1.1) Se a economia nasceu da experiência prática acumulada por mercadores ao longo dos séculos, então aquele que faz filosofia a partir desse conhecimento acumulado precisa ser necessariamente um mercador, a ponto de ter um conhecimento total acerca do que faz, uma vez que é preciso se colocar no lugar do outro de modo a poder meditar de forma realista acerca do problema e viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.
1.2) Somente um filósofo tem condições de coordenar os esforços da sociedade porque ele tem o conhecimento do todo. E para o economista ter o conhecimento de seu campo, ele precisa reunir em todo de si as qualidades de filósofo e mercador - qualidade rara, se observamos as biografias dos principais pensadores econômicos.
1.2) Somente um filósofo tem condições de coordenar os esforços da sociedade porque ele tem o conhecimento do todo. E para o economista ter o conhecimento de seu campo, ele precisa reunir em todo de si as qualidades de filósofo e mercador - qualidade rara, se observamos as biografias dos principais pensadores econômicos.
2) Muitos dos mercadores foram homens práticos e nunca foram filósofos. Por outro lado, Adam Smith foi filósofo, mas nunca foi mercador. Todos os economistas em geral foram homens que passaram suas carreiras na academia ou no governo, a ponto de não terem nenhuma experiência como mercadores. Todos eles foram homens de gabinete, mais presos à abstração - nunca chegaram a abordar problemas práticos ou mesmo problemas morais inerentes ao seu caminho profissional.
3.1) Até agora eu não conheço um que tenha realizado bem as duas funções: de conciliar a praxe mercantil com a experiência filosófica. Isso dependerá do surgimento de um gênio que invente uma profissão que una essas duas pontas, uma vez que não houve tal casamento, ao longo da história.
3.2) Nesse ponto, a economia se libertará da crematística e passará a estar mais ligada ao campo da filosofia da lealdade, a ponto de trocar a riqueza como sinal de salvação, fundada no ouro, pela ética fundada na santificação através do trabalho, o que é essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, a ponto de preparar a todos para a pátria definitiva, que se dá no Céu, pois esta dará ensejo a uma boa e santa vida.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 4 de março de 2019 (data da postagem original).
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