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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

A parceria bancos + governo inviabiliza a vida normal, que já é uma resistência em si mesma

1) Você é contra o Estado? É melhor ser contra os bancos, sobretudo esses que se associam com este desgoverno ilegítimo e ditatorial, tal como há na república brasileira, como o Itaú, por exemplo.


2) Os bancos inventaram o cadastro biométrico, o que força você a ir à agência. E para forçar você ir à agência, mudam o token - aliás, eles mudam constantemente as coisas, inviabilizando o que costumava dar certo. Some-se a isso o fato de que mudam o cartão de tempos em tempos - e você tem que ir lá na agência em 180 dias para desbloqueá-lo.

3) E para complicar ainda mais a situação, o governo cria uma taxa para custear os correios, em vez de privatizá-lo. Tudo isso se tornou uma bola de neve.

4.1) Viver uma vida normal, online, já é resistência - não é preciso nenhuma firula.

4.2) Quando as forças do mal concorrem para ferrar a vida da população, não há resistência que resolva, principalmente em tempos em que a riqueza é tomada como se fosse salvação, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.

4.3) A única resistência só pode ser encontrada na Igreja, uma vez que fora da Igreja não há salvação. Não é à toa que defendo que o Estado se submeta aos ensinamentos da Igreja de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2018.

Itaú - feito pra te foder

1) Hoje fui pagar a taxa dos correios. O livro que meu amigo me mandou de Portugal já chegou ao Brasil. O vampirão, em vez de privatizar, inventou uma taxa de modo a custear os correios - toda vez que eu receber uma encomenda do exterior, eu devo pagar essa taxa.

2) Tentei pagar essa taxa via boleto. Aí o Itaú me inventa um token novo. E para eu ter esse token, tinha que ir na agência.

3) Boto meu cartão na máquina e o cartão precisava ser desbloqueado. Vou no caixa e descubro que o desbloqueio é impossível, uma vez que não fiz isso em 180 dias, e tive de pedir outro cartão.

4) Resultado: pedi a minha mãe para pagar taxa pra mim, o que foi feito.

5.1) Estou tão acostumado a fazer as coisas online que não vou na agência há anos. Essa propaganda de que o Itaú foi feito pra você é mentira. Ele foi feito pra te foder. Não só o Itaú, mas também o desgoverno - ao longo de 130 anos de República, o que mais tivemos foi isso.

6) Todo esse rolo só me deu dor de cabeça.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2018.

domingo, 2 de dezembro de 2018

Comentário ao pensamento de Jacques Maritain acerca do nacionalismo

1.1) Quando uma comunidade política se torna autoconsciente, onde a voz do povo se torna a voz de Deus, então o país será tomado como se fosse religião, uma vez que o homem se tornou a medida de todas as coisas, a ponto de edificar liberdade com fins vazios, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade.

1.2) O Estado, a mais elevada das instituições criadas pelo homem, será tomado como se fosse uma religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.

2.1) Quando uma comunidade política recebe por força de milagre a missão de servir a Cristo em terras distantes, uma vez que é pelo sinal da Santa Cruz que venceremos os nossos inimigos, o país será tomado como um lar em Cristo, a ponto de nos preparar para a pátria definitiva que se dá no Céu.

2.2) Jesus é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de todas coisas estarem n'Ele, por Ele e para Ele. E Jesus, seja por meio da Igreja ou por Sua própria iniciativa, escolhe os seus vassalos, tal como fez com D. Afonso Henriques.

3) Esta é o comentário que podemos fazer a respeito do pensamento de Jacques Maritain sobre o nacionalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 2018.

Como a economia da salvação inverte a lei de preferência temporal?


1.1) No mundo onde o homem é a medida de todas as coisas, a maioria preferirá bens presentes a bens futuros, por conta de estarmos num mundo materialista, onde a liberdade é servida com fins vazios.

1.2) Isso leva ao consumismo, o que faz da fisiologia fundada no amor de si até o desprezo de Deus a ordem de todas as coisas, como se da gula e da intemperança decorressem algo de bom.

1.3) As coisas que têm um bom valor intrínseco tenderão a ser depreciadas, uma vez esse impulso fundado no amor de si até o desprezo de Deus estar satisfeito. Se não houver gente que dê destinação ao que sobra, então todas as coisas tendem a ir para o lixo, o que leva ao desperdício.

