1.1) Quando você pede alguma coisa emprestada a alguém, você fala o seguinte: "eu juro que te pago daqui a dois ou três meses".
1.2) Esse pagamento, além da restituição do valor emprestado, tem também um prêmio por força da produtividade desse empréstimo - uma forma de gratidão, por força da lealdade, uma vez que as pessoas estão amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, uma vez que a vida eterna, o bem futuro, está sendo preferido aos bens presentes.
2.1) Se outras pessoas fazem a mesma coisa, a ponto de se tornar um hábito, então o juro se torna plural - eis os juros.
2.2) O fundamento disso é a lealdade sistemática, a legitimidade. Alguém se santificou através do trabalho e tem capital disponível de modo a ajudar a quem deseja organizar uma atividade econômica organizada, de tal maneira a se santificar através dela e fazer o país ser tomado como um lar por força disso.
3.1) Como essas coisas se tornam rotineiras, costumeiras, isso está integrado ao mores. Por isso mesmo é capitalização moral, a ponto de se tornar uma norma ética e assim virar lei que se dá na carne.
3.2) E quem a violar precisa ser punido através da lei, que deve proteger esse bom costume da comunidade de pessoas que tomam o país como um lar em Cristo por força disso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de março de 2019 (data da postagem original).
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