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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Por que a comunicação não-verbal não existe no Brasil?

1) Na Pseikörder, consideramos sinal de inteligência a comunicação  que não se faz pela via do verbo. Quando eu olho para um conhecido meu e ele olha para mim, ele entende tudo o que digo e eu entendo tudo o que ele me diz. Esse tipo de comunicação é o maior sinal de grandeza que há, pois mostra confiança plena, dado que as almas estão conectadas tanto no que se ama quanto no que se rejeita.

2) No Brasil, este tipo de comunicação simplesmente não existe. As pessoas simplesmente não procuram descobrir quem é o outro. Como é que pode haver comunicação extra-verbal, se as pessoas não conhecem umas às outras? Se a comunicação limitar-se  unicamente ao verbo, o que é construído de maneira sensata será distorcido pela má consciência do insensato, que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. A maior prova disso é a sola scriptura da Bíblia - quando a pessoa reduz a palavra de Deus a uma crença de livro, isso mata os aspectos não verbais da comunicação, coisa que também leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. 

3) É provável que o relativismo moral, que fomenta a impessoalidade, favoreça a inexistência desse tipo de comunicação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2016.

domingo, 20 de novembro de 2016

O problema do Brasil é a República

A REPÚBLICA nasceu de um golpe sórdido contra a Monarquia. Aliás, a bem da verdade, a Independência do Brasil foi já um golpe da maçonaria contra a Coroa Portuguesa e projetaram o Império para ser um governo de transição para a República. Fato este que se consumou poucas décadas depois.

Por sua vez, a REPÚBLICA, uma vez instalada, distribuiu o controle de seus 3 poderes entre os grupos da maçonaria azul e da maçonaria vermelha, formando governos oligarcas e governos populistas que foram se alternando no poder entre eles ATÉ HOJE. Quando havia crise de interesses entre eles o país entrava em "crise", assumiam os militares, ré-colocavam a REPÚBLICA nos eixos, entregavam o poder de volta para os civis e, quem assumia novamente o poder? Os mesmos grupos. A agenda de ambos os grupos foi a agenda maçônica internacional, cujas ligações com o movimento comunista são notórias e consabidas. A bibliografia sobre isso é mastodôntica. Assim, a agenda da REPÚBLICA, desde sempre, foi a implantação gradativa do COMUNISMO no Brasil. Fato que consumou-se.

Os dois grupos levaram décadas para APARELHAR o ESTADO e, em 1964 quiseram assumir o controle definitivo do EXECUTIVO, proclamando a DITADURA COMUNISTA que estavam gestando há décadas. As FFAA deram um contra-golpe. No entanto, em 1985, depois de aparentemente debelado os comunistas, o Regime Militar entregou de volta o poder para quem? Para os mesmos grupos. De lá para cá, em poucas décadas, eles DE FATO, assumiram o Executivo e vem alternando-se no exercício poder. Para onde descambou o Brasil que já vinha de ladeira abaixo? Para onde? para o país mais criminoso e violento do mundo. Essa é a história do Brasil. Quem poderá negá-la?

Diante desses FATOS HISTÓRICOS, cabe uma reflexão que NINGUÉM quer fazer e que Olavo de Carvalho tem feito em alguns posts como o que segue abaixo. A reflexão: dois grupos maçons fundam a REPÜBLICA e distribuem-se pela REPÚBLICA para a controlar e administrar. Como manter e assegurar o poder desses dois grupos inalterados? Rui Barbosa criou leis. Para manter a salvaguarda desses grupos dentro da REPÚBLICA Rui Barbosa, matreiramente, construiu a lei que atribui as FFAA o papel de "guardião" dos poderes da REPÚBLICA. O atual artigo 142 é uma expressão desse ato de Rui Barbosa que, antes de morrer disse haver-se arrependido brutalmente de ter conspirado para depor D. Pedro II e de ter entregado o Brasil à tutela das FFAA. Ora, se cabe às FFAA a salvaguarda da REPÚBLICA, então, TODA e QUALQUER intervenção militar é para SALVAR A REPÚBLICA. Ou seja, uma vez salvo o REGIME DA REPÚBLICA e passado o período de crise, para quem será entregue novamente o país, para qual classe política será entregue o pais, para qual grupo político será entregue o pais, para o grupo dos oligarcas ou para o grupo dos populistas? Qual a resposta dessa reflexão em cima de FATOS HISTÓRICOS? Qual a resposta??

