Pesquisar este blog

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Pobre Anita!

1) Essa minha nova amiga, Anita, ainda não sabe que há uma pessoa com o mesmo nome dela no Brasil e que canta música da pior qualidade possível. Como disse meu amigo Caio Bellote, a Anita do Brasil é uma pedra de crack em forma de música: vicia rapidamente e mata a alma de muitos.

2) Essa criatura está fazendo carreira internacional agora. Os estrangeiros que não tiveram a sorte de me conhecer vão ter muita dor de cabeça: agora o lixo está sendo exportado para os brasileiros que se encontram no exterior. Como diz minha mãe, durma-se com um barulho desses.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 2020.

O plano está dando certo

1) Ontem foi meu dia de glória: além da Anita, que mora em Poznań, tive a oportunidade de conversar com a Żaneta, que mora em Varsóvia. Com isso, eu converso com três polonesas: com a Wera, em Słupsk; com a Anita, em Poznań e com a Żaneta em Varsóvia. Havia uma quarta: a Iwona, que morava em Cracóvia, mas ela deixou o Twoo.

2) Sempre que tenho uma excelente conversa, eu registro minha experiência no diário. Neste mês de janeiro, o Congresso Nacional do Brasil está em recesso - por isso, tive tempo para traduzir minha experiência para o polonês. Quando a Żaneta viu que eu havia conhecido uma pessoa em Poznań, ela me contou que morou na referida cidade por 11 anos. Ou seja, a conversa que tive com uma polonesa puxou uma excelente conversa com outra polonesa.

3) Acho que vou fazer isso. Todo e qualquer registro de excelente conversa que eu vier a ter com gente da Polônia, eu compartilharei com os meus contatos da Polônia. É isso que realmente importa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 2020.

Sobre a falsa carreira internacional de nossos artistas

1) A verdade é que nossos artistas não fazem carreira internacional. Eles apenas fazem shows na Lusitânia Dispersa. E das comunidades de Lusitânia Dispersa existentes no mundo, a comunidade brasileira é a maior delas, visto que concentra a maior parte dos falantes de língua portuguesa.

2) O brasileiro que está no exterior ainda está preso aos vícios de nossa cultura, a ponto de muitos quererem celebrar a marcha do orgulho porco que vai direto para o matadouro virar presunto. Para esses porquinhos, os "promotores culturais" ligados à comunidade brasileira importam a lavagem habitual: a lavagem tipo Anitta. Como alguns desses porquinhos já se relacionam com os locais da nova terra, eles acabam introduzindo os estrangeiros no pior que nossa cultura pode produzir. Eis o horror metafísico que há.

3) Por conta de muitos irem para o exterior buscar uma vida melhor, eles acabam expandindo o espaço vital desse horror metafísico criado em 1822, criando uma ilusão de carreira internacional. Eis uma guerra cultural que precisa ser feita nessa seara: o mau gosto e a indecência de nossas músicas precisam dar lugar a uma música que aponte para o belo e para Deus. Afinal, o diabo ama o feio e o disforme, assim como a promoção disso em terras distantes, pervertendo tudo o que foi edificado em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 2020.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Qual é o meu propósito no Twoo e no Facebook?

1) O que faz com que o uso do Twoo me seja produtivo é o fato de que passo boa parte do meu tempo tentando conversar com polonesas. O povo da Polônia é muito católico e defende seus valores com unhas e dentes - por isso, desejo me casar uma mulher deste país que seja muito católica, pois quero ter com ela filhos poloneses.

2) Hoje conheci uma polonesa chamada Anita, da cidade de Poznań. Contei a ela minha história - ela ficou admirada com o meu conhecimento do idioma dela, apesar de limitado, e com o meu conhecimento acerca da história do Brasil.

3) Assim como ela ficou admirada, muitos americanos com quem conversei no Twoo em épocas remotas achavam que eu era um gênio, o que seria exagero. Graças a Deus, eu tive a graça de ter uma boa formação e de agarrar todas as oportunidades que me foram dadas, como aprender filosofia com o professor Olavo, aprender um pouco da História de Portugal com o professor Loryel Rocha, aprender um pouco de polonês com  o meu pároco e tomar conhecimento do trabalho de John Borneman sobre nacionidade, o qual foi incorporado no meu ser quando tento tomar múltiplos países como um mesmo lar em Cristo, graças a uma dica dada pelo professor Olavo.

