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segunda-feira, 11 de março de 2019

Das condições sociais que fazem surgir polímatas econômicos

1) Tal como falei, está pra surgir um gênio que faça a ponte entre a filosofia e a experiência acumulada dos mercadores e prestadores de serviço, ao longo da História. Não só as experiências dos que prestam serviço diretamente à população mas também as experiências dos técnicos de governo que conduzem a economia do país.

2) Essa ponte só pode ser feita dentro de uma mesma família onde haja gente que tenha atuado na qualidade de mercador ou prestador de serviço, gente que tenha atuado como técnico de fazenda, gente que tenha administrado empresa e gente que tenha meditado sobre o senso de se tomar o país como um lar em Cristo, sem ser contaminado pela riqueza como sinal de salvação.

3) Esse conhecimento acumulado gera uma história familiar e acaba servindo de base para se produzir conhecimentos em todas as direções, a ponto de formar um verdadeiro polímata neste aspecto, que passa a ter uma visão do todo a partir de dados concretos da realidade, pois esta pessoa tomou sistematicamente como suas as experiências e os dramas dos outros. E isto é uma compaixão, uma forma de empatia - ela se dá por conta de uma experiência concreta de família onde a fusão de diferentes gerações de uma mesma família resultaram nele, nesse polímata.

4) Além do trabalho dentro de casa, há também a necessidade de haver uma cultura onde as pessoas compartilham suas experiências autênticas com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Isso é crucial se fazer do princípio da subsidiariedade a base para se tomar o país como um lar em Cristo.

5) Estas são as condições sociais que poderiam gerar polímatas neste fundamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de março de 2019 (data da postagem original).

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