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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Meu testamento como professor de uma nação inteira nos méritos de Cristo

Quando Deus julgar a minha vida, no dia do Juízo Final, que sejam meus alunos as testemunhas. Não falo de diplomas, cargos ou títulos, mas daqueles que aprenderam comigo — aqueles cujas mentes e corações foram tocados pelo conhecimento que compartilhei ao longo de uma vida.

Fui o professor que meu pai nunca teve. Ensinei-lhe a verdadeira história do Brasil, mostrei-lhe caminhos que a escola e os livros muitas vezes escondem, e, juntos, descobrimos uma visão de mundo que transformou sua mente: dele nasceu um monarquista consciente e crítico, guiado pelo entendimento da nossa pátria e pelo amor à verdade.

Quando minha sobrinha tiver idade suficiente, serei o professor que a conduzirá pelos mesmos caminhos do pensamento crítico e da história verdadeira. Ensinar-lhe-ei não apenas fatos, mas a capacidade de discernir, questionar e amar a verdade em sua plenitude.

Existem também aqueles que encontrei apenas virtualmente, como meu amigo Vito Pascaretta. A distância não diminui a força daquilo que compartilhei. O conhecimento não conhece barreiras físicas; ele viaja entre almas que desejam aprender e crescer.

Se algum dia minhas palavras, minhas lições, minhas ideias forem julgadas, que o sejam pelo impacto que tiveram naqueles que as receberam. Que meus alunos — meu pai, minha sobrinha, meus amigos — falem por mim. Que digam que busquei a verdade, que dei mais do que recebi, e que, acima de tudo, ensinei a amar a história, a reflexão e o discernimento.

Porque ser professor é isso: deixar rastros invisíveis na vida dos outros, construir legados que atravessam o tempo e, no fim, saber que o maior elogio não vem do mundo, mas daqueles que aprendem a caminhar com você.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de setembro de 2025 (data da postagem original). 

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