Numa civilização cada vez menos civilizada, o que um indivíduo pode fazer para não enlouquecer?
Bem, antes de qualquer coisa, sugerimos que escolha suas batalhas. Assim como nos demonstram as comissárias de bordo, antes de auxiliar o passageiro ao lado, devemos nos assegurar que nosso suporte respiratório esteja bem fixado. Depois, priorizemos os mais frágeis.
Tal analogia nos serve de duas formas: primeiro, se tentarmos salvar o mundo antes de garantirmos manter a consciência, provavelmente a perderemos antes de realizar qualquer coisa. Em segundo lugar, devemos resguardar as proporções e priorizar aquilo e aqueles que mais precisam.
Partindo desse panorama, tracemos um mapa; se a insanidade é uma desordem de espírito, cuidemos do nosso. No lugar de tentar consertar a fé da Igreja, conserte sua vida de oração.
No trabalho ou nos estudos, entregue o seu melhor resultado. Olhe deliberadamente para suas atribuições e busque, a cada migalha, ser uma fração mais eficiente que fora no dia anterior.
Em casa, cuide de si, dos seus e das suas coisas. Seja o agente da solução de problemas e não a alma miserável eternamente descontente pelas coisas não estarem como o planejado.
Finalmente, ajude aqueles ao seu redor a resolver os problemas deles, mas lembre-se, problemas não se resolvem só com o ar das palavras; geralmente, a solução vem dos calos nas mãos.
Seguindo este caminho, além de ter pouquíssimo tempo para pensar sobre os problemas no mundo, você será um pilar de sanidade para os demais ao seu redor.
Caso sobre tempo, mantenha sua sanidade: leia Chesterton.
Sociedade Chesterton Brasil
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