1.1) Eu tenho curso superior (eu me formei em Direito no Brasil). E eu me recusaria a exercer um trabalho que não é condizente com a minha formação.
1.2) Se os canadenses estivessem realmente interessados na minha ida para lá, eles precisariam me ensinar tudo que um advogado precisaria saber sobre as leis de lá de modo que eu possa exercer minimamente minhas funções lá. E isso pede pelo menos uns 3 ou 4 anos de treinamento. Isso pode ser feito num cursinho preparatório para concurso público, nos moldes de um Glioche, não numa faculdade, dado que já tenho curso superior. Não seria preciso revalida, pois quem me conhece sabe se eu aprendi ou não bem a lição.
1.3.1) Esse programa de imigração não pode se dar no âmbito impessoal da administração pública, como fazem hoje em dia.
1.3.2) Recenseadores do IBGE, pagos a peso de ouro pelo governo canadense, teriam de bater de porta em porta fazendo levantamento de cada domicílio no Brasil e conhecendo a realidade de cada domicílio de modo que consigam encontrar gente que possa aproveitar bem a oportunidade de ter uma vida digna em outro país. E isso é algo extremamente complexo, dado o tamanho do Brasil.
1.3.3) Esses programas de fomento do senso de se tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo pedem governos pessoais, onde o Rei é vassalo de Cristo - do contrário, esses programas não passam de uma tentativa de substituir a população nativa pela população estrangeira nos chamados trabalhos sujos - e isso é engenharia social, coisa revolucionária. Essas coisas não podem se dar na abstração, coisa que leva a quantificação de dados, o que é essencial para se apurar estatisticamente as coisas.
2,1) A cultura do mundo é a do nacionalismo e não a do nacionismo, coisa que pede que o Estado se sujeite ao que a Igreja Católica ensina. Nacionalóides débeis mentais podem falar que, como advogado, estou roubando a vaga de um nacional, mas é melhor que um Toffoli canadense fique desempregado mesmo.
2.2) Quem me conhece sabe que sou sério e faço um trabalho sério. Não exerço a advocacia justamente porque não há condições de ser honesto em minha profissão no Brasil. Por isso que virei escritor - não me corrompi.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de março de 2019.
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