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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Notas sobre nacionalidade como subproduto da lealdade

1.1) Nacionalidade, no conceito jurídico positivista, é o vínculo que uma pessoa tem em relação a um determinado Estado, a ponto de estar sujeito a tudo o que esse Estado determinar, seja para o bem, seja para o mal, uma vez que ele é o produto mais bem acabado do homem tomado como a medida de todas as coisas.

1.2) Se o Estado é tomado como se fosse religião, então todos os portadores dessa nacionalidade serão marcados com esse selo, tal como os judeus que são circuncidados quando são de ascendência judaica - eis a origem do jus sanguinis.

1.3) Se pararmos pra pensar, há aí a nefasta influência judaizante na teoria do Direito Constitucional.

2.1.1) A doutrina da nacionalidade é um desdobramento da doutrina da lealdade, coisa que decorre do livro O Príncipe, de Maquiavel.

2.1.2) O príncipe deve assegurar que os que estão sujeitos à sua proteção e autoridade necessitem dele, de modo que sua autoridade seja reconhecida por todos. E isso se estende a quem eventualmente venha se sujeitar à proteção e autoridade desse mesmo príncipe, por meio do clientelismo.

2.1.3) Se o príncipe for tomado como se fosse a medida de todas as coisas, então ele será tomado como um divo - e o Estado criado por ele perpetuará a divindade desse césar ao longo do tempo. E a história política do Estado será o estudo desse panteão de divos - um caos completo, pois são falsos deuses.

2.2.1) A verdadeira doutrina da nacionalidade deve se pautar na verdadeira lealdade que devemos dar ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem como a medida de todas as coisas.

2.2.2) Como Sumo Sacerdote, Cristo instituiu uma Igreja, assegurando que Ele continuará conosco até o fim dos tempos; como Sumo Rei, Ele fez de D. Afonso Henriques Seu vassalo, a ponto de fazer os portugueses servirem a Cristo em terras distantes.

2.2.3) Enquanto Portugal bem servir à causa universal, enquanto o vassalo de Cristo for fiel a quem lhe deu o poder, a nacionalidade será tomada como um sinônimo de nacionidade, uma vez que tomaremos o país como um lar em Cristo enquanto bem servirmos a Cristo, amando a rejeitando as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem como fundamento.

2.2.4) A partir do momento em que Portugal foi seqüestrado pela maçonaria, a ponto de esse vínculo ser servido com fins vazios, nações vigárias são formadas a partir da instauração do trono e da coroa, já que todo novo vassalo de Cristo será feito pelo intermédio da esposa de Cristo, a Igreja Católica. O país que mais serve a Cristo em terras distantes no nosso atual momento é a Polônia.

3.1) Por isso os que se recusaram a viver na conformidade com o Todo que vem da maçonaria, que é um verdadeiro nada, precisam tomar os dois países como um mesmo lar em Cristo, a ponto de Portugal voltar a ser o que era, uma vez que precisamos navegar num mar nunca dantes navegado: o oceano da misericórdia, coisa dita por Cristo à Santa Faustina, uma vez que estamos num cenário político cheio de tormentos.

3.2) Com isso, a Era do Espírito Santo se prorroga no tempo, graças à assistência do Filho, a quem o Pai deu toda a honra, toda a glória e todo o poder de modo a nos livrar do pecado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.

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