É de, fato, papel das FFAA salvaguardar o REGIME da REPÚBLICA. Essa é a LEI, Rui Barbosa assim determinou. Militares cumprem LEI e ORDEM. Mas, hoje, depois de mais de 100 anos desse projeto maçônico-comunista macabro de comunizar o pais, quem, em sã consciência quer a continuidade das REPÚBLICA que, significa a perpetuação desses grupos criminosos no poder? Portanto, há dois problemas que tem de ser enfrentados de frente: 1) clamar pela intervenção das FFAA MANTÉM o mesmo esquema de poder criminoso que opera dentro da REPÚBLICA e que o passar dos anos mais do que demonstrou o nível de periculosidade que esses grupos representam para o Brasil e seu povo. O Brasil de hoje é o retrato desse projeto criminoso de poder desses dois grupos. Ou não? A questão é: a INTERVENÇÃO DEVE SER CIVIL. Qualquer outro tipo de intervenção manterá o mesmo esquema operando dentro da REPÚBLICA. Como o POVO, sem sair da sua condição de POVO, pode e deve exigir seu papel de AGENTE ATIVO na reconstrução do Brasil?; 2) qual REGIME deve ser construído neste país? Deve-se refundar a REPÚBLICA, criando uma verdadeira REPÚBLICA (seja Presidencialista seja Parlamentarista) ou deve-se reinstaurar a Monarquia? Novamente, aqui o Brasil precisa ser refundado. Mas, como o POVO, sem sair da sua condição de POVO, pode e deve exigir seu papel de AGENTE ATIVO na reconstrução do Brasil?

O problema do Brasil é de tal modo grave que TODA SOLUÇÃO RÁPIDA E UNIDIRECIONAL é outra FRAUDE CONTRA O POVO, CONTRA O POVO, CONTRA O POVO! Quem afirma que o Brasil tem solução rápida, MENTE para o POVO, mais uma vez. Ou é um jumento sem o menor conhecimento de história da REPÚBLICA e dos seus crimes sequentes contra o Brasil e os brasileiros. 

NENHUMA solução que exclua o POVO da refundação do país é viável. Por outro lado, toda solução que fale da refundação do Brasil sem o POVO é mais uma armação desses grupos criminosos que comandam a REPÚBLICA desde o início. É isto o que está sendo desenhado no cenário atual do Brasil, inclusive com a anuência de algumas lideranças de rua.

O PODER DO POVO não pode ser transferido para ninguém, para ninguém, nem para as FFAA. O PODER DO POVO deve ficar com o povo. A pergunta séria que demandará ESTRATÉGIA, CONHECIMENTO e UNIDADE NACIONAL é: como inserir o POVO na refundação do Brasil? As lideranças dos movimentos civis precisam amadurecer, parar de criar brigas intestinas e buscar UNIÃO NACIONAL do POVO DO BRASIL. Um líder de rua que não sabe passar por cima de problemas que tiveram, que não sabe CONVERSAR, que não tem EDUCAÇÃO E NEM PREPARO para discutir ideias sem chiliques, que não tem VISÃO real do cenário do Brasil, então, abdique de querer liderar. Lideranças sem visão e que agem com o fígado são os arautos de uma desgraça anunciada para o POVO.

Loryel Rocha

O PROBLEMA DO BRASIL É A REPÚBLICA!

"Suponham que os militares tomem o poder. Eles são mais honestos e mais racionais do que os políticos, mas quê mais poderão fazer senão reformar a sociedade por meio do Estado, como já tentaram em 1964? Ou o próprio povo reforma a sociedade civil desde baixo -- escola por escola, igreja por igreja, sindicato por sindicato e assim por diante --, ou o Estado será sempre onipotente, só eliminando a corrupção no momento à custa de fomentá-la a longo prazo, exatamente como já aconteceu mais de uma vez. Só a auto-organização militante da sociedade pode instaurar no Brasil uma democracia que funcione."