4.1) Eu sou o resultado de toda essa mistura: sou um católico que tenta tomar a Polônia como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo tanto quanto o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, por conta do que foi estabelecido em Ourique. E ao tomar a Polônia como um lar em Cristo, sirvo o meu conhecimento do Brasil em terras distantes, navegando assim nas águas seguras do Oceano da Misericórdia - o verdadeiro Oceano Pacífico que só pode ser navegado por argonautas espirituais. Vivo a vida dependente da providência divina, enquanto tento criar laços e arranjos que me garantam um pouco de segurança e paz neste vale de lágrimas que conecta o Velho ao Novo Mundo, a ponto de a terra também virar mar, lembrando assim os tempos do Grande Dilúvio.

4.2) Para quem tem a alma fechada à verdade, esse mar estará sempre fechado a quem quer navegar cheio no amor de si até o desprezo de Deus, a ponto de imitar o mau exemplo da Joice Hasselmann. E neste ponto, a Polônia, através da Santa Faustina, contribuiu e muito para as Grandes Navegações Espirituais que se dão nos nossos tempos, onde buscamos o Novo Mundo dos que querem tomar o pais como um lar em Cristo, livres dos vícios do comunismo e do liberalismo, essas ideologias nefastas que preparam o caminho para a dominação islâmica, visto que esses apátridas, esses falsos patriotas, desarmam espiritualmente um país inteiro, a ponto de dizer que a verdade não existe ou que ela é relativa.

4.3.1) Sinto que estou pronto para a grande batalha dos nossos tempos. Por isso, continuarei navegando e me relacionando com  o maior número possível de americanos e poloneses, já que um bom profeta, como disse Jesus, não tem muito valor em sua própria terra. E o padre Evandro, que foi meu confessor, pensa que eu sou um desses homens.

4.3.2) É esta a minha missão nesta rede social, enquanto na outra rede, o facebook, minha missão é lidar com os melhores de minha terra da melhor forma possível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 2020.

sábado, 4 de janeiro de 2020

Eu sou o que Deus quer de mim - meditações sobre isso

1) Dizia minha mãe: "eu confio em mim".

2) O problema de se confiar em si mesmo é você ficar rico no amor de si até o desprezo de Deus. E neste ponto, o homem enquanto animal que erra empodera o animal que mente, de tanto conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.1) Quando a Igreja fala que devemos nos esvaziar de nós mesmos, isso significa que devemos confiar na providência divina. 

3.2) Quando nos revestimos de Cristo através da eucaristia, nós nos tornamos instrumentos da vontade divina de modo que outros, vendo Cristo nas nossas ações, possam imitá-Lo sistematicamente, a ponto de amarmos e rejeitarmos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.1) Quanto mais nos confessarmos perante o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, através da figura do sacerdote, mais podemos nos conhecer a partir do que o próprio Deus nos conta, já que Ele é ouvinte onisciente.

4.2) O criador conhece cada criatura, pois conhece cada alma que envia a este vale de lágrimas - por isso, quando Ele nos revela alguma coisa acerca da nossa própria natureza, através da realidade, Ele está a assinar a própria obra, tal como faz através de um milagre.

4.3.1) A descoberta do que realmente somos através dessa epifania é o milagre mais comum que pode haver - por ser o mais ordinário dos feitos extraordinários de Deus, ele não é muito valorizado, a não ser por grandes escritores, que são exímios observadores da realidade, a ponto de serem também grandes confessores, como foi o próprio Santo Agostinho, ao escrever a primeira autobiografia do mundo, suas Confissões.

4.3.2) É por essas razões que não confio muito em mim, a não ser naquilo que Deus me conta através do confessionário e do que conto a Ele no diário, já que Ele é ouvinte onisciente.

4.3.3) Quanto mais escrevo, mais Ele me conta sobre quem eu sou. Se sei quem eu sou, é porque eu escrevi muito, eu meditei muito, eu analisei o comportamento de muitas outras pessoas, além de ter me confessado muito perante um bom sacerdote.

4.3.4) Não conheço terapia melhor do que uma boa confissão feita diante de um bom sacerdote - no meu entender, o psicólogo não passa de um arremedo de confessor. Não é à toa que os cursos de psicologia nasceram em países protestantes, em países que aboliram o confessionário.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 2020.

Notas acerca de uma afirmação feita pelo professor Bellei

1) O professor Bellei fez uma observação que considerei muito pertinente: o lastro do dólar é a própria América, enquanto o lastro da moeda chinesa é o ouro, o que protege a moeda do arbítrio do governo totalitário chinês.

