Pesquisar este blog

segunda-feira, 4 de março de 2019

A verdade sobre a negociação

1.1) Negociação implica mortificação. Você precisa matar a si mesmo de tal maneira que as exigências do outro sejam também suas próprias, a ponto de ambos amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

1.2) Trata-se, pois, de uma espécie de conversão. Não se trata de meu interesse estar sujeito ao do outro nem o dele ao meu - trata-se do fato de que ambos nos sujeitamos ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de que devemos amar uns aos outros tal como Ele nos amou - e isso é, portanto, mútua mortificação, a ponto de servir de base para a mútua assistência e mútua santificação através do trabalho, a ponto de isso levar à concórdia entre as classes.
2) Se justiça implica ver a verdade contida nas relações humanas, então é preferível que se concilie o interesse das partes em conflito a se dizer terminativamente o direito que a cada um cabe.

3.1) Num mundo onde a cruz de Cristo é sistematicamente retirada dos tribunais, os advogados, por conta de seu fetiche pela jurisdição, se tornam mercadores da morte.

3.2.1) Quanto mais houver ativismo, maior a demanda por esse mercado da morte, onde o juiz se torna legislador, a ponto de o sangue de inocentes estar em suas mãos.

3.2.2) E quanto mais sangue derramado, mais impossível fica essa gente imitar a Pilatos, pois não dá para lavar as mãos com tanto sangue derramado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2019.

Nenhum comentário:

Postar um comentário