1.1) Se tivesse um curso de Direito e desse aulas de Direito Constitucional, Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado, os interessados comprariam o ingresso para assistir a aula daquele dia.
1.2) A aula é uma mostra de conhecimento a quem deseja realmente aprender - ela não é um espetáculo. E uma mostra de estudo sério atrai alunos ouvintes sérios. Se tivesse uma máquina de ingressos, as aulas de Direito Constitucional seriam abertas aos portadores do ingresso verde, as de Direito Internacional Público aos portadores do ingresso azul e as de Direito Internacional Privado para quem fosse portador do ingresso amarelo
2.1) O encontro do aluno com o professor deve ser livre. Quando aluno e professor são conhecidos, aí eu penso que uma mensalidade deve ser cobrada, pois ensino privado deve ser reservado. E mensalidade implica compromisso, lealdade - coisa que se dá no âmbito privado.
2.2) Haveria turma para os que estão começando, turmas para quem estivesse no nível intermediário e turmas para quem estivesse no nível mais avançado. Caberia ao aluno, através de um profundo exame de consciência, saber se está à altura daquilo que está sendo ensinado.
3.1) De nada adianta o aluno vir para a sala de aula se ele não se sente pronto para receber aquilo que está sendo ministrado.
3.2) Afinal, como ele vai ser ouvinte, se ele não tem base? E a melhor forma de conseguir base é conversar com o professor da disciplina e ter aulas particulares com ele.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de março de 2019.
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