2.1) Na economia da salvação ocorre a inversão da lei de preferência temporal - os bens do futuro tendem a ter mais valor que os bens do presente, uma vez que o futuro pertence a Deus.

2.2) Uma pessoa prudente e sensata só consome aquilo de que seu organismo necessita e estoca alimento e outros bens de modo a atender necessidades futuras, próprias ou alheias. Isso leva as pessoas a conservarem o que é conveniente e sensato, a ponto de viverem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.1) Trazer para o presente bens futuros pode se dar por uma razão justa ou injusta.

3.2.1) Quando essa razão se dá em Deus e se funda na santificação através do trabalho, então trazer bens para o presente que estão no futuro tem uma razão justa, a ponto de haver ganho sobre a incerteza por conta disso.

3.2.2) Eis os juros, uma vez que servir aos nossos semelhantes com base na idéia de que devemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento tem caráter produtivo, pois edifica ordem pública virtuosa. Negociar com Deus para trazer um bem do futuro para o presente é sempre uma troca heterônoma, uma vez que a ajuda do Espírito Santo nada podemos fazer.

3.3.1) Quando essas coisas se fundam no amor de si até o desprezo de Deus, isso tende à usura, uma vez está havendo uma troca autística, uma vez que o homem foi elevado a Deus, fazendo as coisas segundo seu interesse egoístico, fazendo com que as coisas sejam servidas com fins vazios, causando conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida.

3.3.2) Por isso que a preferência pelos bens do presente aos bens futuros tende a fazer com que os prestadores de serviço ofereçam o pior serviço possível, pois não estamos vendo o verdadeiro Deus e verdadeiro homem na figura do consumidor.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2018.

Economia da salvação versus capitalismo e comunismo

1) Quando se faz da crematística a nova ordem social, isso faz da riqueza sinal de salvação, a ponto de se edificar uma nova ordem, uma nova era a ponto de restaurar o princípio pagão do homem como a medida de todas as coisas.

1.2) Por isso mesmo, o capitalismo - que é fazer do processo de capitalização uma espécie de paixão, de obsessão - é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que a liberdade será servida com fins vazios, a ponto de servir de fábrica de homens ricos no amor de si até o desprezo de Deus, a ponto de a cidade ser a selva onde vivem os homens que são lobos do próprio homem - o chamado estado de natureza hobbesiano.

1.3) O subproduto do capitalismo é inevitavelmente o comunismo, que é a ordem fundada nos homens que são obstinados em conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que faz com que esse processo revolucionário se torne cada vez mais radical. Eis no que dá a nova era e sua revolução cultural.

2).1 O contraponto disso tudo é a ordem econômica fundada no fato de que Deus é a razão de ser de todas as coisas, a ponto de todas as coisas encontrarem a sua justa destinação e apontarem para aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

2.2) Por ser o homem a primazia da criação, a ponto de receber de Deus o poder de ocupar todas as coisas, então os poderes de usar, gozar e dispor devem ser dados ao maior número possível de pessoas de modo que estes possam servir a seus semelhantes, fazendo o país ser tomado como um lar em Cristo, o que preparará o maior número de pessoas para a pátria definitiva, que se dá no Céu. Eis no que dá a ordem social fundada na santificação através do trabalho.

3) Na economia da salvação, a vida eterna é o bem mais importante. Por isso, ela é o verdadeiro contraponto à riqueza tomada como sinal de salvação, que deu origem ao capitalismo e ao comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 2018.

Notas sobre riqueza e o princípio de Lavoisier a respeito da matéria

1) Se na natureza nada se perde, nada se cria, uma vez que todas coisas são transformadas, a mesma coisa se aplica em relação à riqueza, enquanto parte da matéria que atende às necessidades do homem, enquanto primazia da criação.

2) Da agricultura vem as matérias-primas necessárias ao artesanato, que transforma a lã em roupa, por exemplo. Dos alimentos cultivados nos jardim vem a culinária, que produz alimentos de tal maneira que faça com que o homem restaure suas forças e seu bem-estar espiritual.

3) Se há sobra de material ou algum subproduto, este pode ser reaproveitado em alguma coisa de modo a atender necessidades humanas mais específica. Eis aí a reciclagem, como parte do processo.

4) O ser humano não vive só de pão, mas também da palavra de Deus. O corpo e o sangue de Cristo necessitam de que o trigo e a uva sejam transformados em pão e vinho. Por isso mesmo, nós vemos aí o perfeito casamento da agricultura com a indústria, a ponto de servirem para apontar para aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que o homem viverá do produto do suor de seu rosto.

