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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Notas sobre Filosofia da História

1) Claude Lévi-Strauss dizia que a História não estava associada a nenhum homem em particular, mas que se consistia num método de catalogação de estruturas humanas e anti-humanas. Para ele, a História podia levar a qualquer caminho.
 
2) Lévi-Strauss, como todo bom marxista, está errado. Cristo é a verdade e o juiz de toda a História. Por isso, a História da Humanidade se dá na História da Criação do Mundo e vai até o dia do Juízo Final. Ela está conectada ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é Senhor dos Exércitos, Sumo Legislador, Justo Juiz, além de Construtor e Destruidor de Impérios, como disse para D. Afonso Henriques.

3) Se a História leva a qualquer caminho, então todo caminho buscando liberdade fora da verdade terminará sendo um caminho de trevas. O que ocorreu em 1822 não foi Independência, mas o seqüestro da América Portuguesa por parte da maçonaria de modo que ela pudesse realizar suas utopias mais vãs - e isso terminará em desgraça.

4) O Estudo da filosofia da História é o Estudo do verdadeiro caminho, estabelecido em Ourique, em contraponto com o falso, estabelecido em 1822, tendo por base a Revolução Americana, cujo exemplarismo exportou um modelo de revolução para o mundo inteiro.
 
5) A afirmação de que a história não pertence a nenhum homem em particular afirma necessariamente que nenhum homem é fonte de santidade - ou seja, esta afirmação é anticristocêntrica e é mais consoante com a cosmovisão protestante que divide o mundo entre eleitos e condenados, sendo que os condenados nunca poderão ser absolvidos de seus pecados. A falta de esperança neste vale de lágrimas gera uma verdadeira angústia, um verdadeiro horror metafísico - e isso atenta contra o homem, enquanto objeto sublime da criação, a figura mais amada por Deus.

6) Se dialética é a lógica do provável, então a tendência natural é estudarmos a História de Portugal, a partir de Ourique, e a História do Brasil, a partir de 1822, para depois refletirmos o que poderia ter acontecido com o Brasil se D. Maria I tivesse dado cabo dos Maçons. Como Rainha de Portugal, ela tinha a competência para processar e executar a pena capital, mas a sua piedade foi mais forte que seu senso de justiça, neste caso - e isso foi um erro que custou muito caro. Do caminho provável, poderemos encontrar um caminho seguro para sairmos deste beco sem saída em que nos metemos, fundado no homem, pelo homem e para o homem, enquanto animal que mente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 2020.

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