear desinformação e má consciência por onde passa. Não é à toa que o chamei de conservantista e ele me bloqueou. Conservantista e covarde!

4.1) Se tivesse esse conhecimento que ele tem, eu toparia o debate.

4.2.1) Se debate é pugilato, eu iria literalmente para as vias de fato, pois é o destino do meu país que está em jogo. Meu país será livre em Cristo, por Cristo e para Cristo - ele não ficará sob domínio comunista, nem sob o domínio dessa falsa direita que está a nos dominar.

4.2.2) De nada adianta postar vídeos discretos na web se você, Loryel, nada faz contra os erros desse desinformante maldito. Não se opor ao erro é aprová-lo. 
 
4.2.3) Por conta dessa terrível omissão, o caldeirão mais quente do inferno está reservado ao professor Loryel Rocha - em tempos de crise, ele não deu cabo do Rafael Nogueira como deveria. E não há por enquanto alguém preparado o suficiente para declarar-lhe guerra cultural neste aspecto - eu não sei História de Portugal o suficiente. Se soubesse, faria isso com muito prazer.

4.2.4) Quando me sentir devidamente preparado, eu vou desmontar ponto a ponto toda essa farsa de que Bonifácio é pai fundador de alguma coisa. Ele não é pai de coisa nenhuma, a não ser de uma grande mentira - afinal, ele é um grande servo de Satanás. Cristo veio trazer a espada - e ela está na forma de documentação portuguesa. Vou usar isso contra ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2019.