5.1) O que leva ao desperdício se funda basicamente em uma coisa: a destinação das coisas a um fim vazio, por conta de se fazer do homem a medida de todas coisas, a ponto de se negar a Deus como a razão de ser de todas as coisas.

5.2) Isso cria uma cultura de eleitos e condenados, o que cria uma cultura de impessoalidade, a ponto de haver o lixo, que é o conjunto todas as coisas que são armazenadas de modo que encontrem alguém que lhes dê uma justa destinação a essas coisas. E enquanto não houver essa pessoa, o decaimento começa a correr, a ponto de corromper toda a natureza ao redor, ficando tudo à imagem e semelhança do homem enquanto a medida de todas as coisas, esse falso Deus que edifica uma liberdade fundada em fins vazios, capaz de mentir em nome da verdade.

6) Enfim, estes são alguns aspectos que podemos falar a respeito da plutologia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 2018.

Introdução ao estudo da plutologia

1) O começo do estudo da plutologia se dá nas fontes de riqueza. E a principal fonte de riqueza é, indiscutivelmente, a agricultura, como bem apontou François Quesnay.

2) Para fazer a terra gerar riqueza, você precisa ocupá-la de modo que você possa servir os produtos dela a quem necessita. Eis aí a primeira atividade econômica organizada que deve ser santificada, pois ela viabiliza uma vida gregária, fundada no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Como todas as plantas produzem semente segundo a sua espécie, então esta atividade é capitalizante, uma vez que ela é produtiva, viabilizando a integração entre as pessoas, a ponto de haver uma relação de confiança, por meio do empréstimo e do arrendamento. Não é à toa que os juros surgiram em sociedades agrárias, como a Mesopotâmia.

4.1) Das profundezas da terra nós encontramos os metais. Os metais pode ser moldados para o fabrico de armas e instrumentos de trabalho.

4.2) Ao contrário das plantas, os metais não se reproduzem, mas eles admitem o fracionamento da unidade monetária - ao invés de se dar uma ovelha inteira, enquanto unidade monetária, você pode dar centavos - frações de uma unidade monetária, o que faz com que o dinheiro assuma uma dimensão cultural, a ponto de aumentar a eficiência da troca.

4.3) Diferentes metais foram usados: cobre, ferro, prata e ouro. Quanto mais raro fosse o metal, mais valioso ele se tornava. E com isso, a escassez passou a governar a economia de tal maneira a se fazer da riqueza sinal de salvação, levando à sua perversão, a crematística, coisa que faz o homem desviar-se do direito e da justiça, a ponto de ser o pior dentre os animais. Essas coisas governaram o mundo durante o Antigo Testamento, uma vez que a usura decorre justamente dessas coisas.

5) Com o advento do cristianismo, o ouro deu lugar ao sangue do cordeiro derramado pelo perdão dos nossos pecados, fazendo restaurar o homem como a primazia de toda a criação. E com isso, a usura passou a ser condenada de maneira definitiva. No entanto, como os judeus sempre viram os cristãos como uma seita, eles nunca os tomaram como irmãos, reforçando, por conta de sua vilania, a divisão do mundo entre eleitos e condenados, uma vez que conservaram de maneira conveniente e dissociada da verdade a cultura de paganismo, o que justifica o uso da usura.

6) As heresias protestantes todas tem um forte elemento judaizante, sobretudo o calvinismo, o que levou a criar toda uma ética fundada nessa heresia e com ela o capitalismo. Por isso mesmo, elas são a negação do cristianismo e da restauração da criação das coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

7.1) Quando formos estudar a riqueza, devemos levar em conta também os erros decorrentes do pecado, erros esses que levaram com que a destinação das coisas fosse destinada a fins vazios, fazendo criar toda uma ordem onde o pior dos homens é tomado como se fosse um Deus vivo, tal como o Faraó do Egito, levando todos os demais à escravidão.

7.2) Com isso, o estudo da plutologia não pode se separar das lições de Heródoto a respeito da História: de que é preciso conhecer os erros do passado de modo que estes não possam ser repetidos no futuro, o que leva a se lutar de maneira intransigente contra todas as coisas que não prestam, fundadas no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de negar o verbo que fez carne e que fez santa habitação por meio da eucaristia.

José Octavio Dettmann