2.1) Quando se faz da riqueza sinal de salvação, pouco importa qual seja o país que emita a moeda, pois o valor dela dependerá da produtividade das minas de ouro. E quanto mais escassa for a produção de ouro, mais valiosa a moeda se torna.

2.2.1) Se os salários num determinado país valem tantos gramas desse metal, mais do que em qualquer outro lugar, então a imigração não passa de uma corrida do ouro, uma espécie de metalismo. 

2.2.2) É por isso que os movimentos globalistas defendem justamente a livre imigração, a ponto de acabar com a razão de ser dos países que ainda fazem de Cristo a razão de ser para tomá-los como um lar n'Ele, por Ele e para Ele de modo que os cidadãos desses países atinjam ao Céu, a pátria definitiva. Afinal, eles também são tão defensores do padrão ouro, como são os austríacos.

2.2.3) Não é à toa que muitos dos austríacos estão metidos até o talo com esses movimentos revolucionários - muitos anarquistas de livre mercado são também favoráveis à livre imigração, dado que ela é mais uma utopia de comunidade imaginada, fundada naquilo que se conserva de conveniente e fora da verdade.

3.1) Agora, se o lastro da moeda é o próprio país tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, então todo e qualquer produto é feito para satisfazer necessidades humanas concretas, presentes ou futuras - eis a base da economia real, pois ela aponta para a realeza de Cristo.

3.2) O fundamento dessa economia real se respalda na santificação através do trabalho, onde nela nos pomos a serviço da comunidade de modo a atender as necessidades do próximo e amá-lo como se fôssemos a nós mesmos, a ponto de descobrir a figura de Cristo nesta pessoa, ainda que em terras muito distantes.

3.3.1) Este país tomado como um lar produzirá muitas riquezas - e com o passar do tempo uma riqueza simbolizará este país por excelência, como foi o pau-brasil, a primeira riqueza do Brasil, por exemplo.

3.3.2) Esta riqueza sintetizará os valores e a tradição de excelência do país, a ponto de ser o lastro dessa moeda, pois ali está o bastião de toda a confiança que se deposita nesse país, no presente e no futuro. Se o produto decorre de produção agrícola ou do mero extrativismo, a tendência é esse lastro se expandir por conta de ele ser constantemente renovável, se houver uma cultura onde a mão que produz é a mesma que preserva; se a confiança se der no vil metal, que não se reproduz, o que haverá é quebra de confiança, por conta do esgotamento dos recursos não renováveis - e isso pode destruir um país inteiro ou todo um grupo de países que façam dessa moeda uma commodity, a ponto de fazer dessa riqueza sinal de salvação, um bem imaginário.

4) O problema de o lastro da América ser a própria América está no fato de que ela não está amparada em sólidos princípios cristãos, visto que é uma comunidade imaginada pela maçonaria. E neste ponto este lastro está sendo manipulado. Como muitos fazem do dólar sinal de salvação, isso acabará gerando crises globais. Por isso que a tal ética protestante e o espírito do capitalismo são cânceres que destroem a moeda fiduciária - e é por conta disso que os globalistas buscam uma moeda global livre da ingerência desses governos.

5.1) Nem a visão dos globalistas, nem a América pautada nesses falsos valores são os melhores termômetros. A melhor moeda é a do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves tomada como um lar em Cristo, por conta do que foi estabelecido em Ourique.

5.2.1) A monarquia portuguesa é a monarquia mais antiga e mais estável da Europa - e até o momento de sua queda, ela sempre serviu a Cristo com lealdade, a ponto de Nossa Senhora de Fátima dizer que Portugal sempre guardou o dogma da fé. Ela é de longe a melhor autoridade, pois sempre serviu autoridade de modo a construir o maior império cristão que já houve - por isso, investir nos papéis dessa Coroa sempre será produtivo por razões justas, visto que toda a sua economia é voltada para a salvação.

5.2.2) É por conta disso que precisamos restaurar esse Império, de modo que haja uma moeda forte e que favoreça o desenvolvimento de muitas nações que estejam dispostas a cooperar com este Reino na missão de servir a Cristo em terras distantes. E é isto que está realmente em jogo, pois é isto o que realmente importa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 2020.

Notas sobre o desarmamentismo espiritual antes do desarmamento propriamente dito

1) O primeiro desarmamentismo é o desarmamentismo espiritual.

2) Quando fomentam por aí a falsa crença de que o Estado é o problema, eles estão contra a Doutrina Social da Igreja, que afirma que a autoridade aperfeiçoa a liberdade, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade.

