1) A teoria clássica dos três mundos faz analogia com a teoria dos três estados, durante a época da Revolução Francesa. Os países do primeiro mundo constituem a Aristocracia; os países do segundo mundo constituem o clero; os países do Terceiro mundo constituem o povo, a massa despossuída, os proletários.
2) Como a França pós-1789 foi feita a partir do momento em que o Terceiro Estado ficou rico no amor de si até o desprezo de Deus, então esse Terceiro Estado se arrogou para si o título de Primeiro Estado, pois ele vive em conformidade com o Todo que vem de um demiurgo que dividiu o mundo entre eleitos e condenados. E os eleitos de antemão foram agraciados com a riqueza - e esses estão predestinados a governar o mundo, uma vez que história é contada pelos vencedores. E como estão predestinados, eles podem mentir em nome da verdade, tal como Allah manda a todo muçulmano fazer, em nome do islã.
3) Por isso que EUA e França são o modelo dessa ordem revolucionária. Países comunistas são nações sacerdotais, criadas no mundo em que o país deve ser tomado como se fosse uma religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada contra ele ou fora dele. São essas nações sacerdotais do comunismo que pregam o evangelho revolucionário, a ponto de o comunismo se tornar uma espécie de soteriologia, fundada no homem como animal que mente. E esse animal que mente se acha salvador da pátria, a ponto de praticar salvacionismo sistemático.
4) Os países do terceiro mundo são os últimos, porque ficaram fiéis a Cristo. E os últimos serão os primeiros. É o que vemos hoje com o renascimento da Polônia e da Hungria, por exemplo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 28 de março de 2019.
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