1) Certa ocasião, eu havia dito que é preciso trocar a caricatura do nacionalismo pela poesia do nacionismo.
2.1) Quando se toma um país como um lar em Cristo, por conta da missão de se servir a Ele em terras distantes, o eu-nacional se torna uma espécie de eu-lirico.
2.2) Se eu me santifico através do trabalho e descubro os outros de modo a servi-los tal como serviria ao Cristo necessitado, ao Cristo-mendigo, então eu acabo ensinando esta pessoa a tomar o país como um lar em Cristo por força disso.
2.3.1) Se nós amamos e rejeitamos as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento, então nós temos o nós-nacionais, uma vez que a verdade é objetiva - ela não precisa ser minha ou dele para ser nossa.
2.3.2) Como o exemplo arrasta, mais gente aprende a tomar o país como um lar por força disso, a ponto de esses nós se estreitarem e ficarem cada mais apertados, mais difíceis de serem desatados, por força da lealdade, da legitimidade. Eis a solidariedade.
3.1) O apostolado do exemplo, fundado na santificação através do trabalho, é uma das coisas mais belas a serem cantadas.
3.2) Por isso que o nacionismo é poesia na forma de atos - e esses atos precisam ser descritos em palavras, a ponto de dar causa a um discurso poético.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de março de 2019.
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