1) Se o homem é o animal que mente, então ele dirá que o mau é bom, que o feio é belo, que o pecado é virtude e que o antinatural é natural, a ponto de dizer que o ânus é também órgão sexual.
2.1) Quanto mais obstinado em conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, mais o homem perde a sua humanidade, a ponto de ser um verdadeiro monstro.
2.2) Se ciência e técnica estão a serviço do que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de ser uma verdadeira ideologia, então não haverá mais limite moral ou ético que impeça a investigação voltada para o nada, a serviço desse propósito, a tal ponto de criar algo que já descamba para o campo do desconhecido: a hiperciência, o que nega a ciência enquanto caminho para se conhecer os propósitos da criação, a ponto de vivermos a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.
4.1) Como a ciência tem sua razão de ser na verdadeira fé, então toda técnica de manipulação genética fundada na alegação de que Deus é um delírio leva à hiperciência, a ponto de criarem seres são a imagem do homem enquanto animal que mente, que é um verdadeiro monstro. Logo surgirão seres capazes de se reproduzirem pelo ânus e seres que misturam características humanas com características de outros animais ou seres que combinam características humanas com características vegetais ou minerais.
4.2) Eis o império do grotesco!
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2019.
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