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domingo, 17 de novembro de 2019

Novas reflexões sobre as fundações lógicas e espirituais da Pátria

1.1) A palavra pátria tem profunda relação com patriarcado, do governo natural do pai de família sobre seus filhos.

1.2) O poder natural dos reis decorre de uma longa evolução, onde se deu a passagem da vida das tribos para as cidades, a essência da vida civilizada. Boa parte dessa história está documentada na Bíblia - ali estão todas as experiências políticas e espirituais necessárias que pavimentaram o caminho para a ordem fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, cuja lei se escreve na carne de cada um de nós, através da Santa Eucaristia.
 
2.1) A História de Portugal é a História de um povo eleito por Cristo de modo a fundar um Império onde o Santo Nome do Senhor seria publicado entre as nações mais estranhas, o que pavimentaria o caminho para a segunda vinda d'Aquele que é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

2.2) Os judeus rejeitaram a pedra que se tornaria a pedra angular - e os portugueses são os pedreiros livres em Cristo, por Cristo e para Cristo que trabalham essa pedra na forma de um Império, movido através da ação do Espírito Santo, cujo desejo é como o vento que sopra onde quer, tendo por fundamento a verdade como fundamento da liberdade.

2.3) Por essa razão, toda sola scriptura e todo protestantismo é a negação dessa realidade, posto que é ato de apatria. 
 
3.1) Trata-se, portanto, da continuação da mais bela história já narrada, que está sendo escrita na carne de cada um de nós, a ponto de nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu. Não se trata de um império de domínio porque o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem não é como o Faraó do Egito; trata-se de um império de cultura, fundado no amor a Deus sobre todas as coisas, a ponto de descobrirmos o próximo como um espelho de nosso próprio eu, uma vez que devemos levar o evangelho a todos os homens, essa critaura muito amada por Deus.

3.2.1) O Brasil é herdeiro desta tradição, posto que é América Portuguesa.

3.2.2) Uma vez conhecido todo esse background, devemos estudar as fundações lógicas e espirituais da pátria de tal maneira a revertermos tudo o que decorreu do ato de apatria de 1822, indevidamente chamado de independência do Brasil, onde, a exemplo dos judeus, rejeitamos a pedra angular trazida de Portugal, a ponto de edificarmos toda uma falsa ordem onde a liberdade é servida com fins vazios, gerando uma cultura nula e um verdadeiro horror metafísico por onde passa.

3.2.3) Afinal, a história da América Portuguesa não se confunde com a história dessa comunidade imaginada por Bonifácio chamada Brasil, sendo o brasilianismo o estudo do processo de construção dessa comunidade feita à imagem e semelhança de Bonifácio, esse maçom carbonário e descendente do Faraó do Antigo Egito que escravizou os hebreus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2019.

Notas sobre a gênese do conservantismo sensato, a pré-história do conservadorismo

1) Antes da primeira vinda de Cristo, os gregos estabeleceram uma cultura de investigação da realidade tanto física quanto metafísica de sua realidade e daquilo que conheciam dos povos vizinhos de modo a ficar com o que era conveniente e sensato, uma vez que verdade conhecida é verdade obedecida.

2.1) Essa investigação da realidade, a qual chamamos de filosofia, é a base sob a qual se assenta o conservantismo em sua modalidade sensata.

2.2.1) O conhecimento acumulado fundado a partir dessa modalidade, somado ao senso de se amar e rejeitar tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem como fundamento, é a base sob a qual se assenta o verdadeiro conservadorismo, que é a transmutação de todas as coisas de modo que fiquemos todos o espelho da forma e o vinho da mente de Cristo.

2.2.2) É a partir da antropologia do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a Cristologia, que se tem o conhecimento de Deus Pai, pois ninguém vai ao Pai senão por Jesus - assim como ninguém vai ao Filho senão por sua mãe, que recebeu o privilégio de ser a Mãe de Deus e nossa advogada.

3) É do conhecimento dessas coisas que decorre toda uma ordem prática onde se pode dizer o direito vendo o Cristo na pessoa dos acusados e nas ações de cada um de nós, de modo que não repitamos o exemplo de Pôncio Pilatos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2019.

sábado, 16 de novembro de 2019

Notas sobre dois conceitos de nacionalidade

1) Dois são os conceitos de nacionalidade.

2.1) Um deles se opõe ao conceito de nacionidade. Nacionalidade - segundo John Borneman, em seu livro Belonging in the two Berlins - é tomar o país como se fosse religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

2.2.1) Ele é a personificação do fascismo de Mussolini, uma espécie de nacional-socialismo fundado num falso conceito de nação, uma comunidade imaginada pelos homens onde toda e qualquer utopia pode ser realizada visando a grande glória da pátria, uma vez que o homem foi elevado à categoria de Deus, através do Estado. 

2.2.2) A noção de pátria tende a ser uma idéia deletéria, abstrata, a ponto de ser uma comunidade imaginada, artificialmente forjada, sem tradição alguma e sem uma conexão de sentido capaz de fazer tal arranjo de coisas resistir ao teste de tempo e deixar um legado civilizatório tendo por base a verdade como fundamento da liberdade, coisa que não há nesses meios artificiais.

