O que mais observo no Brasil é que 9 em cada 10 conseguem
compreender a verdade, mas no fundo se sentem contrários à verdade que
compreendem. Assim, há um hiato quase que insolúvel no brasileiro, pois à
medida que ele compreende mais coisas, vai ampliando seus esquemas
cognitivos. Essa mesma ampliação cognitiva torna-se fatal para ele, pois
sempre sente de forma incompatível com a compreensão que adquiriu das
coisas.
E isso acontece porque, no fundo, o brasileiro é um
utilitarista-materialista. Ele realmente não consegue conceber utilidade
efetiva para alguma atividade humana que não traga para ele dinheiro,
sucesso e fama. O brasileiro vive preso na dimensão exterior da vida,
como uma imagem plana refletida num espelho, onde para além do mundo
físico tudo tem um valor muito insubstancial e realmente sem nenhuma
razão de ser, a não ser em face de conveniências bem materiais e úteis,
em seu mundo de faz de conta.
Haroldo Monteiro
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