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sábado, 29 de setembro de 2018

Por que não faço parte de movimentos monarquistas? Porque eles são utópicos!

1) Nunca escondi que sou monarquista. Para quem viveu a vida inteira nesta república e viu de tudo um pouco dessas patifarias que ocorreram ao longo destes últimos 130 anos, então eu sou saudosista do Antigo Regime.

2.1) Contudo, não sou saudosista de um Regime que se fundou rompendo com Portugal sob a alegação mentirosa de que o Brasil foi colônia, buscando a liberdade, a igualdade, a fraternidade ou a morte, uma vez que a monarquia liberal de 1822 pavimentou o caminho para esta república maldita.

2.2) Na verdade, sou saudosista daquela monarquia que se fundou em Portugal sob a missão de servir a Cristo em terras distantes - e isto explica muito bem a razão pela qual eu nasci aqui. Pela graça de Deus, o Rei de Portugal é vassalo de Cristo e toma a todos nós do povo como parte de sua família. E é assim que quero tomar meu país como um lar em Cristo: como parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

3.1) Sou monarquista porque sou descendente de portugueses. Meu país foi fundado sob a égide da Santa Cruz por causa de Cristo, em Ourique.

3.2) Por esta razão, eu tenho evitado fazer parte de movimentos monarquistas que se recusem a ver o crucificado de Ourique, uma vez que qualquer coisa fora de Cristo não tem mais lugar na realidade.

3.3) É em Cristo que vejo o elefante, a ponto de estar pronto para tudo o que ocorrer nesta cruzada pela verdade, já que esta causa é para a eternidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

Dica de português: notas sobre as duas concepções de criança em língua portuguesa

Criança (no português moderno): um ser humano ainda em desenvolvimento, em vias de ser adulto.

Criança (no português de D. João III): obra.

Exemplo:

1) Eu dou aula para crianças.

2) A maioria das pessoas confunde o ato de colocar a fralda numa criança com o ato de fraudar uma eleição. E o pai dessa criança é Paulo Freire.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

Dica de português: saldar uma dívida não é saudar a mandioca, a menos que você seja eleitor petista

1) João saldou a dívida que tinha com Miguel.

2) Dilma saudou a mandioca como sendo uma das maiores conquistas do Brasil.

Se você toma o país como um lar em Cristo, salde esta dívida moral votando em Bolsonaro. Não fique saudando a mandioca.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018 (data da postagem original).

Dica de Português: colocar a fralda não é fazer fraude

Fraldar => colocar a fralda

Fraudar => fazer fraude

Exemplo:

1) Enquanto você prepara a mamadeira, eu fraldo a criança.

2) O candidato desonesto foi preso por fraudar as eleições

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

P.S: Dedico esta postagem a todos aqueles que escrevem "fralde", ao invés de fraude. E o pior que as "crianças" são muitas.

Por que prefiro as vaias deste mundo aos aplausos?

1) Se falar a verdade é perder amizades, então quem se importa com a verdade - com aquilo que se funda na dor de Cristo a ponto de conservá-la no coração, uma vez que esta é a medida mais sensata a se fazer - deve preferir as vaias deste mundo aos aplausos.

2) O mundo pode vaiar, mas a Igreja triunfante - que não é vista por aqueles que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que eles são todos materialistas e hedonistas - sempre vai lhe aplaudir.

3.1) Para os conservantistas, eu posso ser chamado de "mala-sem-alça" ou príncipe das trevas, a ponto de ser chamado de "medieval" ou "obscurantista", pois meus pensamentos, segundo eles, estão presos à época da "Idade das Trevas", já que não sou pra frentex e não edifico liberdade com fins vazios, fundado no meu amor de mim feito de tal forma até o desprezo de Deus.

3.2) Mas na verdade, quando falo a verdade, eu acabo sendo a luz nas trevas e o sal da terra, pois provo o sabor das coisas de modo a melhor saber das coisas que decorrem da conformidade com o Todo que vem de Deus

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

Para inventar seu próprio caminho, você precisa ser um aluno ouvinte

1) Com base em Ortega y Gasset, Olavo certa ocasião declarou que gênio é aquele que inventa a sua própria profissão.

2) Se as nossas universidades não fossem fábricas de diplomas e seguissem o princípio para o qual foram criadas - que é investigar as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, uma vez que é dali que vemos a dor de Cristo, do verbo que se fez carne de modo a fazer santa habitação em nós por meio da eucaristia -, então o melhor caminho para se inventar sua própria profissão seria através da figura do aluno ouvinte, que iria constantemente para os curso de graduação e de pós-graduação de disciplinas relacionadas à sua área de atuação ou de interesse de modo a tirar o que há de melhor de cada professor ou de cada colega que faz observações pertinentes com relação ao que está sendo dito em sala de aula.