3.1) O outro conceito indica os meios operativos ou a forma de como se dá o senso de se tomar o país como um lar em Cristo.

3.2.1) Nele, o vassalo deve servir aos que estão sujeitos à sua proteção e autoridade de tal maneira que seus protegidos se sintam patrocinados e possam servir a Cristo em terras distantes, a ponto de se santificar através do trabalho nessas terras e trazer riquezas não só ao novo local que vão povoar como também trazer glórias à terra de origem, guardando uma relação de lealdade e gratidão para com o soberano que patrocinou tal atividade civilizatória organizada em nome de Cristo Jesus.

3.2.2) As províncias de além-mar guardam um laço de lealdade e de solidariedade com relação à terra-mãe, que os alimentou na idéia de servir a Cristo neste fundamento, de modo que o Santo Nome do Senhor seja publicado entre as nações mais distantes - e neste ponto os portugueses e brasileiros podem ser vistos como uma mesma imagem no espelho, a qual aponta para o belo e produtivo.

3.2.3) Se o povoamento das novas terras prosperar, então esses lugares todos serão tomados como um mesmo lar em Cristo e poderão ser capazes de prestar tributo ao vassalo de Cristo por ter patrocinado todo esse trabalho santificador e civilizador, uma vez que o povo vê no vassalo de Cristo - o Rei de Portugal, Brasil e Algarves - a figura do próprio Cristo.

4.1) O conceito de nacionalidade só tem sentido onde o povo é tomado como parte da família do governante.

4.2) Isso só pode haver em monarquias e em principados (repúblicas que possuem uma nobreza e uma casa reinante de longa data, a ponto de serem cidades-Estado livres por direito próprio).

5) Confundir estes dois conceitos é ignorar a sutileza das coisas, visto que estas nuances são evidentes a quem se cultivou na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2019 (data da postagem original).

Ser povo ou ser gado - eis a questão

1) Certos conservantistas tendem a conceber a humanidade de um certo povo que ocupa uma certa geografia como passiva. Para eles não há povo, mas gado - gado de sacrifício do G.A.D.U (do Grande Arquiteto do Universo)

2) O culto a G.A.D.U tem seus sacerdotes - eles são gente iluminada, lunática e empoderada, totalmente endiabrada. Esses sacerdotes são os gurus. São os gurus coaches, são os gurus financeiros, são os gurus das diversas heresias e seitas, gurus de todas as tribos e tendências que se dizem de direita, mas que no fundo estão à esquerda do Pai, posto que estão adorando todos os tipos de deuses menos o verdadeiro. Afinal, o que aparenta ser constelação não passa de buraco negro.

3) Como posso unir a direita a qualquer custo se o próprio liberal que o mundo conhece sustenta que cada um tem direito a crer na verdade que quiser? Não dá para unir o que é heterogêneo - se não há o mesmo querer e o mesmo não querer fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, então não poderei conservar a dor do cordeiro que foi imolado pelo perdão de nossos pecados. Por isso não poderei ser conservador, pois desconheço a verdade, o fundamento da liberdade. Logo, serei incapaz de ser conservador e ser livre em Cristo, por Cristo e para Cristo, liberal naquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, que é a verdadeira essência das coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2019.

Notas sobre a questão do recall eleitoral, tendo por base o comportamento recente da deputada Joice Hasselmann

1) Um dos princípios da república romana era de que nenhum homem seria escravo de outro homem.

2.1) O recente comportamento da deputada Joice Hasselmann é a negação deste princípio.

2.2) Ela ficou tão rica no amor de si que está negando o lema do governo: Brasil acima de tudo e Deus acima de todos. Por conta disso, ela não só está quebrando a confiança que foi nela depositada, através de seus mais de um milhão de votos, como também está agindo cada vez mais fora daquilo que é próprio do decoro parlamentar.

3.1) Por conta desse comportamento temerário, a idéia de um recall de modo a moderar o mau comportamento do parlamentar seria uma idéia razoável e prudente.

3.2.1) O mandatário não é proprietário do mandato, do poder que recebeu através dos votos - este poder pertence ao povo. Por conta disso, este poder deve ser exercido tal como se exige de todo e qualquer sacerdote: que morra para si de modo que o Cristo que há nele esteja presente em meio a nós.

3.2.2) Hasselmann é fruto de uma ordem fundada na pós-verdade, onde se conservou de maneira conveniente e dissociada da verdade a idéia de que o cristianismo é uma árvore velha e superada, que deve ser abatida de modo a se colocar qualquer coisa no lugar. Por conta disso, está à esquerda do Pai, ainda que se diga de direita, nominalmente falando.

