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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Das 4 colunas sobre as quais o novo Rio deve se sustentar para ser tomado como um lar em Cristo

1) Na tradição judaica, toda judiaria é assentada sobre quatro colunas, que representam as quatro mulheres fundadoras da nação hebraica: Sarah, Rebecca, Lia e Rachel.

2) O Rio de Janeiro deveria ser assentado sobre 4 colunas, 4 culturas: a cultura indígena local, a cultura francesa (uma vez que esta cidade começou como França Antártica), a cultura portuguesa e a cultura polonesa (por conta de São João Paulo II).

3) Se essas 4 colunas, essas 4 culturas, esses 4 discursos forem trabalhados de modo que o Rio de Janeiro volte a ser tomado como um lar em Cristo, então isso fará com que o Brasil volte a ser o coração do meu Brasil, bem como terá será a capital espiritual do Brasil por muitos e muitos anos.

4) A cultura francesa na cidade costuma se manifestar na cidade em momentos específicos de nossa história, como a missão artística francesa capitaneada por Debret ou a influência cultural francesa no Rio de Janeiro, durante o segundo Reinado e início da República, quando o país estava indo muito bem. Isso é parte do patrimônio da cidade, a ponto de ser tomada como um lar - muito embora a influência francesa tenha nos trazido muito lixo, como o positivismo, por exemplo.

5.1) A cultura polonesa tende a se manifestar mais vivamente por conta do trabalho missionário polonês que se dá em algumas paróquias da cidade, como a minha, por exemplo.

5.2) A vinda de São João Paulo II em 1997 abriu o caminho para que essa cultura espiritual polonesa fosse enxertada na cidade. Ela não se deu na forma de um modismo arrivista, mas como uma forma para se viver a vida cada vez mais em conformidade com o Todo que vem de Deus em tempos de crise, como este em que nos encontramos. Ela é um germe ainda, mas pode ganhar ainda mais força se ela influir na vida extraparoquial da cidade.

6.1) Enfim, são algumas coisas que merecem uma reflexão mais profunda, se tivesse mais conhecimento da História local. Pena que aqui não há historiadores que escrevam livros de História da cidade do Rio.

6.2) Se fosse prefeito, eu abriria um concurso para isso. E o livro vencedor seria usado como material de apoio nas escolas cariocas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

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