3.1) Se nenhum Estado sujeita seu governo ao que ensina a Santa Madre Igreja, então com que autoridade poderá se dizer o direito? Sem os ditames da verdade, a lei não poderá trazer justiça e paz à sociedade, uma vez que ela não passa de um fruto da imposição de poder da parte dos revolucionários, que imaginam comunidades de modo que toda e qualquer utopia possa ser realizada, por conta de uma cultura onde conservar o que é conveniente e dissociado da verdade vale mais do que a própria verdade, o Cristo em pessoa.

3.2.1) É por conta disso que surgem nações sem mitologema, sem uma tradição primordial - amparada na conformidade com o Todo que vem de Deus - que faça com que as pessoas inseridas naquele ethos tenham uma razão para se tomar aquela ordem social como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, de modo a servir a Ele em terras distantes - como os Estados Unidos na América, por exemplo, uma vez que esse país não passa de um catadão, de um ajuntamento de pessoas que foram obrigadas a viver juntas porque todas tinham um inimigo em comum: todas elas, independentemente de sua religião, foram perseguidas pelo déspota e herege rei Henrique VIII, que rompeu com Roma. Foi a partir desse cenário que surgiu a cultura de que o Estado é o problema, a base do chamado conservadorismo americano (que é conservantismo, como já apontei em artigos anteriores).

3.2.2) Quanto mais credibilidade têm esse conservantismo, mais as pessoas serão desarmadas espiritualmente na verdadeira fé, inviabilizando até mesmo o princípio justificador da legítima defesa, amparada na sã doutrina da Igreja.

3.2.3) É por conta dessa falsa cultura que os Estados Unidos estão sendo construídos para serem o império dos impérios do mundo onde a verdade será relativizada e a liberdade será servida com fins vazios.

3.2.4.1) O Brasil, desde 1822, foi concebido para ser o império dos impérios do mundo, com uma lógica complementar à lógica revolucionária americana (eu precisaria estudar uma obra que foi publicada pelo Loryel Rocha para melhor explicar esta questão).

3.2.4.2) A relação desses projetos de poder é de cunho hierárquico, amparada na doutrina do Destino Manifesto: os povos anglo-saxões (na verdade, a maçonaria anglo-saxã) se declara eleita de antemão para espalhar seus valores de liberdade para o mundo, nem que isso custe a morte daquela civilização, enquanto os povos condenados (os povos ibero-americanos, por exemplo) estão condenados de antemão, porque são católicos. A maçonaria que comanda cada um desses países substitui a verdadeira vontade de cada povo ibero-americano e se subordina aos interesses da maçonaria americana, fazendo o jogo das tesouras, uma vez que fomenta a contracultura necessária para conter os efeitos nocivos do liberalismo americano e conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que ambos se alimentam da mesma fonte revolucionária.

3.2.4.3) Por isso, esse jogo aparente de esquerda e direita não passa de uma técnica das tesouras que prepara o caminho para a Nova Ordem Mundial, onde cada país é visto como uma peça no tabuleiro de xadrez, cujo papel é definido pelos que imaginam a comunidade desde cima.

3.2.4.4) Cada país tem uma circunstância histórica única, verdadeira ou fabricada, que justifica esse papel definido. E a maçonaria, muito antes do comunismo, vai manipulando tudo de modo que tudo se subordine ao projeto maior, fundado na revolução americana, que deriva diretamente da heresia protestante.

4.1) É por essa razão que existe toda uma complexa engenharia social e toda uma complexa reprogramação neurolingüística de tal maneira a desarmar o espírito das pessoas na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus, criando uma ilusão de pós-verdade.

4.2.1) Esse desarmamento espiritual leva a um desarmamento material, propriamente dito, onde as pessoas ficam privadas dos meios de ação necessários de modo a defender a própria vida e seus bens diante da tirania dos que governam o país conservando o que é conveniente e dissociado da verdade.

4.2.2) Com o órgão da inteligência morto por inanição - porque há toda uma cultura política que estimula as pessoas a recusarem a eucaristia como alimento - não há como haver resistência a esse odioso estado de coisas. E como se não bastasse à cultura política, há ainda uma cultura espiritual, subordinada a ela, que estimula e até justifica a pessoas a recusarem a eucaristia como alimento, a ponto de o órgão da inteligência ficar cada vez sem alimento e entrar em processo de autofagia, o que estimula ainda mais o processo revolucionário.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 2020.