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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Notas sobre a relação entre os direitos naturais, a questão dos direitos líqüidos e certos e os direitos fundados nas circunstâncias de pessoa

1) Todo direito líqüido e certo decorre dos direitos naturais, dos direitos inalienáveis do homem enquanto criatura muito amada por Deus.

2) Se o Estado é organizado de modo a edificar um bem comum - de modo a levar o maior número de pessoas possível para a pátria definitiva, que se dá no Céu - e a ser um instrumento de legítima defesa contra todos aqueles grupos humanos que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, então todo direito constitucional derivado do natural deve prever mecanismos ou remédios constitucionais de modo que a conformidade com o Todo que vem de Deus não seja traída, a ponto de trocar o senso de se tomar o país como um lar em Cristo pelo senso de se tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poder estar fora dele ou contra ele.

3) É por essa razão que temos habeas corpus e o habeas data, além do mandado de segurança e a ordem de injunção

4.1) A concessão desses direitos decorre de um ambiente cultural onde as pessoas amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2) Se alguém do povo que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento é prejudicado, então isso prejudica a comunidade por um todo, por extensão - por isso, esses pedidos são concedidos objetivamente falando, uma vez que os governantes tomam o povo como extensão de sua família, tal como se deu em Ourique.

4.3) Se o Estado é impessoal e não se sujeita aos ensinamentos da Santa Madre Igreja Católica, então esses remédios serão ministrados com fins vazios, uma vez que o homem - enquanto animal que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de mentir em nome da verdade - se tornou a medida de todas as coisas, a ponto de querer arrogar o papel que não lhe cabe, que é o de ser Deus. E a cura tende a ser pior do que a doença, pois basta a verdade ser relativizada que a aplicação da justiça se torna inócua e sem sentido, pois o multiculturalismo é um desses sintomas da doença liberal.

4.4.1) Em se tratando de direito que é próprio de um determinado indivíduo em particular, coisa que se dá por conta de suas circunstâncias particulares de vida, é preciso ver se ele faz jus a ele.

4.4.2) Uma pessoa que matou pai e mãe como Suzane von Richthoffen tem direito à autorização de saída que é própria do dia dos pais e do dia das mães? É lógico que não! Ela não honrou o mandamento bíblico de honrar pai e mãe, muitos menos os amou tal como Cristo nos amou. Se tal pessoa não se arrependeu de seus crimes e de seus pecados, a ponto de manter-se impenitente, então não faz sentido conceder tal benefício, uma vez que a penitenciária foi feita para recuperar o preso, para regenerá-lo de seus pecados, uma vez que ele é uma ameaça ao convívio social.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2019 (data da postagem original).

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Da responsabilidade penal objetiva dos Estados diante da Cristandade (que é a verdadeira comunidade internacional)

1) O homem é primazia da Criação - Deus o fez à sua imagem e semelhança. Por conta disso, ele tem o direito natural à vida, à liberdade, a usufruir dos frutos do seu trabalho e a tomar o país onde habita como um lar em Cristo, já que Ele é a verdade.

2) Todo Estado que não se sujeita aos ensinamentos da Santa Igreja Católica é objetivamente responsável por todas as calamidades públicas decorrentes da tirania e do totalitarismo, uma vez que liberdade sem verdade leva uma nação inteira a definhar espiritualmente, a ponto de sumir do mapa.

3) Todo país que for aos mares ou ao espaço sem servir a Cristo em terras distantes, com o intuito de escravizar a população local e vilipendiar suas riquezas, é objetivamente responsável diante de Deus por seus atos de apatria.

4) Toda Liga das Nações ou entidade equivalente às Nações Unidas que condenar uma nação que tenha ido servir a Cristo em terras distantes sob a mentirosa alegação de que os povos sujeitos à sua proteção e autoridade foram reduzidos a um estado de inferioridade - a ponto de serem tratados como seres desprezíveis - é objetivamente responsável por suas mentiras e sentenças iníquas.

5) O Brasil, se conhecesse a verdadeira História de Portugal, deveria denunciar o tratado da ONU e sair dessa organização nefasta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.

Da importância dos precedentes - como julgaria a autorização de saída de Lula para o funeral de seu irmão

1) O irmão do Lula, Vavá, faleceu.

2) Em termos de Direito Penal objetivo, o apenado tem direito de se despedir de cônjuge, de descendente, ascendente e irmão. Isso está previsto na Lei de Execuções Penais.

3) Quando a esposa de Lula faleceu, ele fez comício em cima do caixão.

