1) Dizia minha mãe: "eu confio em mim".
3.2) Quando nos revestimos de Cristo através da eucaristia, nós nos tornamos instrumentos da vontade divina de modo que outros, vendo Cristo nas nossas ações, possam imitá-Lo sistematicamente, a ponto de amarmos e rejeitarmos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
4.2) O criador conhece cada criatura, pois conhece cada alma que envia a este vale de lágrimas - por isso, quando Ele nos revela alguma coisa acerca da nossa própria natureza, através da realidade, Ele está a assinar a própria obra, tal como faz através de um milagre.
4.3.3) Quanto mais escrevo, mais Ele me conta sobre quem eu sou. Se sei quem eu sou, é porque eu escrevi muito, eu meditei muito, eu analisei o comportamento de muitas outras pessoas, além de ter me confessado muito perante um bom sacerdote.
2) O problema de se confiar em si mesmo é você ficar rico no amor de si até o desprezo de Deus. E neste ponto, o homem enquanto animal que erra empodera o animal que mente, de tanto conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.
3.1) Quando a Igreja fala que devemos nos esvaziar de nós mesmos, isso significa que devemos confiar na providência divina.
3.2) Quando nos revestimos de Cristo através da eucaristia, nós nos tornamos instrumentos da vontade divina de modo que outros, vendo Cristo nas nossas ações, possam imitá-Lo sistematicamente, a ponto de amarmos e rejeitarmos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
4.1) Quanto mais nos confessarmos perante o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, através da figura do sacerdote, mais podemos nos conhecer a partir do que o próprio Deus nos conta, já que Ele é ouvinte onisciente.
4.2) O criador conhece cada criatura, pois conhece cada alma que envia a este vale de lágrimas - por isso, quando Ele nos revela alguma coisa acerca da nossa própria natureza, através da realidade, Ele está a assinar a própria obra, tal como faz através de um milagre.
4.3.1) A descoberta do que realmente somos através dessa epifania é o milagre mais comum que pode haver - por ser o mais ordinário dos feitos extraordinários de Deus, ele não é muito valorizado, a não ser por grandes escritores, que são exímios observadores da realidade, a ponto de serem também grandes confessores, como foi o próprio Santo Agostinho, ao escrever a primeira autobiografia do mundo, suas Confissões.
4.3.2) É por essas razões que não confio muito em mim, a não ser naquilo que Deus me conta através do confessionário e do que conto a Ele no diário, já que Ele é ouvinte onisciente.
4.3.3) Quanto mais escrevo, mais Ele me conta sobre quem eu sou. Se sei quem eu sou, é porque eu escrevi muito, eu meditei muito, eu analisei o comportamento de muitas outras pessoas, além de ter me confessado muito perante um bom sacerdote.
4.3.4) Não conheço terapia melhor do que uma boa confissão feita diante de um bom sacerdote - no meu entender, o psicólogo não passa de um arremedo de confessor. Não é à toa que os cursos de psicologia nasceram em países protestantes, em países que aboliram o confessionário.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 2020.
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