1) Certa ocasião, eu havia lido uma reportagem que um pároco resolveu o problema do emprego em sua paróquia quando resolveu criar, digamos, a "pastoral do emprego".
2) Ele foi recolhendo os currículos dos paroquianos e vendo quais paroquianos tinham atividades economicamente organizadas e que estavam necessitando de mão-de-obra. Em pouco tempo, ele resolveu o problema do desemprego, integrou as pessoas de sua comunidade e criou um estudo de caso digno de ser estudado.
3.1) Todos os dias em nossas paróquias os párocos lidam, através de suas pastorais minimamente organizadas, com situações mais ou menos semelhantes como esta ou com outras situações de outra natureza.
3.2.1) Se política é a continuação da trindade, então devemos fazer estudos de caso de modo que os problemas de uma comunidade paroquial sejam resolvidos de modo que se haja uma maior integração entre o povo de Deus, a ponto não dependermos do assistencialismo político desses governos socialistas e comunistas, que estão fazendo com que tudo fique nas mãos do Estado e nada fique fora dele ou contra ele.
3.2.2) Ocorre que o Estado totalitário é uma entidade abstrata, fria e sem vida - ele não é uma pessoa como foi Jesus Cristo. Por ser impessoal, indiferente aos anseios do povo de Deus, ele não vai deixar o rebanho de lado de modo a socorrer a ovelha perdida, ao contrário do que o bom pastor faria.
4.1) Para se combater um governo totalitário municipal, será preciso que haja uma boa diocese ou arquidiocese onde as paróquias sejam realmente eficazes no plano da salvação, servindo ao bem comum. E isso implica termos pastorais de educação, pastorais de saúde, pastorais de emprego, pastorais do apostolado da diversão, pastoral dos surdos, dos cegos. Ou seja, precisamos ter um governo paralelo se quisermos fazer desobediência civil eficaz
4.2.1) Devemos estar atentos às boas práticas que são exercidas em todas as paróquias católicas do mundo inteiro e aplicar as coisas de modo que promovamos a palavra de Deus na sociedade, para que o país seja tomado como um lar em Cristo e que o pobre tenha a esperança de uma vida melhor quando se santifica através do trabalho e do estudo.
4.2.2) O fundamento do bom governo comunitário começa nas nossas comunidades paroquiais. As pastorais devem estar bem organizadas, com uma divisão de trabalho muito bem definida, de modo que os esforços salvíficos sejam altamente produtivos.
4.2.2) Por isso, o município deve ser visto como uma central que coordena os esforços das diferentes comunidades paroquiais e associações profissionais (guildas) no tocante a se tomar o lugar onde moramos como um lar em Cristo, a ponto de isso nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu. Como o todo é maior do que a soma das partes, cabe ao município fazer o que a mera soma das comunidades paroquiais e guildas locais não seria capaz de fazer por si mesma. Da mesma forma, a província é maior do que a soma de seus municípios, assim como a união é maior do que a soma de suas partes, as províncias.
4.2.3) É através desta pequena pátria que é o município que se tem uma idéia do que será o pais, que é esse todo composto de mais de 5 mil municípios espalhados de norte a sul.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2020.
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