(Olavo de Carvalho)

Matéria relacionada:

https://www.youtube.com/watch?v=1RhPjiA-zRU

Quer o fim da corrupção? Então combata a mentira interior que há em você primeiro!

1) Querer o fim da corrupção e não querer fazer o esforço de combater a mentira interior - e a introjetada, que decorre da História Oficial - é querer conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E isso edifica liberdade fora da liberdade em Cristo - e isso é vão, vazio. E o Mal prospera pela pura e simples ausência do Bem.

2) Se você quer servir aos seus semelhantes, saiba que você deve servir a Cristo em terras distantes. Nosso país foi fundado com base nesta missão em Ourique, a 25 de julho de 1139. Se você não vir o Cristo Crucificado e honrar a missão que nossos antepassados receberam d'Ele, então não se meta na política - você não servirá ao bem comum edificado nesta circunstância, coisa que se funda na Aliança do Altar com o Trono, pois na verdade você estará servindo a si mesmo - e o regime republicano é essencialmente isto.

3) Se a sinceridade implica estar diante de alguém que é onipotente, onissapiente e onipresente, então honrar a missão que o Crucificado de Ourique nos deu é o maior exercício de sinceridade que se pode praticar na esfera pública. É isto que fará com que larguemos este regime revolucionário de vez: se não lembrarmos da missão, não haverá Aliança do Altar com o Trono, base para a monarquia, regime que faz com que nosso país seja tomado como se um lar, pois vemos Cristo como sendo nosso compatriota - e é isto que nos prepara a pátria definitiva, que se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2016.

Vem pra Rua falsificou a verdade histórica hoje, na Paulista

1) Quer um dia para celebrar a igualdade de oportunidades? Celebre então o dia 13 de maio, o dia da abolição dos escravos.

2) Estava vendo o vídeo desse pessoal do Vem pra Rua falando que o dia de Zumbi dos Palmares, falsamente chamado de "dia da consciência negra", era "o dia da igualdade de oportunidades" (sic). 

3) Isso é de uma falsificação histórica grosseira. Como é que você vai celebrar o dia da igualdade de oportunidades se o próprio Zumbi tinha escravos? Eis aí a verdadeira razão para o dia da consciência negra: a celebração dos anos negros que estão para vir, em que o Brasil virará um Cubão, uma Venezuela - e com a ajuda de falsários como o Rogério Chequer et caterva, isso fica ainda mais fácil.

4) Isso é a prova cabal de que são libertários-conservantistas, pois é falsificando a verdade histórica que você mantém este regime nefasto conveniente e dissociado da verdade: a Repúbllica. 

5) Parem de dar dinheiro pra esse farsante. Colaborem comigo - se cada um de vocês der R$ 50,00 por mês, eu já fico satisfeito. Em troca, vocês recebem e receberão centenas e centenas de artigos e ainda livros que estou digitalizando na minha dropbox. Meu amigo Vito Pascaretta é um dos que mais colabora comigo e pode dar um testemunho fidedigno acerca da relação custo-benefício. 

6) Por conta da campanha que o Dawson Canedo Marques fez hoje, valorize quem te edifica. Colabore com o meu trabalho - você terá muito a ganhar. Eu valho muito mais do que mil Chequers e mil Kims juntos. Dê uma chance a mim e você não vai se arrepender.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2016.

Notas sobre a relação entre fideísmo e racionalismo, partindo de minha experiência pessoal

1) Uma das razões pelas quais me tornei católico é que sempre tive propensão à racionalidade. Sempre quis conhecer o Deus verdadeiro através do que é racional e sensato.

2) Nunca levei a sério o argumento de que é preciso ser ateu para ser racional, pois ateu eu nunca fui - eu sempre acreditei em Deus e em Cristo como sendo nosso salvador; a única coisa que não tive era um lar católico. 

3) São João Paulo II me converteu com o seu exemplo, como Papa. Quando ele falava, eu via que Deus falava por ele. Tal como ocorre com os reis, sua presença era muito forte - e acho que aprendi a honrar um rei por força do exemplo dele, ainda que fosse vigário de Cristo, o Rei dos reis (e por sinal, um excelente vigário).

