1) Quando tomo meu país como um lar, eu acabo ensinando outras pessoas a fazerem isso, a ponto de criarem uma rede de solidariedade, o nós-nacionais.
2.1) Se eu tomo o país do outro como se meu lar em Cristo fosse, então eu acabo criando outros tipos de nós-nacionais.
2.2) Esses nós são diferentes uns dos outros em razão das circunstâncias, da língua e da cultura - o que há em em comum é o senso de tomarem esses lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de irmos para a pátria definitiva, que se dá no Céu.
2.3) Se amamos e rejeitamos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamentos, então esses nós diferentes podem ser estreitados, tal como se faz enxertia em plantas, de modo a melhorar sua eficiência produtiva.
3.1) Eu me torno uma referência, uma espécie de construtor de pontes ou de redes, pois vou criando nós diferentes a ponto de esses se estreitarem ainda mais.
3.2) Eis aí as internacionidades, pois o senso de tomar vários países como um mesmo lar em Cristo pode ser partilhado. E é dividindo que se multiplica.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de março de 2019.
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