4) Quando foi expedida ordem de prisão contra Lula de modo a assegurar o cumprimento de sua sentença, ele antes ofereceu resistência à prisão, ao ficar acastelado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

5.1) A saída de Lula vai ser usada como bandeira política do PT, a ponto de gerar uma verdadeira confusão por onde ele passa - o que afeta gravemente a ordem pública, sem contar todo esse fingimento histérico decorrente da morte do irmão, alegando que o "filho do Brasil não tem o direito natural de chorar a morte de seus entes queridos". 

5.2) Toda essa vitimização petista já deu tudo o que tinha de dar. O Brasil não precisa ver essa cena patética de novo, como vimos no dia 7 de abril do ano passado. Se eu fosse a juíza, eu negaria esse pedido, uma vez que há precedentes de sobra que apontam para a inconveniência dessa concessão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.

Projeto de pesquisa futura

1) Agora que sei quem foi o autor mencionado pelo Olavo no filme O Jardim das Aflições, o próximo passo agora será estudar A Filosofia da Lealdade de Josiah Royce junto com a obra A sociedade de confiança, de Allain Peyrefitte. Até agora, não vi ninguém fazendo um estudo nessa direção. Por isso, vou investigar essas coisas com muito cuidado.

2) Quero ver aonde vão os 5 efeitos da propriedade privada descritos na obra O Mistério do Capital, de Hernando de Soto, sobretudo estes: a integração entre as pessoas e o surgimento do senso de responsabilidade das mesmas. Isso daria um bom estudo a respeito, pois sem lealdade não há confiança.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.

Notas sobre uma história pessoal minha na busca pelo saber - o caso de querer compreender a questão da lealdade

1) Quando assisti ao filme do Olavo de Carvalho, O Jardim das Aflições, ele mencionou, na parte final do filme um autor que desenvolveu uma filosofia acerca da lealdade - e ele viveu no tempo do Velho Oeste: a Califórnia do século XIX. Perguntei a contatos mais gabaritados o nome desse autor, mas ninguém soube me informar.

2.1) Tempos depois, no Civilization VI Rise & Fall, a primeira expansão do jogo Civilization IV, voltei a me deparar com o conceito de lealdade novamente.

2.2) Depois de muito meditar, consegui criar um artigo estabelecendo a relação entre nacionalidade e lealdade, a ponto de relacioná-la com a dicotomia estabelecida por Borneman entre nacionidade e nacionalidade, que uso tanto em meu trabalho. Eu encontrei a resposta a esse problema numa citação de Maquiavel, constante numa tecnologia do Alpha Centauri: a doutrina da lealdade.

2.3) Depois que encontrei uma possível resposta às minhas indagações, eu resolvi dar uma pesquisa no google e finalmente encontrei a resposta para o item 1: o nome do autor era Josiah Royce.

2.4.1) Alguns me fariam esta pergunta: Dettmann, por que você não fez uma pesquisa no Google logo?

2.4.2) A resposta: eu confio muito nas pessoas que conheço - e substituí-las pela tecnologia de busca é um tipo de traição, pois estaria buscando o saber de tal maneira a não depender dos que me são mais próximos - e isso edifica má consciência, pois querer nem sempre é poder.

2.4.3) Além disso, as respostas às indagações que tenho vêm com o tempo. Não preciso fazer muita coisa - basta meditar um pouco que a coisa vem, pois ajo sob a inspiração de Deus. Tempos depois, quando não há alguém que me forneça uma resposta, é que recorro ao Google.

3.1) Num jantar paroquial, uma das minhas catequistas tinha um pai que sabia tudo e já estava em idade avançada: ele era músico.

3.2) Em vez de ficar buscando no google, ela usava a reserva de sabedoria que havia em casa e anotava tudo o que ele dizia. Só depois, se não houvesse mais gente disponível para responder às suas indagações, ela recorria ao Google, mas só quando não havia alternativa.

3.3) Foi a partir dessa conversa que aprendi a agir dessa forma - eu respeito a sabedoria dos mais velhos e dos que sabem mais do que eu, uma vez que isso eu não vou descartar. Se não há outra forma de aquisição de conhecimento disponível, só aí recorro ao Google, mas só em último caso, quando não há alternativa.

3.4) Muitos velhinhos estão indo terminar seus dias no asilo por conta da má consciência coletiva que o Google fomenta. Para que o desejo de saber sem limite? Faz sentido eu ficar rico no amor de si até o desprezo de Deus? Para que a pressa em querer saber, se o que estou investigando não é questão de vida ou morte? São essas coisas que meus pais não compreendem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.

Notas sobre nacionalidade como subproduto da lealdade

1.1) Nacionalidade, no conceito jurídico positivista, é o vínculo que uma pessoa tem em relação a um determinado Estado, a ponto de estar sujeito a tudo o que esse Estado determinar, seja para o bem, seja para o mal, uma vez que ele é o produto mais bem acabado do homem tomado como a medida de todas as coisas.

