1.1) Aposto perfeitamente que, se o rad trad conhecesse a História do Brasil a partir do milagre de Ourique, este diria que isso é heresia. Posso ver a cara de espanto de muitos deles quando mostro o livro O Brasil não foi colônia de Tito Lívio Ferreira, que quebra muito da arrogância dessa gente.
1.2) A maior prova disso é que eles não seriam capazes de sequer respirar a História da Igreja com dois pulmões, a ponto de viver a conformidade com o Todo que vem de Deus dentro de uma santa tradição que dá todo sentido a uma comunidade revelada a partir da Santa Cruz, mas a partir daquilo que conservam de conveniente e dissociado da verdade, já que a imaginação dessa gente foi toda programada com ideologia marxista e mundanismo neopagão. E nesse sentido, o rito romano será um império de domínio inventado por Constantino ou uma colônia dos outros ritos, de outras tradições cristãs legítimas, como se o Ocidente fosse invenção do Oriente ou vice-versa, como se o cristianismo fosse uma coisa inventada - o que é um completo de um absurdo.
2.1) Se as pessoas respirassem a fé com dois pulmões, então elas logo compreenderiam o sentido do milagre de Ourique da seguinte forma: o senso de conservar a dor de Cristo foi qualificado na missão de servir a Cristo em terras distantes, ainda que se santificando através do trabalho de extrair pau-brasil nestas terras, pois um império foi criado de modo a propagar o nome do Senhor por todo o globo entre os povos mais distantes.
2.2) Por conta disso, estamos sujeitos àquele que cria e destrói Impérios, por ser verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. O sentido da nossa nação é este - por esta razão, não se cabe falar em conservadorismo no mundo político enquanto uma defesa das tradições a ponto de isto se tornar uma defesa sem sentido, mas em tradicionalismo, pois precisamos combater impérios de domínio fundados no animal que mente - como o islâmico, onde um demiurgo chamado Allah manda os homens propagarem a fé mentindo em nome desse demiurgo - e a melhor defesa neste sentido é o ataque, é servindo a Cristo em terras distantes, tal como Cristo nos mandou fazer desde aquele dia em que Portugal como reino foi fundado. Por esta razão, o pacifismo dos maçons não nos cabe, já que estamos em cruzada permanente em defesa de nossa fé, de nossa liberdade - e isso implica levar a verdadeira fé aos homens de boa vontade, que são escravos desse demiurgo chamado Allah.
3.1) O que houve em 1822 foi um ato de apatria, o que favoreceu a expansão desses impérios fundados no animal que mente. A maçonaria incutiu no Príncipe-regente um monte de ideologias de tal maneira que este fez com o que Brasil não mais se sujeitasse ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de fazê-lo se sujeitar ao império de domínio da maçonaria, o qual se transmutou nesta república odiosa, que é também anticatólica e anticlerical.
3.2) A segunda independência do Brasil, recentemente proclamada, é o reverso disso. Estamos deixando de ser colônia da China e da maçonaria de modo a nos sujeitarmos novamente ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. E com isso, nós restauraremos novamente o sentido de servir a Cristo em terras distantes através da santificação através do nosso trabalho nesta Terra de Santa Cruz.
4) Em polonês, independência é niepodległości (não-sujeição). Não devemos nos submeter ao domínio dos animais que mentem, mas ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que criou todas as coisas por amor, pois é para a verdade que Cristo nos deu liberdade, já que a verdade é o fundamento da liberdade. Como isso pode ser heresia?
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2021 (data da postagem original).
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