4) Quando fui para a vida online, eu tive a oportunidade de estudar o catolicismo e aprendi a doutrina de maneira séria, racional e equilibrada - e o que aprendi online me preparou muito bem para abraçar a fé de maneira sincera e verdadeira, a tal ponto que fui fazer a catequese da paróquia com o intuito de receber os sacramentos - e recebi a primeira comunhão e fui crismado. E como se não bastasse, meu padrinho de crisma é o padre Jan, que foi feito padre por São João Paulo II, quando era D. Karol Wojtyła, arcebispo de Cracóvia. Enfim, foi uma graça enorme que recebi de Deus.

5) Ao longo do tempo, enquanto meditava perante a Santa Cruz, eu percebi uma coisa: o racionalismo é razão pela razão, assim como fideísmo é fé pela fé. Se o fideísmo leva a uma fé sem obra, insincera, o racionalismo leva a uma obra sem amor pela verdade, que é Cristo. Logo, racionalismo é irracionalidade sistemática. 

6) A verdadeira fé pede uma boa razão para se acreditar que Jesus é o caminho, a verdade e a vida - já que Ele é a porta, a misericórdia. E para eu crer em Jesus, eu precisei ter uma boa razão para n'Ele acreditar - e isso se faz mostrando e argumentando, e não xingando. Se algumas coisas são misteriosas, razões pelas não sabemos o porquê, é porque o próprio Cristo garantiu que isso seria bom, pois o que é fora do bem não prevalecerá no seio da Igreja que Ele mesmo fundou. E isso pede fé, pois Ele tem autoridade para isso, já que Ele é Deus.

7) Foi com base nessas coisas que aprendi que me converti. E foi com base em coisas que observei que minha fé só aumentou, pois encontrei uma boa razão para acreditar nessas coisas, por serem boas e verdadeiras. É isto que explica a razão pela qual sou católico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2016.

Notas sobre medicina clássica e economia subjetiva

1) No mundo clássico, os tratamentos para as doenças se davam através de ervas. Naquela época, por conta da experiência, era verdade sabida que a experimentação com ervas produzia efeitos únicos em cada indivíduo. Por isso, todos os indivíduos tinham que conhecer bem as nuances do próprio corpo e tinham que testar todas as combinações possíveis de modo a encontrar as melhores combinações para que eles mesmos fossem curados de todos os males de que padeciam - e para isso, usavam doses mínimas, de modo a não houvesse efeito colateral algum, o que fazia da medicina tanto uma arte quanto uma ciência, pois o que era venenoso para A podia ser a salvação para B e podia nem surtir efeito em C - e isto é perfeitamente lógico.

2) Como os efeitos eram únicos e intransferíveis, a única maneira de saber o que era bom e correto era comparando uma coisa a outra. Certas combinações podiam não ter efeito numa pessoa, mas teriam efeito noutra e efeito diferente em mais outra. E isso acabava criando vantagem comparativa, o que acabava viabilizando uma cultura de troca, de integração social. E é por conta disso que os valores eram naturalmente desiguais, pois desiguais são os homens nesta circunstância. E é por conta disso que a economia assume nuances subjetivas, interpessoais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2016.

sábado, 19 de novembro de 2016

Como a cultura de confiança favorece a experimentação científica?

1) É sempre bom experimentar, quando se tem circunstâncias favoráveis.

2) Quando você tem uma idéia, mas não tem como experimentar, não guarde isso para si. Você deve descrevê-las em detalhes e passá-la a quem interessar possa - se este amar e rejeitar as mesmas coisas que você, tendo por Cristo fundamento, ele vai experimentar por você e te contará os resultados.

3) Se você vê seu irmão como um Cristo que faz ciência, então ele passa a ser seu longa manus - assim, você consegue fazer a experimentação científica, ainda que com o apoio de mãos alheias.

4) A experimentação científica não exclui o princípio da confiança, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se a experiência pode ser repetida por todo aquele que tiver circunstância favorável, então não é preciso se prender a um individualismo exacerbado, daqueles em que é preciso ver pra crer. Esse tipo de coisa só gera desconfiança - e isso gera liberdade voltada para o nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2016.