1.2) Se o Estado é tomado como se fosse religião, então todos os portadores dessa nacionalidade serão marcados com esse selo, tal como os judeus que são circuncidados quando são de ascendência judaica - eis a origem do jus sanguinis.

1.3) Se pararmos pra pensar, há aí a nefasta influência judaizante na teoria do Direito Constitucional.

2.1.1) A doutrina da nacionalidade é um desdobramento da doutrina da lealdade, coisa que decorre do livro O Príncipe, de Maquiavel.

2.1.2) O príncipe deve assegurar que os que estão sujeitos à sua proteção e autoridade necessitem dele, de modo que sua autoridade seja reconhecida por todos. E isso se estende a quem eventualmente venha se sujeitar à proteção e autoridade desse mesmo príncipe, por meio do clientelismo.

2.1.3) Se o príncipe for tomado como se fosse a medida de todas as coisas, então ele será tomado como um divo - e o Estado criado por ele perpetuará a divindade desse césar ao longo do tempo. E a história política do Estado será o estudo desse panteão de divos - um caos completo, pois são falsos deuses.

2.2.1) A verdadeira doutrina da nacionalidade deve se pautar na verdadeira lealdade que devemos dar ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem como a medida de todas as coisas.

2.2.2) Como Sumo Sacerdote, Cristo instituiu uma Igreja, assegurando que Ele continuará conosco até o fim dos tempos; como Sumo Rei, Ele fez de D. Afonso Henriques Seu vassalo, a ponto de fazer os portugueses servirem a Cristo em terras distantes.

2.2.3) Enquanto Portugal bem servir à causa universal, enquanto o vassalo de Cristo for fiel a quem lhe deu o poder, a nacionalidade será tomada como um sinônimo de nacionidade, uma vez que tomaremos o país como um lar em Cristo enquanto bem servirmos a Cristo, amando a rejeitando as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem como fundamento.

2.2.4) A partir do momento em que Portugal foi seqüestrado pela maçonaria, a ponto de esse vínculo ser servido com fins vazios, nações vigárias são formadas a partir da instauração do trono e da coroa, já que todo novo vassalo de Cristo será feito pelo intermédio da esposa de Cristo, a Igreja Católica. O país que mais serve a Cristo em terras distantes no nosso atual momento é a Polônia.

3.1) Por isso os que se recusaram a viver na conformidade com o Todo que vem da maçonaria, que é um verdadeiro nada, precisam tomar os dois países como um mesmo lar em Cristo, a ponto de Portugal voltar a ser o que era, uma vez que precisamos navegar num mar nunca dantes navegado: o oceano da misericórdia, coisa dita por Cristo à Santa Faustina, uma vez que estamos num cenário político cheio de tormentos.

3.2) Com isso, a Era do Espírito Santo se prorroga no tempo, graças à assistência do Filho, a quem o Pai deu toda a honra, toda a glória e todo o poder de modo a nos livrar do pecado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.

Da necessidade de ser um batedor virtual

1) Ao longo deste mês em particular, sinto que não tenho condições de escrever todos os dias, dado que a situação me parece mais tranqüila do que aquela que havia nos anos anteriores, marcados por governos revolucionários, apátridas. Não venho escrevendo todos os dias, é verdade. Mas, quando me ponho a escrever, eu escrevo 5 a 7 artigos por dia. A conclusão a que eu chego é que estou mais dependente de novas experiências - quanto mais experiências novas eu tiver, mais serei capaz de discorrer sobre elas.

2).1 Pretendo passar este ano de 2019 investindo em novas amizades que não são daqui.

2.2) É como se estivesse em outro país sem estar fisicamente nele, trabalhando só com o elemento humano puro, dissociado do geográfico ou climático - este é um dos aspectos que a rede social propicia. E dentro dessa nova realidade, vou tomando todas as amizades que posso, uma vez que não conheço a história nem a realidade política local.

2.3) Conforme vou progredindo, vou aprendendo a discernir quem conserva a dor de Cristo de quem é conservantista, a ponto de excluir os últimos de antemão, já que me são inadequados.

3.1) É como se estivesse a mapear um novo terreno antes de ir para a nova terra, fisicamente falando. Não se trata de turismo - trata-se de instalação mesmo, pois é preciso servir a Cristo em terras distantes; é preciso tomar os dois países como um mesmo lar a ponto de o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, uma vez restaurado, conquistar o maior império herético da História: os EUA.

3.2) Vai ser mais ou menos como na época em que Portugal estava sob o governo dos Habsburgo da Espanha: nós transformaremos adversidade em oportunidade. Expandimos nossa presença na América durante os 60 anos de governo filipino - e isso explica o gigantismo do Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.