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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

A verdade sobre o paypal, enquanto programa de proteção aos consumidores

1) O Paypal tem se assumido um programa de proteção ao consumidor - ele surgiu como um acessório criado de modo a seguir a sorte de seu principal, o Ebay. Com o tempo, tornou-se uma empresa autônoma, em relação ao Ebay.

2) Por conta de servir a confiança dos consumidores e comerciantes, isso acabou criando uma moeda fiduciária virtual privada, a ponto de ser aceita como meio de pagamento em diferentes estabelecimentos comerciais.

3) Como servir confiança é promover a liberdade de escolha como forma de alavancar o desenvolvimento econômico e social de uma nação a ponto de estimular uma maior integração entre as pessoas, fazendo estas serem cada vez mais responsáveis e fiéis umas com as outras - o que torna a relação de confiança uma relação produtiva -, então é natural que o Paypal acabe se tornando um banco de fomento ao consumo. E bancos, até onde sei, podem oferecer seguros - a maior prova disso é o que paypal tem oferecido eventuais cupons de desconto aos seus clientes todos os meses, ao fim de cada mês, o que constitui um verdadeiro seguro contra a usura dos maus comerciantes, a ponto de protegê-los contra a lesão, fazendo com que o preço fique mais justo para o consumidor, resolvendo assim a crise do contrato, decorrente do uso dos contratos de massa, criando assim uma relação trilateral de comércio.

4.1) O problema desses seguros de consumo é que eles são dados maneira graciosa, eventual, a ponto de serem considerados recursos escassos - se eles fossem dados de maneira recorrente, isso acabaria consolidando de vez a doutrina do preço justo da Igreja Católica, a ponto de acabar com a chamada ética protestante e com seu famigerado subproduto: o senso de fazer da riqueza sinal de salvação (aquilo que Marx chamou de capitalismo e que na verdade se chama crematística, tal como foi apontado e condenado por Aristóteles em sua Ética a Nicômaco). 

4.2) Essas empresas, até onde sei, elas operam contra os valores da Igreja e contra o senso de se conservar a dor de Cristo na sociedade a ponto de isso se tornar tradição política, já que a verdade decorrente do sacrifício derradeiro na Cruz é o fundamento da liberdade. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Também disponível na minha página de escritor no facebook: http://fumacrom.com/2Hesg

Postagem relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/09/da-loja-como-uma-catedral-do-consumo-e.html

domingo, 12 de setembro de 2021

Plínio Salgado e o futuro do Brasil


"Tenho combatido a enfermidade social que depaupera e aniquila a nacionalidade brasileira. Agora mais do que nunca vendo o Brasil cercado pela desordem que impera nas Repúblicas Hispano-Americanas. (...)

Acende-se em meu espírito a consciência que esteve viva no Primeiro e no Segundo Império quando os nossos estadistas tiveram a noção das responsabilidades do Brasil pela manutenção da ordem no continente. Naqueles tempos, ameaçados pela ditadura de Rosas na Argentina, de Uribe no Uruguai e de López no Paraguai, soubemos resistir e defender-nos (...)

Nos dias correntes um perigo maior surge em nosso hemisfério, a vitória do comunismo no Chile. (...)

Urge, pois, preparar-nos como nos gloriosos tempos do Império para resistir qualquer agressão; esse preparo está na formação de uma consciência nacional de nossa destinação histórica no desempenho de liderança da América do Sul."

Plínio Salgado

Fonte: http://fumacrom.com/27X4g

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Do Imperialismo Brasileiro e o futuro do Brasil

O Imperialismo Brasileiro não é apenas uma alternativa política para o futuro da Nação, ele é vitalmente necessário para a conservação de sua existência e também é a visão integral da superação da nossa condição periférica e submissa perante às grandes potências do século XXI.

Toda a Nação que se faz potência é por esta mesma condição uma Nação Imperialista. Projeta sua força, sua cultura, sua economia, seu modo de ser e existir no mundo. Relaciona-se com os demais povos em termos desiguais, beneficia-se desta desigualdade imperativa, consolida seu poder e dispõe então da capacidade de manejar os mais diversos interesses em seu favor.

E o Brasil não tem outra vocação senão a de ser uma potência católica, continuação tradicional da civilização greco-romana.

No mundo atual, as duas maiores potências são impérios malignos onde o mais perverso materialismo desgraça as culturas dos povos. Seja em vista o decadente império norte-americano, força simbólica do globalismo liberal, seja o totalitarismo neomaoísta chinês, estamos entre dois monstros modernos, duas manifestações da Grande Besta.

Eis que nesta situação que mais parece uma antevisão do Apocalipse, nós, reles hobbits do condado perguntamos: que é justo procedermos? E a resposta que encontramos é uma perfeita lembrança: buscar o Reino de Deus antes de tudo.

