1) Na oração de São Francisco de Assis, há um trecho que diz o seguinte: onde houver discórdia, que eu leve a união.
2) Se o homem enquanto animal que mente imagina comunidades onde irmão enxerga irmão como uma imagem distorcida de um mesmo espelho, a ponto de servir liberdade com fins vazios, então aquele que prova do sabor das coisas a ponto de conservar o que é conveniente e sensato tomará dois ou mais países como um mesmo lar, criando pontes que levem à união, fundada na missão de se servir a Cristo em terras distantes.
3) Se o liberalismo levou à dúvida, então o nacionismo levará a fé.
4.1) Quem busca o poder quer ser compreendido por todos os que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade - por isso, tal pessoa compra os apoios por meio do toma-lá-dá-cá; quem busca tomar dois países como um mesmo lar em Cristo busca compreender a história, a ponto de entender por que as coisas se deram desse modo.
4.2.1) Se a secessão se deu por motivos injustos, por traição ao Crucificado de Ourique, então aquele que toma dois ou mais lugares como um mesmo lar em Cristo buscará restaurar a unidade criada por força dessa missão, visto que Cristo quis um império para Si de modo que Seu Santo Nome fosse publicado entre as nações mais estranhas.
4.2.2) Não foi à toa que os franciscanos também contribuíram para a construção do império cristocêntrico universal pensado em Cluny - e a base prática desse projeto espiritual é tomando dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 5 de março de 2019 (data da postagem original).
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