3.2.3) Ela se enquandra, portanto, naquilo que venho sempre definindo por conservantista, o pior agente político que há - tal como o líqüido, conserva de maneira conveniente a forma de seu recipiente, mas não se sujeita à rigidez da verdade, da conformidade com o Todo que vem de Deus, a fonte de tudo o que é mais sólido. O conservantismo do líqüido prepara o caminho para a anarquia gasosa, uma vez que tudo o que é sólido deve se desmanchar no ar, segundo essa vil lógica.

4.1) O instituto do recall não substitui a comissão de ética.

4.2) O comitê de ética de cada casa do parlamento deveria funcionar como uma espécie de corregedoria ou controle interno, a serviço do interesse do eleitorado, visto que os deputados e senadores todos são oriundos do povo, dado que também são eleitores. Mas, como ainda está vigente a falsa cultura de que o mandato é propriedade do político - o que edifica liberdade com fins vazios -, as comissões de ética não passam de agências que defendem os mais puros interesses corporativistas, visto que os parlamentares se tornaram uma classe ociosa que está de costas para os interesses de seus eleitores, o que faz do Poder Legislativo o mais improdutivo dos poderes da República, este regime político que nasceu na calada da noite e que acabou de vez com o senso de tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de fazer do Brasil uma ordem social cada vez mais revolucionária e anticristã.

5.1) Eis aí algumas considerações que podemos fazer acerca do recall - em tempos de rede social e de povo cada vez mais vigilante com relação à conduta de seus representantes, trata-se de poder moderador feito de baixo para cima.

5.2) Isso não elimina a necessidade de um poder moderador feito de cima para baixo - certas questões fundadas no bem comum podem gerar conflito entre os poderes e o soberano deve ser chamado para sanar de vez estes problemas, a ponto de dizer o que deve ser feito, tendo por conta o Sagrado Magistério da Igreja e a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique, visto que o soberano é vassalo de Cristo, tal como foi D. Afonso Henriques.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2019.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Notas sobre o Direito Natural e a questão da anterioridade da lei

1) Tudo o que é contrário à verdade, à conformidade com o todo que vem de Deus, atenta contra o direito e à justiça. Por isso, tudo o que atenta contra a amizade de Deus, além de crime, é pecado, que deve ser reparado numa penitenciária.

2) Quando o Estado fica de costas para Deus, o que antes era crime e deixa de sê-lo se deve por conta de coisas que foram conservadas convenientes e dissociadas da verdade. Um exemplo disso é abolição da aplicação da pena no tocante a adultério ou bigamia, onde a não-aplicação dessas penas leva à abolição da família.

3.1) Por essa razão, não aplicar a pena capital a indivíduos que atentaram contra a nacionidade da pátria, contra as razões de ser do Brasil como parte da cristandade, é um atentado contra o Direito Natural.

3.2.1) A anterioridade do Direito não pode ser aplicada - a pena capital contra criminosos como Lula e Dilma era verdade conhecida ontem, é verdade ainda conhecida hoje e será verdade conhecida amanhã - por isso, ela deve ser obedecida.

3.2.2) Se houver uma luta sincera pela restauração da aliança do altar com o trono, então o restabelecimento da pena capital contra esses demônios será crucial. Ainda que o Papa Francisco tenha tentado tirar do catecismo o que o Santo Magistério sempre ensinou acerca da pena capital, o que ele determinou não deve ser seguido, pois ali não foi Cristo que falou, mas a ideologia maçônica e comunista que está ali sentada indevidamente na cátedra de São Pedro. Só por isso, o Papa está a cometer heresia, pois está contradizendo o que sempre foi ensinado. Trata-se de non sequitur claro; a verdadeira fé não contraria a lógica, pois Cristo é o logos supremo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2019.

Quero ser carrasco, quando crescer

1) No The Guild 2, sempre que tinha filho para continuar o legado da minha dinastia no jogo, ele sempre dizia: "quando crescer, eu quero ser o carrasco".
 
2) Hoje, com quase 40 anos de idade, eu sinto que a melhor forma de servir ao país neste exato momento é sendo carrasco de apátrida, de revolucionário, por conta de seus crimes contra aquilo que foi estabelecido em Ourique. Neste ponto, minhas crianças espirituais estão corretas - também quero ser carrasco dos inimigos de Cristo e do vassalo de Cristo, que é o rei de Portugal, Brasil e Algarves.

3.1) Não há melhor forma de santificação através desse trabalho que não eliminar os que fomentam divisão e apatria em seu país.

3.2.1) O carrasco executa a pena cominada pelo juiz - se o juiz for justo a ponto de dizer o direito em conformidade com a verdade, com o Todo que vem de Deus, então executar criminosos como Lula, Dilma et caterva é sempre um prazer, não porque o carrasco gosta de matar, mas porque está tirando de circulação um verdadeiro flagelo que se encontra bem no meio de nós, visando o bem-estar do país e da boa aplicação do direito entre nós.

3.2.2) Neste ponto, a aplicação da pena capital é um santo remédio contra todos aqueles que usam da violência e do derramamento de sangue dos inocentes de modo a conseguir o que querem, o que acaba com o senso de nacionidade da pátria.
 
José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, de 15 de novembro de 2019.