O mais justo, o mais perfeito e mais verdadeiro é buscar o caminho da Tradição, o caminho ancestral que os heróis da Cristandade trilharam para a formação do Ocidente até que ele foi perdido para as forças de Lúcifer com as sucessivas dissensões revolucionárias. O caminho da Ordem Natural imposta por Deus que formou o Império Luso, a disposição humana da grei portuguesa que procurou levar o Reinado Social de Cristo aos confins da Terra, às partes selvagens e desconhecidas do mundo dentre as quais a mais bela vocação chamou Terra de Santa Cruz.

Este é o sentido do Imperialismo Brasileiro. É aquele retorno ao arché de que fala Guillaume Faye. Retorno que combina restauração com a corrida iminente dos homens sobreviventes ao castelo da tradição eterna quando a hecatombe civilizacional da uniformização materialista global chegar ao seu tempo final, tal como a corrida dos católicos para as Astúrias, até o Rei para com ele lutar a nova Covadonga. Esta hecatombe não será enfrentada se corrermos dispersos em caos para trás das coxilhas verdejantes dos Pampas ou para dentro das grutas entre as serras do interior brasileiro. Persiste entre nós uma corrente de pensamento deveras provinciana que insiste em denominar o atlantismo liberal como 'o Imperialismo', enfim, toda e qualquer formação nacional opressiva e desgastada como uma entidade fantasmagórica chamada 'o Imperialismo'.

Tal corrente ignora que a Nação não é um ente abstrato artificial criado pelo capricho humano, mas um organismo vivo adoecido pelas chagas da modernidade que necessita uma restauração integral. Ignora mais precisamente que o único caminho dos homens deste século é a restauração de um Imperialismo em particular, o Imperialismo Latino. Aquele que chama os homens a marchar em falange sob o sol do Império carregando o brasão armorial da Pátria que é a Santa Cruz de Cristo, estendendo suas fortalezas e restaurando a independência dos domínios temporais da Nação. Assim é que há de redescobrir-se a Tradição que como bem sabemos é a inesgotável chama espiritual da civilização latina.

ROMA - HISPANIA - BRASIL

De César ao Rex Visigothorum, d'El-Rey ao Imperador dos Trópicos.

Eis o Caminho, o roteiro da Restauração Imperial.

Fonte: http://fumacrom.com/27Wew

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original)

Efemérides - 12 de setembro de 1580 (matéria em espanhol, no original)

El 12 de septiembre de 1580 Felipe II fue proclamado rey de Portugal con el nombre de Felipe I de Portugal.

Unidos así pués los reinos peninsulares, junto con las posesiones ultramarinas españolas y portuguesas, en ese momento la Monarquía Hispánica se convertiría en "el Imperio donde nunca se ponía el sol", alcanzando los 20 millones de kilómetros cuadrados, más del 13% de la masa de la Tierra.

Fonte: http://fumacrom.com/27WEk

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Por que paidéia não é pedagogia? Notas sobre este assunto

1) Muita gente confunde pedagogia com paidéia, a arte de transformar esta pequena via, que é a criança, numa grande via que leve a todos à conformidade com o Todo que vem de Deus. E neste ponto, a autoridade do pai e a santidade da mãe aperfeiçoam e muito o caráter deste ser em formação, a ponto de este buscar a verdade, que é o fundamento para se viver as coisas em liberdade, sem estar preso ao domínio do pecado, coisa que é própria do mundo, do diabo e da carne.

2) O maior milagre que houve na Terra foi o nascimento de Cristo, onde Deus assumiu a forma humana de modo a sermos santos e perfeitos, tal como o Divino Pai Eterno o é. Por isso, a verdadeira educação nasce da imitação sistemática da Sagrada Família de Nazaré, que é Jesus, Maria e José. 

3.1) Quando se tira esse caráter cristológico da educação, esse caráter de antropologia aperfeiçoada, a escola se torna laboratório, a ponto de fazer da ciência política a ciência da dominação, da sujeição, da busca pelo poder absoluto, a ponto de nos obrigar ao impossível. E isso faz com que a ordem seja servida com fins vazios. 

3.2.1) Nessas escolas, técnicas de manipulação de massa são desenvolvidas pedagogicamente de modo a tornar as pessoas imbecis e incapazes para a vida cívica desde a tenra infância, ainda na fase da pequena via, a ponto de estas se tornarem sistematicamente inviáveis quando adultas. 

3.2.2) Neste sentido, a pedagogia moderna é um ato preparatório para a demagogia, com ares higienistas e cientificistas. Elas são a pedra angular da pátria como uma comunidade imaginada pelos maçons, onde nela qualquer utopia pode pode ser realizada, posto que nelas já houve o desencantamento do mundo, já que as pessoas foram iluminadas pelas luzes da pós-verdade, a ponto de serem livres para conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade e viverem uma vida sem sentido, o que é um convite ao suicídio. 

3.2.3) O suicídio é, pois, o caminho perfeito para se reduzir a população do planeta e negar os propósitos da criação divina, tal como pensam os globalistas, que se inspiraram nos cátaros para maquinar este plano diabólico - e eles usam de vários métodos, desde a eutanásia a métodos mais discretos, como a imbecilização desde a infância, tal como foi descrito acima.