3) Uma vez que esse caminho é inventado, o próximo passo é santificá-lo através do trabalho, servindo o que aprendeu a todo aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) O caminho descoberto seria trilhado com base no princípio da função empresarial pura, pois a pessoa acabaria reunindo o conhecimento disperso em cada departamento da universidade a ponto de criar um sistema pessoal, a ponto de chamá-lo de seu.

4.2) Quando ele se põe a serviço do próximo, através da santificação através do trabalho, ele está se revestindo de Cristo, a tal ponto que essa profissão acaba sendo acolhida no plano da salvação, já que ela passa a ser parte da lei natural, que se dá na carne.

5.1) Os diplomas, no campo administrativo, acabam fazendo um trabalho semelhante ao que é feito quando se positiva o costume cristocêntrico do décimo terceiro salário: ela cria conflito de interesses, uma reserva de mercado. E essa reserva de mercado acaba dividindo o mundo do trabalho entre eleitos e condenados, pois quem tem diploma acaba tendo mais chances de possuir um emprego qualificado do que uma pessoa que não têm de fato, mas que é polímata.

5.2.1) O formalismo e a impessoalidade estão num lugar que já não é mais cabível na estrutura da realidade, por ser utópico.

5.2.2) Precisamos amar as pessoas, a ponto de ver nelas a figura de Cristo - e para amar essas pessoas, é preciso conhecê-las no seu caráter e nos seus dons. E é conhecendo que você recruta alguém para colaborar contigo numa atividade economicamente organizada.

5.2.3) Se essas pessoas são inteligentes, trabalhadoras, responsáveis e amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então estes são os candidatos ideais. E gente honrada é um bem cada vez mais escasso, hoje em dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

Comentário a respeito de um livro interessante

1) Estava fazendo uma andança online quando vi um cookie da Estante Virtual me indicando o seguinte livro: Os dois corpos do presidente, de Luís Eduardo Soares, publicado pela Relume Dumará.

2.1) O livro faz uma clara analogia ao livro Os Dois Corpos do Rei, de Ernst Kantorowicz, assim como ao livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil, de Ernest Hambloch.

2.2) No livro de Kantorowicz, o rei tem o corpo temporal e o corpo espiritual da nação. E isso se tornou um dado da realidade na Inglaterra, quando o Rei Henrique VIII rompeu com Roma e fundou uma Igreja Nova, uma vez que a Santa Esposa de Cristo se recusou a anular seu casamento com Catharina de Aragão, por conta de não lhe ter gerado um filho homem. Quando o Rei passa a ser chefe da Igreja Nacional, ele passa a reunir o corpo espiritual e o corpo temporal da nação, a ponto de ter poderes absolutos.

2.3.1) Considerando que na república presidencialista o presidente é chefe de governo e chefe de Estado e considerando que o Estado - desde o advento das revoluções liberais de 1820, 1830 e 1848 - tem sido tomado como se fosse uma religião onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, então o presidente tem os dois corpos: o corpo temporal e o pretenso corpo espiritual da nação, a ponto de se fundirem numa coisa só.

2.3.2) Desta forma, o presidente tem praticamente poderes absolutos, a ponto de ser o primeiro entre os pares que eventualmente fazem uma coalizão de modo a melhor dividir o butim, após conquistar o poder numa eleição presidencial, seja por meio da fraude ou da honestidade. Ou pela via da insurreição e golpe armado, uma vez que a guerra é a continuação da política por meios violentos, como diz Clausewitz.

3.1) Quando o Brasil se separou de Portugal, a figura do Crucificado de Ourique foi substituída pela figura do Defensor Perpétuo do Brasil, que a passou a ser um título mais ou menos equivalente à figura do Fidei Defensore na Inglaterra. Tudo passou a ficar nas mãos desse defensor a ponto de nada estar fora dele ou contra ele.

3.2.1) A figura do Imperador deu lugar à figura do Presidente da República, uma vez que o personalismo do imperador deu lugar ao imperialismo impessoal do presidente.

3.2.2) Esse imperialismo impessoal tinha respaldo em cartas constitucionais que mais parecem licenças de corso - e da evolução desse autoritarismo, tomado como se fosse um estado de arte, surgiu o presidencialismo de coalizão, coisa que caracterizou a Carta de 1988.

4) Assim que puder, comprarei este livro e o digitalizarei, de modo a extrair o máximo de insights dele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.