4) É por esta razão que defendo a volta da paidéia cristã, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original).

sábado, 11 de setembro de 2021

Quão estreito é o horizonte de consciência do rad trad? Notas sobre este assunto, seguidas de um rápido ensaio sobre a segunda independência do Brasil

1.1) Aposto perfeitamente que, se o rad trad conhecesse a História do Brasil a partir do milagre de Ourique, este diria que isso é heresia. Posso ver a cara de espanto de muitos deles quando mostro o livro O Brasil não foi colônia de Tito Lívio Ferreira, que quebra muito da arrogância dessa gente. 

1.2)  A maior prova disso é que eles não seriam capazes de sequer respirar a História da Igreja com dois pulmões, a ponto de viver a conformidade com o Todo que vem de Deus dentro de uma santa tradição que dá todo sentido a uma comunidade revelada a partir da Santa Cruz, mas a partir daquilo que conservam de conveniente e dissociado da verdade, já que a imaginação dessa gente foi toda programada com ideologia marxista e mundanismo neopagão. E nesse sentido, o rito romano será um império de domínio inventado por Constantino ou uma colônia dos outros ritos, de outras tradições cristãs legítimas, como se o Ocidente fosse invenção do Oriente ou vice-versa, como se o cristianismo fosse uma coisa inventada - o que é um completo de um absurdo.

2.1) Se as pessoas respirassem a fé com dois pulmões, então elas logo compreenderiam o sentido do milagre de Ourique da seguinte forma: o senso de conservar a dor de Cristo foi qualificado na missão de servir a Cristo em terras distantes, ainda que se santificando através do trabalho de extrair pau-brasil nestas terras, pois um império foi criado de modo a propagar o nome do Senhor por todo o globo entre os povos mais distantes. 

2.2) Por conta disso, estamos sujeitos àquele que cria e destrói Impérios, por ser verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. O sentido da nossa nação é este - por esta razão, não se cabe falar em conservadorismo no mundo político enquanto uma defesa das tradições a ponto de isto se tornar uma defesa sem sentido, mas em tradicionalismo, pois precisamos combater impérios de domínio fundados no animal que mente - como o islâmico, onde um demiurgo chamado Allah manda os homens propagarem a fé mentindo em nome desse demiurgo - e a melhor defesa neste sentido é o ataque, é servindo a Cristo em terras distantes, tal como Cristo nos mandou fazer desde aquele dia em que Portugal como reino foi fundado. Por esta razão, o pacifismo dos maçons não nos cabe, já que estamos em cruzada permanente em defesa de nossa fé, de nossa liberdade - e isso implica levar a verdadeira fé aos homens de boa vontade, que são escravos desse demiurgo chamado Allah.

3.1) O que houve em 1822 foi um ato de apatria, o que favoreceu a expansão desses impérios fundados no animal que mente. A maçonaria incutiu no Príncipe-regente um monte de ideologias de tal maneira que este fez com o que Brasil não mais se sujeitasse ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de fazê-lo se sujeitar ao império de domínio da maçonaria, o qual se transmutou nesta república odiosa, que é também anticatólica e anticlerical. 

3.2) A segunda independência do Brasil, recentemente proclamada, é o reverso disso. Estamos deixando de ser colônia da China e da maçonaria de modo a nos sujeitarmos novamente ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. E com isso, nós restauraremos novamente o sentido de servir a Cristo em terras distantes através da santificação através do nosso trabalho nesta Terra de Santa Cruz.

4) Em polonês, independência é niepodległości (não-sujeição). Não devemos nos submeter ao domínio dos animais que mentem, mas ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que criou todas as coisas por amor, pois é para a verdade que Cristo nos deu liberdade, já que a verdade é o fundamento da liberdade. Como isso pode ser heresia?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre o demônio da sola traditio, mais conhecido como rad trad

1.1) Do mesmo modo como não quero cristãos, no sentido verdadeiro da palavra, envolvidos com maçons, também não quero "católicos" que fazem da tradição crença de livro, a ponto de conservar isso conveniente e dissociado da verdade - e isso é um outro tipo de protestantismo. 

1.2) Se você se diz católico e chama São João Paulo II de heresiarca, então eu estou lidando com o pior dos demônios. Você não passa de um católico nominal, pois você só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, já que a tradição não passa de um modismo para você e ela não fincou raízes profundas em você a ponto de não lhe fazer o menor em sentido em sua vida, pois você não amou a palavra de Deus com a sua vida, mas a companhia da sua nova galera, a ponto de um asno afagar o ego de outro asno.

2.1) O protestantismo de sola traditio não é muito diferente da sua vertente clássica, fundada na sola fide ou na sola gratia. Aqui, a fenda de Satanás, criada por Lutero, criou uma enorme cratera. 

2.2) Eis um dos muitos frutos do Concílio Vaticano II - esta heresia proliferou feito bactéria na rede social tal qual um modismo, em meio a ascensão do movimento conservador e do relativismo moral, próprio do liberalismo, que é tomado erroneamente no Brasil como um movimento de direita. 

2.3) Certamente, os tempos serão negros. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2021 (data da postagem original).